terça-feira, fevereiro 27, 2007

Notícias de última hora

Alguém aí sabe explicar por que a gente lê uma notícia bomba num site e num outro de mesma envergadura nós não vemos uma linha sequer? Dãããã!!!? Por que o céu é azul?

Temos três notas novas no blog. Confiram descendo a barra de rolagem aí do lado, na tela do navegador. Dããããã!!!

Quebrou pro lado mais fraco, de novo...

Por falar nisso, a imprensa local (tanto a impressa como a eletrônica) me surpreende cada vez mais. Até ontem se falava em corrupção, mar de lama na Assembléia, TJ, prisões, Polícia Federal, folha paralela, mensalinhos, fantasmas e toda sorte de denúncias contra os recentes ex-poderosos. Agora, com a chegada do reino do genérico de Roberto Justus, ninguém mais fala nada a respeito de uma suposta regalia de auxílios dada aos novíssimos deputados logo nos primeiros dias da 7ª Legislatura. O que aconteceu? Amnésia ou simplesmente mordaça com a figura de uma (ou mais) Garoupa?

Tá, tudo bem... já sabemos mas, como a imprensa não pode ficar sem um assunto “bombástico”, quem paga o pato agora é o presidente da Câmara de Vereadores, Hermínio Coelho, que juntamente com demais vereadores, assinou uma resolução que aumenta de 200 para 500 litros mensais a cota de combustível para cada gabinete.

Não que eu defenda reajustes para políticos, mas descarregar toda essa cólera num homem que, se comparado aos demais políticos da Assembléia Legislativa (passada e nova) seria como um cidadão da pequena cidade de Lilliput (As Viagens de Gulliver) diante de um gigante da estória de João e o Pé de Feijão? Pegaram para Cristo o modesto edil - que antes era cobrador de ônibus - só para abafar alguns novos escândalos que “ninguém quer comentar”, não é?

É isso ou a explicação estaria na fome de pegar uma boa fatia do bolo chamado verba de publicidade oficial do Legislativo Municipal? Não acredito, pois o bolo não passa de um brigadeiro que, se descontados alguns impostos, não chega aos R$ 15 mil.

Ei, foi mal!

As noites têm sido mais longas e turbulentas para mim nos últimos dias e o cotidiano deste repórter está cada vez mais sombrio por conta de tantos “elogios” que tenho recebido de alguns leitores deste blog, tudo por conta de uma singela nota citando alguns menos agraciados pela deusa Afrodite (deusa da beleza e da paixão sexual) fotografados no desfile do Galo da Meia Noite. Honestamente, jamais pensei que os queridos leitores dotados de menos aceitação social seriam tão unidos. Desceram a lenha em mim e a cada dia chegam novos “comentários” a meu respeito. Agora estão dizendo que eu faço parte dos “adeptos do ilícito”. Em nome de Deus, sejam mais justos e criativos, pelo menos isso. Não quis ofender a ninguém, não citei nomes tampouco apontei alguém. Além disso, vocês feinhos são importantes sim, são tudo o que os demais precisam, afinal, o que seria dos belos se não existissem os feios? Vamos dar esse assunto por encerrado, pois têm coisas mais importantes para se discutir, ou não acham? Não? E eu é que sou o narcisista?

William Wallace

O título acima descreve um grande guerreiro do cinema que lutou, lutou e lutou contra o imperialismo da Inglaterra até ser mutilado em praça pública, somente pelo objetivo pleno da liberdade (Coração Valente). Apesar de ser muito apelativo e até sem necessidade de ser utilizado agora, vamos lembrá-lo aos cidadãos que têm o nome de Mário Calixto tatuado na bunda e que estão me atacando (sem se identificar, logicamente) nos comentários que o blog permite.
Estão dizendo que saí por vagabundagem, por ser beberrão e o exemplo máximo de tudo aquilo que um patrão detesta.
Ora, não sou vagabundo, pois ainda trabalho dignamente, até mais do que antes, quando eu tinha que agüentar alguns semianalfas babando nos testículos do homem. Minha dignidade e hombridade não foram vendidas, senhores e senhoras puxa-sacos.
Me chamem do que quiser, mas jamais poderão me chamar de bajulador, pois não fui eu que tive, por várias vezes, que subir naquela sala do segundo piso do palácio gráfico da Avenida Tiradentes para ter que abaixar as calças e levar com “areia”... e depois ainda ter que elogiar o chefinho. Afinal de contas, que tipo de sentimento é esse que vocês têm? Síndrome de Estocolmo ou um masoquismo doentio?
Como disse William Wallace: “Liberdade!”.

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Quanto maior o tamanho, maior a queda

Ora, ora, ora, vejam só... a imprensa virou notícia

Parece que, definitivamente, a comunicação jornalística se tornou o centro das atenções, tomando-se em consideração todos os fatos que vêm sendo explanados nas últimas doze semanas na mídia eletrônica e impressa, as grandes fontes de notícias para a maioria da população que prefere se adequar ao jornalismo dinâmico.

Talvez ninguém esteja entendendo isso, mas explico: O rádio e a tevê, queiram ou não, alcançam mais do que nós, humildes jornalistas de internet imaginamos.

Hoje, vemos um festival de ataques a um empresário do ramo que jamais se importou com seu quadro de funcionários, apenas com ganho pessoal: Mário Calixto Filho, o mesmo babaca que reunia os funcionários de sua Redação sem ao menos conhecer quem era cada um dos jornalistas, apenas os seus tradicionais “capachões”, gente que o enchia de orgulho por suas bajulações teatrais.

Vemos hoje Rubens Coutinho atacá-lo sem dó nem piedade por conta das supostas “ciladas” que fizeram do O Estadão do Norte um dos jornais mais “conhecidos” do Norte brasileiro.

Mas Rubens Coutinho já foi funcionário de Mário Calixto e sabe decifrar toda a estratégia suja, sórdida e sorrateira do ex-vendedor de tapetes, coisa que o imperialista emergente Everaldo Fogaça jamais saberia se não fosse por conta de uma parceria que mais parece o ventríloco e o boneco.

Mas, apesar de quem questionar Mário Calixto hoje ser um indivíduo à beira da linha tênue entre o bom e o mau jornalismo (e ele até abusa disso), não se pode esconder o fato de que o mineiro com cara de vilão de novela mexicana ser um dos oráculos da extorsão moral, da desmoralização do jornalismo sério que um dia eu acreditei existir.

Não é revanchismo, não é vingança. Sou pequeno demais para isso, embora saiba que incomodo, mas é uma realidade pura, clara e transparente: O jornal O ESTADÃO DO NORTE, a última fonte de ganhos pessoais de Mário Calixto, está desmoronando e se seus funcionários não saírem a tempo, cairão com ele, sem direito a nada... ou vocês esqueceram que quem manda na Justiça Trabalhista de Rondônia é a família Calixto?

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Mais do mesmo

A nota divulgada pelo Governo do Estado afirmando com todas as letras que o jornal Folha de Rondônia tem mais circulação do que os veteranos Diário da Amazônia e Estadão do Norte até que não me surpreendeu. É claro que a afirmação é meio vazia, mas pelo menos eu garanto que em termos de qualidade e circulação o Diário da Amazônia ainda é insuperável. O Estadão, como todo mundo tá careca de saber, há muito tempo deixou de ter correspondentes no interior e atualmente só chega nas principais cidades de Rondônia. O interiorzão falado tá esquecido por esse gigante da comunicação. Por falar nisso, qualidade é uma coisa que faz tempo não se vê no jornal de Mário Calixto, situação criada por manter a idéia de que os puxa-sacos são mais importantes do que os talentosos.
Fora isso, a nota do governador até que não mente muito, mas deixa a desejar.

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

A revolta das meméias

Sabe-se lá quem anda fuçando este blog e descendo a lenha em mim - nos comentários - porque fiz referências a algumas fotos de gente basicamente "fora dos padrões de estética aceitável", mas dá para acreditar que, de alguma forma, a carapuça serviu e muito bem. Bom, como não sou de passar nada tão ofensivo em branco, principalmente quando esses possíveis feinhos (as) não se identificam e me atacam de forma covarde, aí vai mais uma resposta:
1) Não apontei nem julguei ninguém pela feiura, mas pelo excesso dela;
2) Eu bebo sim e estou vivendo... tem gente que não bebe e está morrendo. E ainda bebo pagando com meu dinheiro. Danem-se!
3) Jornalisticamente falando? Por acaso eu ofendi algum jornalista pela feiura? Danem-se 2!
4) Alcoólatra e viciado em cocaína? Putz! Forçaram mas, mesmo que fosse verdade, garanto que eu poderia parar a qualquer momento. Já você que fez esse comentário, só resolveria seu problema nascendo de novo pois, vai ser feio assim lá no Afeganistão!

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Meu Pai eterno!

Tudo bem que no carnaval vale tudo, mas exagerar em algumas coisas é abuso. Estou me referindo ao excesso de gente feia que foi fotografada por um site local no recente desfile do Galo da Meia Noite. Com mais de 300 fotos, acho que somente umas dez se salvavam. O resto era tudo de gente feia ou, particularmente, medonha. Não sou nenhum Deus grego para ficar julgando as pessoas pela beleza, mas ficar enaltecendo a feiura do nosso povo é algo inexplicável. Espero que isso não volte a acontecer, principalmente porque fotos na internet chegam a qualquer lugar do mundo. Vamos fazer bonito, minha gente.

TOP 10: Prêmio Miro Costa para As Melhores Companhias para a Folia 2007


O carnaval é uma festa popular muito conhecida por conta da facilidade em se conhecer pessoas novas e até mesmo iniciar um relacionamento futuramente duradouro. No entanto, como um bom folião (embora bastante enferrujado comparado a festas anteriores), quero deixar claro que nem só de beijo na boca e “vuco-vuco-vuco-vuco” se faz a folia momesca. Para sair às festas, tem que se ter amigos que podem lhe proporcionar bons momentos de conversa e papo furado. Na profissão em que atuo existem personalidades que fazem a gente gostar de ser jornalista, nem que seja por algumas horas. São lorotas, mentiras cabeludas, intrigas, bom humor e muita, mas muita bebida alcoólica. Alguns deles são tão bons que ainda assumem todas as despesas da bebedeira e, como se sabe, jornalista que se preza adora o goró em larga escala. Então aí vai mais um serviço de inutilidade pública para os colegas da imprensa. Apresento agora, na minha modesta opinião, os melhores companheiros para a biritagem nesta grande festa de pierrot’s e columbinas. O nome do prêmio, é claro, vai para o meu “parceiro” de cachaçada, Miro Costa, do Detran.

10º – Paulo Ricardo (O Estadão do Norte)
O meu antigo parceiro de biritagem tem se mantido, ultimamente isolado deste nobre escriba, não se sabe o por que até agora. No entanto, faz parte merecida neste certame pois, embora ainda mantenha a velha estratégia do “vou ali e já volto” (e todo mundo sabe que ele não volta), é um boêmio que mantém o equilíbrio mesmo quando está envolvido no clima das palhaçadas e gozações da vida alheia. Juntar nós dois numa mesa de bar é garantia de que, quem passar por perto da gente e se apresentar com algum defeito, vai ser ridicularizado. Que o diga os mendigos pedintes do Centro da cidade;

9º – Marcos Henrique “Tóia” (O Observador)
O meu “cumpádi” (ele é padrinho da minha filha Rebecca) é conhecido por ter um bom papo gerado por um conhecimento pleno de quase tudo desta vida. Em critérios musicais, é quase imbatível. Apesar de ter abandonado de vez o perfil do “bon vivant arruaceiro”, Tóia mantém a simpatia exacerbada por conta de conhecer da mais alta autoridade ao mais molambo dos mendigos. Por conhecer tanta gente (e ser conhecido), o cara conta com um carisma indiscutível, principalmente do metié boêmio da cidade. Lealdade com os amigos é outro ponto forte do “cumpádi”.

8º – Adércio Dias (Sintero)
O veterano jornalista é um dos mais queridos colegas entre todos os segmentos da imprensa local. Essa glória é devida ao seu comportamento equilibrado mesmo em bebedeiras homéricas que Porto Velho proporciona. Com um bom papo e experiência em todas as áreas do jornalismo, Adércio representa o clima de harmonia entre uma categoria reconhecidamente desunida. O melhor é que, se você não tem o dinheiro do táxi, ele sempre dá aquela carona para evitar que os companheiros apanhem das esposas após uma longa pernada.

7º – Rondoniagora Enterprise (Ivonete, Gérson, Eliânio & Cia)
Você junta uma gata loira que canta como uma diva, o marido dela que é boa praça pra caramba e um aliado que sabe mediar o excesso de talentos e egos exaltados, e você tem um trio de boêmios que sabe curtir a vida sem comprometer a amizade com os colegas da imprensa. O melhor que junto do pacote sempre vem o super amigo Domingos, outro “mallandro” que não dispensa uma boa gelada. Satisfeito? Não? Então a Rondoniagora Enterprise oferece a você um bônus de gatinhas que sempre acompanham essas feras. É mulher bonita para não botar defeito.

6º – Luiz Carlos Ribeiro
O Luka Ribeiro é um dos caras que podemos dizer: “Esse é um amigo de verdade”. Vale a pena convidar esse mestre da simpatia e da lealdade, pois além de você ter um papo com uma cara super legal, inteligente e compreensivo, você ainda tem a chance de saber o que é gostar de beber com uma boa música ao fundo e gente bonita por todos os lados. A carona de volta pra casa é por conta e ainda vale um álibi perfeito para dar à “dona encrenca”.

5º - Sandra Santos
A escultural apresentadora e locutora entrou em definitivo na vida deste blogueiro há pouco tempo, mas já mostrou que merecia um lugar nesta lista ao exibir um comportamento de plena simpatia e respeito profissional. Apesar da morena não beber nada alcoólico, adora dançar, brincar, dar risadas e fazer rir. Sabe curtir a vida na medida certa e tem um gosto musical bem eclético. Aliás, quem não gostaria de beber acompanhado de uma deusa como esta?

4º – Batman e Robin (Nilsinho e José Hilde - Folha de Rondônia)
A referência à dupla dinâmica dos quadrinhos se dá por que os dois colegas do jornal governista sempre andam juntos. Nilsinho é o tipo “eu bebo sim e estou vivendo. Tem gente que não bebe e está morrendo”. Uma mesa com a cerveja gelada e uma outra de sinuca permitem que uma bebedeira com Nilsinho seja bastante agradável. Já José Hilde é do tipo “não bebo, mas não arredo o pé”. Bem humorado, coleguista de mão cheia e com um papo inteligente, você pode amanhecer na esbórnia que ele estará, do outro lado da mesa, dando risadas com a latinha de Coca Cola na mão.

3º – Luiza Archanjo (Diário da Amazônia e Incra)
Alguns deslizes (meus, é óbvio) fizeram com que a jornalista e ser humana certinha ficasse afastada deste repórter mas os orgulhos foram deixados de lado e logo a amizade sincera entre a gente voltou a reinar. Para quem duvida que já houve um relacionamento extremamente fraternal entre eu e a gatinha de óculos e cabelos de “molinha”, aí vai uma dica: Se você se separar de um casamento duradouro e precisar de um ombro amigo, uma cerveja gelada, uma boa conversa e algumas partidas de boliche, seus problemas acabaram... ligue para a Luiza Archanjo. Talvez seja a única amiga de verdade que eu tenha, pelo menos da minha parte. Com ela não tem erro (e não tem mesmo, pois ela te corrige na hora).

2º – Jorge Vásquez
Esse é o exemplo legítimo do boêmio rondoniense e do cara que faz a profissão de jornalista ser divertida. Bebe feito um desesperado, mas mantém uma amizade sincera com os colegas que adoram polemizar em textos bem humorados e recheados de alfinetadas. Qual jornalista não adoraria estar numa mesa de boteco com J. Vásquez pra falar mal da vida alheia e dar risadas sem se preocupar com o freezer que está secando? Pena que ele vive sumido e quando promete aparecer, dá uma de político em campanha. Brincadeiras à parte, é segundo lugar apenas por conta do que vem agora...

1º - Rubens Coutinho (TudoRondônia)
Rubinho, o “Precioso”, dispensa apresentações, mas ainda assim o farei. Reconhecido por ser um dos mais inteligentes seres humanos dentro da nossa profissão (e fora dela também), Rubinho representa o máximo da esculhambação bem humorada. Ele mesmo garante que fala mal dele mesmo. É, sem sombra de dúvida, a melhor pedida para você tomar umas e se acabar de dar risadas. O cara tem “tiradas” de cinema e ainda faz questão de explicar em detalhes o que cada termo significa. É o tipo de cara que diz “Perco o amigo mas não perco a piada”. Cinema, jornalismo, esporte, variedades, história, política, música, fofocas, intrigas e o escambau... com ele você fala de tudo e tem dor de barriga com o mestre do humor negro. Bebe cana até no café da manhã, mas ainda assim mantém o perfil do jornalista excelente, por isso é venerado, respeitado, amado e odiado. Seria loucura da minha parte se o “rolo compressor” da zombaria não estivesse no primeiro lugar. Só uma dica: Se vai beber com Rubinho, leve dinheiro, pois boas risadas custam alguns Reais... logicamente bem investidos.

Obs.:
Merecem ainda minhas reverências etílicas Leivinha Oliveira (O Estadão), Yalle Dantas (Seplan), Luciana Oliveira (TudoRondônia), Paulo Andreoli (Rondoniaovivo), Marcela Ximenes (RedeTV e Diário da Amazônia), Nara Vargas (Prefeitura), Eric Angelin (Viamazônia.com), Valbran Jr. (Diário da Amazônia), Robson Oliveira (agora, advogado), Roberto Kuppé (mesmo em Brasília), Sérgio Pires (Decom), Marcos Grutzmacher (Sinjor), Valmir Miranda, Maríndia Moura (TV Rondônia), Rubson Luiz (O Rondoniense), Carlos Henrique Ângelo (Dnit) e Gessy Taborda (Tribuna de Rondônia).

Mas na quarta-feira eu quero amanhecer lá na Praça Rondon, iá, iá...

Embora a última sexta-feira tenha sido considerada medonha para minha vida pessoal, para os demais porto-velhenses o clima de festa já era real. Naquela noite, a Banda dos Imigrantes começou a festa de Momo na Capital de Rondônia e deu sinal de que a folia deste ano deve ser uma das mais concorridas de todos os tempos.
É de dar medo o número de atividades festivas que acontecerão até a próxima quarta-feira, quando acaba o Carnaval.
Dizem que já são mais de 20 atrações para um público que adora festas. Obviamente não lembro de todas, até porque não sou do tipo que vive de folia. Apesar de os foliões não contarem mais com os saudosos bailes do Botafogo e Círculo Militar e este ano a família Camurça ter decidido não realizar o Carnaval da Praça, vejam a lista a seguir e me digam se não é muita zueira para o povão que vive reclamando de não ter dinheiro, emprego e ser ameaçado pela falta de segurança e perspectivas de um futuro melhor.

Banda dos Imigrantes (Desfilou na última sexta-feira, 09)

Até que o Dia Amanheça (Novo bloco, do bairro Mocambo. Desfilou no último sábado, 10)

Saio do 4 e Volto de 4 (Novo bloco, do bairro 4 de Janeiro, desfilou na quarta-feira, 14)

Galo da Meia Noite (Desfila nesta quinta-feira, 15)

Bloco do Alho (Desfila na sexta-feira, 16)

O Canto da Coruja (Desfila pelas ruas do Areal, também nesta sexta, 16)

Banda Do Vai Quem Quer (Sábado de Carnaval, 17, e abre oficialmente a folia na cidade, segundo decreto assinado pelo então prefeito Chiquilito Erse)

Bloco Rio Kayary (Desfila no Domingo, 18)

Bloco do Sintero (Desfila logo atrás do Kaiary, 18)

Arerê & Cia (Acho que desfila dois dias, inclusive no domingo, 18)

Accuneraa (Não sei do que se trata, ainda, mas sei que existe)

Pirarucu do Madeira (Fecha a folia com o desfile da terça-feira, 20)

Desfile das Escolas de Samba (Acontece no domingo e na segunda-feira, 18 e 19)

Carnaval da Quéops (Três noites)

Kabana’s (Três noites)

Devemos considerar ainda que este ano (parece) os blocos Tô Nessa (antigo BaréFolia) e Tô Nem Aí (do delegado Antônio Felício) não vão desfilar. Mas e se eles desfilassem?

Portanto, haja energia, disposição e dinheiro para investir nesse período de pura fantasia, alegria passageira e muita lascívia e exageros.
Dizem que o mês em que mais nascem crianças no Brasil é em novembro. Agora conte de novembro para fevereiro e verá que são nove meses. Por que será?
Bem, isso não importa. O que vale agora é curtir a festa com equilíbrio, bom senso e segurança, sem extrapolar nas despesas, bebedeiras e nas conseqüências da libido perturbadora.
Como diz a letra daquela música da Banda Do Vai Quem Quer: “... mas na quarta-feira eu quero amanhecer lá na Praça Rondon, ia, iá...”

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

A Justiça e a violência musical


O último clássico entre os times de Flamengo e Botafogo, pelo Campeonato Carioca 2007, no último domingo, foi marcado pelos protestos de ambas as torcidas que, num gesto de humanidade e revolta, pediram Justiça para a família do pequeno João Hélio, que foi arrastado por mais de sete quilômetros no carro de seus pais, veículo que acabara de ser assaltado por bandidos maiores e menores de idade. O crime chocou o Brasil e, assim como as duas torcidas cariocas, resolvi colocar a mensagem “Justiça, Justiça, Justiça” no meu MSN.
A colega Sandra Santos (foto), famosa jornalista de Porto Velho e uma das mais talentosas apresentadoras e radialistas que já vi na vida, ao saber do que se tratava minha mensagem, foi enfática: “Sabe quando a violência vai começar a diminuir? Quando os hipócritas deixarem, de existir. E isso não acontecerá”.
Sandra, num súbito acesso de revolta, fez um desabafo que, a meu ver, tem tudo a ver. Para ela, a violência vem crescendo no país por conta da demagogia latente em todos os cantos e esferas da sociedade e a música é uma das que mais faz essa veterana radialista ficar enojada com alguns artistas que, em seu sucesso, exaltam a utilização gratuita de drogas e, logo adiante, têm a cara de pau de ir à televisão pedir paz e amor, numa cara de pau deslavada.
“...quando os pseudomoralistas e donos da razão deixarem de pensar que a maconha não faz mal algum e que maconha é coisa de gente intelectual, como se artista é quem soubesse das coisas. Ora, uma coisa puxa a outra. Quem fuma maconha dá uns pegas na cocaína e quem dá uns pegas na cocaína e na maconha está contribuindo para o aumento da violência”, diz a morena.
Sandra, portanto, acredita que não adianta fazer discurso demagógico, pois “quem é vítima da violência alimenta ela”.
Sandra Santos menciona o ex-vocalista da banda Planet Hemp, Marcelo D2, como um exemplo claro da hipocrisia musical, pois o mundo sabe que, por várias vezes, o Planet Hemp teve seus shows proibidos pela Justiça porque fazia apologia à maconha e seu público sempre era formado, boa parte, por menores de idade.
“Aquele filho da p... ensina os adolescentes a fumar maconha e agora o filho dele está tocando com ele. Porque ele não chama a banda dele de Planeta Maconha e coloca o filho para cantar?
Ela cita ainda o medalhão pop/polêmico Lobão para exemplificar o câncer musical que amplia a cultura do ilícito. “Esses desgraçados ensinam nossos filhos a fumar maconha dizendo que ela é um barato, mas esquecem que eles (os artistas) não serão chamados de caretas assim como quem compra 1 grama e, em seguida, será o responsável pela compra de outra arma que irá parar na mão de uma outra pessoa que vai te assaltar e, quem sabe te matar. A violência é fruto de uma cadeia de acontecimentos criada, muitas vezes, pela demagogia de alguns artistas que só prestam para ganhar dinheiro em cima da ingenuidade das pessoas”, finalizou a jovem.
Alguém discorda?

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Notas novas

Búúúú!
Momento Espiritual volta à Assembléia Legislativa. Esse é o título de uma matéria que vi há algumas horas num site local. Ao ler o teor da matéria, percebi que não era o que pensava. Já estava imaginando que haveria sessões espíritas para acabar de vez com os fantasmas da Casa de Leis. Arre égua!

O médico e o monstro
O deputado Dr. Alexandre Brito parece que realmente comprou briga com alguns sindicatos, não se sabe o por que até agora. A única coisa que se sabe é que o médico que foi eleito aqui em Porto Velho deve ter tomado alguma fórmula que o transformou num monstro que cospe fogo contra sindicalistas. Mas, espere aí: O que um deputado estadual tem a ver com sindicatos? Não era para ele estar fiscalizando outras coisas? Esse médico faz um bem danado, não?

Tristeza, por favor vá embora...
Por falar em demissões, é caótica a situação de centenas de pessoas que foram literalmente “pro vinagre” após a canetada do novo presidente da Assembléia Legislativa. Ninguém esperava isso, principalmente quem estava ali todos os dias trabalhando. Mas, depois que foram identificadas as conversas escabrosas de negociatas entre os novos deputados, não se podia esperar outra coisa afinal, a corda sempre quebra do lado mais fraco.

O Aprendiz
O intertítulo acima sugere que Neodi Carlos gosta mesmo de imitar gente que adora demitir. Primeiro ele mandou pra rua um monte de gente sem nem mesmo ver quem trabalhava ou não, como fez o ex-governador José Bianco, que adorava um bom scotch. Mas já repararam que Neodi também tem certa semelhança com Roberto Justus? O jeito estiloso, os cabelos brancos e uma charmosa tirania que só engana o povão realmente fazem lembrar o mega ricaço que, num reality show conhecido, adora dizer: “Você está demitido!” Veja o que os votos de vocês, caipiras, fizeram.

A casa caiu 3
Voltando a falar de demissões... não, não vamos mais falar sobre esse assunto que incomoda tanta gente, não é mesmo?

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Jornalistas querem resgatar o Bloco das Piranhas

Um grupo de jornalistas de Porto Velho, liderados por Paulo Andreoli, começou a estudar um projeto de “reviver” o bloco de sujo mais antigo ao lado da Banda Do Vai Quem Quer. Trata-se do Bloco das Piranhas, tradicionalmente formado por jornalistas de Rondônia que saem no circuito da Banda travestidos de mulher.

Atualmente, além de Andreoli, compartilham da mesma idéia os jornalistas Marcos Henrique “Tóia”, Rondineli Gonzalez, Carlos Terceiro, Rosinaldo Machado (o presidente vitalício do bloco), Rubens Coutinho (o eterno vice-presidente), o fotógrafo Ney Cunha (que será a noiva do bloco para homenagear o saudoso Sérgio Valente), Rostand Agra, Lucivaldo Souza, Robson Oliveira, Nonato Cruz, Leivinha Oliveira, Paulo Ricardo, Marcelo Reis, Marcos Grutzmacher e a “troupe” de assessores de imprensa do Tribunal de Justiça, que nos últimos anos tem mantido acesa a chama do bloco mais irreverente e o único que tem a permissão do general Manelão para desfilar dentro da Banda.

P.S.: Trata-se apenas de uma brincadeira mas, infelizmente, tem gente que não sabe nada sobre nada neste mundo...

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Me formando em revolta plena

O que eu li ontem sobre a extensão do curso de Jornalismo da Unir de Vilhena para o campus de Cacoal poderia deixar muita gente feliz, principalmente àqueles que juram que jornalista é uma profissão valorizada e bem remunerada neste Estado. Mas eu não fiquei feliz! Primeiro porque se em Vilhena e em Cacoal o curso é aplicado gratuitamente pela faculdade federal, mesmo que de forma capengada, por que em Porto Velho, a Capital do Estado e localidade onde eu moro isso não acontece? Honestamente é uma notícia para tirar qualquer cidadão de sério, principalmente porque aqui está a maior população do Estado, os melhores e mais antigos jornalistas e também instalado o sindicato da categoria. Tudo bem que o Sinjor está tentando (finalmente) trazer o curso para a Unir daqui, mas a falta de interesse dos políticos e dos próprios postulantes à vaga de escribas é irritante. Cadê a droga do prefeito, dos representantes de empresas jornalísticas, da iniciativa privada e da sociedade em geral para exigir a imediata instalação do curso de Jornalismo para quem não pode pagar às malditas faculdades caça-níqueis? Enquanto isso, o Sinjor vive tentando enaltecer uma promoção fraudulenta para gente que poderia gostar de migalhas e esmolas feita pela Uniron. Com a Faro a situação é mais vexatória pois nem mesmo tem o seu curso reconhecido pelo Mec, como assim exaltam alguns enganados que passaram quatro anos esquentado as bundas naquela droga e agora sequer têm a garantia de assegurar o título de jornalista. Ora, façam-me um favor todos aqueles que não quiserem o curso de Jornalismo na Unir de Porto Velho: Vão pro inferno e levem toda sua família junto!!!!

terça-feira, fevereiro 06, 2007

Banco do Brasil agora tira de quem acaba de perder tudo

Não é só a questão das imensas e revoltantes filas que faz com que a população brasileira credite ao Banco do Brasil o título de pior instituição financeira. É que agora o BB também pratica a cobrança de taxas que deixariam a ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (a Martaxa Suplicy) , morta de vergonha.

São movimentações financeiras suspeitas e que nunca são bem explicadas para os correntistas e usuários comuns.

Um claro exemplo do que pode ser chamado de “imoral” e é abertamente colocado em prática pelo BB aconteceu com o jovem diagramador e micro empresário Aziz Rahal Neto.

Ele foi assaltado às 00 horas do último dia 27 de janeiro, em seu estabelecimento comercial – um restaurante – na zona Central de Porto Velho. Os três bandidos chegaram ameaçando a ele, sua mulher e mais três funcionários que já estavam fechando o estabelecimento. De lá, eles levaram todos os documentos da empresa e das pessoas assaltadas. De Aziz, além de documentos pessoais, levaram também talões de cheque e cartão de crédito.

Até aí poderíamos considerar mais um dos milhares de casos que aumentam as estatísticas de violência urbana da cidade. Mas Aziz pode ser considerado um homem assaltado duas vezes seguidas, mesmo não sendo pelas mesmas pessoas.

Ao ir para a agência da Presidente Dutra do BB, Aziz pediu para sustar os talões roubados e anular qualquer movimentação através de cheques e do cartão.

Só que, uma semana depois, quando foi buscar o cartão novo solicitado à época, o jovem de 24 anos teve a péssima surpresa de identificar, no extrato, o desconto de R$ 157, 50, referente a uma tal Tarifa Contra Ord., que seria relacionada ao serviço de anulação dos cheques.

“É um absurdo. Um abuso, uma imoralidade. Já tinha sido assaltado por bandidos e, logo adiante, fui assaltado por quem deveria proteger minhas finanças”, disse Aziz, revoltado.

Essa é apenas mais uma amostra do que o Banco do Brasil pode e vai fazer com você, brasileiro. Nessas horas, volto a dizer que daqui a pouco não tem como você seguir com sobriedade e não tomar uma atitude drástica e botar quebrando essas agências que mais parecem “indústrias do ódio alheio”.

Só mais um trago, por favor...


Em nenhum momento da minha vida pregressa me orgulhei de fumar desde os 13 anos de idade e, agora, beirando os 30, não o faço e nem planejo fazer. Sei, assim como o mundo inteiro, que o cigarro faz mal para a saúde e complica até mesmo minha vida social. No entanto, se tenho uma coisa que adoro fazer é enaltecer a minha personalidade forte, legítima e inabalável (a maioria das vezes). Portanto, se alguma mulher que supostamente faz parte de alguma suposta lista de pretendentes deste blogueiro estiver lendo este post, tenha a certeza, a partir de agora, que sou um fumante inveterado e, mesmo tendo um sonho de parar com esse vício algum dia, ainda não vou me dobrar a simples pedidos, sugestões ou até mesmo determinações para eu cessar esse autoflagelo tabagista. Vou parar quando eu assim o quiser. Quem manda em mim sou eu e não vou deixar de fumar por causa de ninguém. É como minha mãe sempre diz: “Gostem de mim do jeito que eu sou”. Se não for assim: “Próxima!”

Sintero, enfim

Não gosto de elogiar sindicatos, e o Sintero, que há anos vejo ter um suporte grande da mídia, nunca foi o meu favorito. No entanto, quero deixar bem latente aqui a surpresa agradável que estou tendo este ano com o sindicato comandado pela loira Claudir Mata, que agora lança um bloco carnavalesco com uma publicidade bem feita e a promessa de um desfile despojado e muito alegre. O abadá e toda a estrutura apresentada até agora mostram que o Bloco do Sintero pode ser um dos melhores e mais organizados da região. Esse parece valer a pena pagar pra ver.

Alegria tamanho família

Podem falar o que quiser, jogar confetes para os outros que são mais “inflamados” e dizer em alto e bom som que participa plenamente do que já é popular demais. A verdade é que o ensaio do bloco Rio Kaiary é, definitivamente, uma festa feita para a família, com segurança e músicas de bom gosto. O desfile do dia 18 de fevereiro deverá ser o mais redentor deste que já é considerado um bloco do “coração portovelhense”, mesmo sendo ainda muito novo.

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Um dia de fúria no pior banco do Brasil

Definitivamente enfrentar uma fila em qualquer agência do Banco do Brasil instalada em Porto Velho é um teste dos limites da paciência humana. Em mais uma empreitada em busca de receber os malfadados caraminguás daqui e dali, novamente tive que passar por um teste de fogo em um ambiente tomado pela humilhação que os banqueiros e bancários impõem aos seus usuários e clientes. É horrível ter que passar quase (ou mais de) duas horas seguidas em pé, somente para passar pouco mais de dois minutos na boca do caixa. Toda vez é assim: Você entra num lugar quente, lotado de gente numa fila que não pára de crescer (mas pára de andar o tempo todo) e não se sabe nunca quando algum desgraçado da instituição vai aparecer para resolver o problema da falta de caixas (os funcionários). É terrível e, com a demora, começa o bate boca entre pessoas e bancários, pessoas irritadas, com os nervos à flor da pele. No horário de almoço a coisa piora, pois os poucos caixas que ainda trabalham, começam a se revezar para ir “pegar o rango”. Assim, o que parecia ser ruim fica muito pior e a revolta das pessoas que estão há horas esperando por um simples atendimento aumenta consideravelmente. Logo o clima fica tão pesado que as pessoas começam a gritar e exigir que alguém faça algo, que novos empregados sejam contratados para o atendimento e que isso não se repita. Perda de tempo! A fúria coletiva começa e os caixas ficam sob ameaça de serem vítimas de um quebra-quebra generalizado. Mulheres feias, homens barrigudos e mal arrumados (e com o som de velhos rabugentos e grandes crianças de colo ao fundo) arrotam a cólera e prometem fazer algo para chamar a atenção. Mas, ainda assim, ninguém aparece com a solução e, novamente, mais uma manhã e um início de tarde vão embora sem que o problema seja declarado resolvido.
É realmente de dar ódio! Cada vez que vou ao Banco do Brasil eu saio de lá com a vontade de sair como o personagem William Foster (Michael Douglas) em “Um Dia de Fúria”, de 1993. É que esses probleminhas do dia a dia, quando em excesso, podem transformar o cara mais amável do mundo num “serial killer” de uma hora pra outra.
Juro que vou comprar um taco de beisebol e uma escopeta para mim da próxima vez que for ao BB... e que Deus tenha piedade de mim e das pessoas.