Definitivamente enfrentar uma fila em qualquer agência do Banco do Brasil instalada em Porto Velho é um teste dos limites da paciência humana. Em mais uma empreitada em busca de receber os malfadados caraminguás daqui e dali, novamente tive que passar por um teste de fogo em um ambiente tomado pela humilhação que os banqueiros e bancários impõem aos seus usuários e clientes. É horrível ter que passar quase (ou mais de) duas horas seguidas em pé, somente para passar pouco mais de dois minutos na boca do caixa. Toda vez é assim: Você entra num lugar quente, lotado de gente numa fila que não pára de crescer (mas pára de andar o tempo todo) e não se sabe nunca quando algum desgraçado da instituição vai aparecer para resolver o problema da falta de caixas (os funcionários). É terrível e, com a demora, começa o bate boca entre pessoas e bancários, pessoas irritadas, com os nervos à flor da pele. No horário de almoço a coisa piora, pois os poucos caixas que ainda trabalham, começam a se revezar para ir “pegar o rango”. Assim, o que parecia ser ruim fica muito pior e a revolta das pessoas que estão há horas esperando por um simples atendimento aumenta consideravelmente. Logo o clima fica tão pesado que as pessoas começam a gritar e exigir que alguém faça algo, que novos empregados sejam contratados para o atendimento e que isso não se repita. Perda de tempo! A fúria coletiva começa e os caixas ficam sob ameaça de serem vítimas de um quebra-quebra generalizado. Mulheres feias, homens barrigudos e mal arrumados (e com o som de velhos rabugentos e grandes crianças de colo ao fundo) arrotam a cólera e prometem fazer algo para chamar a atenção. Mas, ainda assim, ninguém aparece com a solução e, novamente, mais uma manhã e um início de tarde vão embora sem que o problema seja declarado resolvido.
É realmente de dar ódio! Cada vez que vou ao Banco do Brasil eu saio de lá com a vontade de sair como o personagem William Foster (Michael Douglas) em “Um Dia de Fúria”, de 1993. É que esses probleminhas do dia a dia, quando em excesso, podem transformar o cara mais amável do mundo num “serial killer” de uma hora pra outra.
Juro que vou comprar um taco de beisebol e uma escopeta para mim da próxima vez que for ao BB... e que Deus tenha piedade de mim e das pessoas.
É realmente de dar ódio! Cada vez que vou ao Banco do Brasil eu saio de lá com a vontade de sair como o personagem William Foster (Michael Douglas) em “Um Dia de Fúria”, de 1993. É que esses probleminhas do dia a dia, quando em excesso, podem transformar o cara mais amável do mundo num “serial killer” de uma hora pra outra.
Juro que vou comprar um taco de beisebol e uma escopeta para mim da próxima vez que for ao BB... e que Deus tenha piedade de mim e das pessoas.
Um comentário:
Só uma correção: a humilhação, o mau atendimento e as filas não são impostas por banqueiros e bancários aos usuários e clientes, mas por banqueiros aos bancários, usuários e clientes. Porque os bancários reclamam das filas e do acúmulo de serviço tanto quanto os usuários, e apesar de sucessivas campanhas salariais que reivindicam a contratação de mais funcionários, os dirigentes agem como se o problema simplesmente não existisse. E ainda exigem cada vez mais metas de vendas de produtos e serviços.
Agora, também não adianta cruzar os braços ou reclamar gritando na agência. O que faz diferença, e acredite, faz mesmo, são duas coisas: Ouvidoria e denúncia BACEN. Experimente mobilizar algumas pessoas da fila pra fazer uma simples ligação e registrar a reclamação e veja o que acontece.
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