O último clássico entre os times de Flamengo e Botafogo, pelo Campeonato Carioca 2007, no último domingo, foi marcado pelos protestos de ambas as torcidas que, num gesto de humanidade e revolta, pediram Justiça para a família do pequeno João Hélio, que foi arrastado por mais de sete quilômetros no carro de seus pais, veículo que acabara de ser assaltado por bandidos maiores e menores de idade. O crime chocou o Brasil e, assim como as duas torcidas cariocas, resolvi colocar a mensagem “Justiça, Justiça, Justiça” no meu MSN.
A colega Sandra Santos (foto), famosa jornalista de Porto Velho e uma das mais talentosas apresentadoras e radialistas que já vi na vida, ao saber do que se tratava minha mensagem, foi enfática: “Sabe quando a violência vai começar a diminuir? Quando os hipócritas deixarem, de existir. E isso não acontecerá”.
Sandra, num súbito acesso de revolta, fez um desabafo que, a meu ver, tem tudo a ver. Para ela, a violência vem crescendo no país por conta da demagogia latente em todos os cantos e esferas da sociedade e a música é uma das que mais faz essa veterana radialista ficar enojada com alguns artistas que, em seu sucesso, exaltam a utilização gratuita de drogas e, logo adiante, têm a cara de pau de ir à televisão pedir paz e amor, numa cara de pau deslavada.
“...quando os pseudomoralistas e donos da razão deixarem de pensar que a maconha não faz mal algum e que maconha é coisa de gente intelectual, como se artista é quem soubesse das coisas. Ora, uma coisa puxa a outra. Quem fuma maconha dá uns pegas na cocaína e quem dá uns pegas na cocaína e na maconha está contribuindo para o aumento da violência”, diz a morena.
Sandra, portanto, acredita que não adianta fazer discurso demagógico, pois “quem é vítima da violência alimenta ela”.
Sandra Santos menciona o ex-vocalista da banda Planet Hemp, Marcelo D2, como um exemplo claro da hipocrisia musical, pois o mundo sabe que, por várias vezes, o Planet Hemp teve seus shows proibidos pela Justiça porque fazia apologia à maconha e seu público sempre era formado, boa parte, por menores de idade.
“Aquele filho da p... ensina os adolescentes a fumar maconha e agora o filho dele está tocando com ele. Porque ele não chama a banda dele de Planeta Maconha e coloca o filho para cantar?
Ela cita ainda o medalhão pop/polêmico Lobão para exemplificar o câncer musical que amplia a cultura do ilícito. “Esses desgraçados ensinam nossos filhos a fumar maconha dizendo que ela é um barato, mas esquecem que eles (os artistas) não serão chamados de caretas assim como quem compra 1 grama e, em seguida, será o responsável pela compra de outra arma que irá parar na mão de uma outra pessoa que vai te assaltar e, quem sabe te matar. A violência é fruto de uma cadeia de acontecimentos criada, muitas vezes, pela demagogia de alguns artistas que só prestam para ganhar dinheiro em cima da ingenuidade das pessoas”, finalizou a jovem.
Alguém discorda?
A colega Sandra Santos (foto), famosa jornalista de Porto Velho e uma das mais talentosas apresentadoras e radialistas que já vi na vida, ao saber do que se tratava minha mensagem, foi enfática: “Sabe quando a violência vai começar a diminuir? Quando os hipócritas deixarem, de existir. E isso não acontecerá”.
Sandra, num súbito acesso de revolta, fez um desabafo que, a meu ver, tem tudo a ver. Para ela, a violência vem crescendo no país por conta da demagogia latente em todos os cantos e esferas da sociedade e a música é uma das que mais faz essa veterana radialista ficar enojada com alguns artistas que, em seu sucesso, exaltam a utilização gratuita de drogas e, logo adiante, têm a cara de pau de ir à televisão pedir paz e amor, numa cara de pau deslavada.
“...quando os pseudomoralistas e donos da razão deixarem de pensar que a maconha não faz mal algum e que maconha é coisa de gente intelectual, como se artista é quem soubesse das coisas. Ora, uma coisa puxa a outra. Quem fuma maconha dá uns pegas na cocaína e quem dá uns pegas na cocaína e na maconha está contribuindo para o aumento da violência”, diz a morena.
Sandra, portanto, acredita que não adianta fazer discurso demagógico, pois “quem é vítima da violência alimenta ela”.
Sandra Santos menciona o ex-vocalista da banda Planet Hemp, Marcelo D2, como um exemplo claro da hipocrisia musical, pois o mundo sabe que, por várias vezes, o Planet Hemp teve seus shows proibidos pela Justiça porque fazia apologia à maconha e seu público sempre era formado, boa parte, por menores de idade.
“Aquele filho da p... ensina os adolescentes a fumar maconha e agora o filho dele está tocando com ele. Porque ele não chama a banda dele de Planeta Maconha e coloca o filho para cantar?
Ela cita ainda o medalhão pop/polêmico Lobão para exemplificar o câncer musical que amplia a cultura do ilícito. “Esses desgraçados ensinam nossos filhos a fumar maconha dizendo que ela é um barato, mas esquecem que eles (os artistas) não serão chamados de caretas assim como quem compra 1 grama e, em seguida, será o responsável pela compra de outra arma que irá parar na mão de uma outra pessoa que vai te assaltar e, quem sabe te matar. A violência é fruto de uma cadeia de acontecimentos criada, muitas vezes, pela demagogia de alguns artistas que só prestam para ganhar dinheiro em cima da ingenuidade das pessoas”, finalizou a jovem.
Alguém discorda?
2 comentários:
Ola
Sandra
Concordo plenamente com as suas colocações, nosso Pais esta vivendo uma das piores crise politica administrativa, onde de tudo acontece e ninguem e punido.
Se a maconha fosse legalizada o usuário da mesma não iria ajudar o trafico nem a violencia de qualquer forma,mas como não é legalizada o usuário não tem outra forma de fumar não sendo recorrer ao trafico,o que é lamentavel,não é porque uma pessoa fuma maconha que ela não quer ver o país crescer e querer paz para o próximo. Respeito a todos.
Postar um comentário