quarta-feira, dezembro 27, 2006

Top 10 - Prêmio "Trepa-Trepa" para as piores músicas (?) que Porto Velho ouve

Sem ter muito o que fazer e depois de uma intensa e medonha pesquisa na internet (haja saquinho para vômito) , resolvi colocar aqui uma parte do que há de pior no showbizz portovelhense. Sim, aqui estão listados dez dos piores lixos musicais que a grande massa local (e de outros municípios e Estados também) gosta de ouvir. É um verdadeiro banquete de imundície para essa gente que insiste em ser manipulada pela mídia mercenária. É claro que nessa lista caberiam inúmeras pérolas do lixo que se ouve e se vê no dia a dia, mas como o espaço é pouco e a minha paciência (e estômago) também não são tão generosos, aí vão as que eu mais conheço e que também são sugestões de colegas de trabalho. Se você duvida da má intenção dessas bandas que apelam para toda a sorte de lascívia gratuita, é só fazer uma rápida pesquisa nas páginas de letras musicais do Terra, que verão o naipe da qualidade musical imposta por esses cretinos. Destaque especial para a Banda Saia Rodada. Sangue de Jesus Cristo têm poder! Sai de retro!

10º - Cavalo Manco - Banda Calypso
9º - Garagem da Vizinha - Rio Negro e Solimões
8º - Risca Faca - Saia Rodada
7º - Furunfa - Calcinha Preta
6º - Dinheiro na Mão, Calcinha no Chão - Saia Rodada
5º - Tchaka, Tchaka na Mutchaka - Gaviões do Forró
4º - Vai Que Tá Gostoso - Saia Rodada
3º - Zé Periquito - Saia Rodada
2º - Coelhinho - Saia Rodada
1º - Lapada na Rachada - Saia Rodada

Diga não às porcarias (adaptação do texto de Luiz Fernando Veríssimo)

Tudo começou quando eu tinha uns 14 anos e um amigo chegou com aquele papo de "experimenta, depois quando você quiser é só parar..." e eu fui na dele.
Primeiro ele me ofereceu coisa leve, disse que era de "raiz", da terra, que não fazia mal, e me deu um inofensivo disco do Chitãozinho e Xororó e em seguida um do Leandro e Leonardo.
Achei legal, uma coisa bem brasileira; mas a parada foi ficando mais pesada, o consumo cada vez mais freqüente, comecei a chamar todo mundo de "amigo" e acabei comprando pela primeira vez.
Lembro que cheguei na loja e pedi: " - Me dá um CD do Zezé de Camargo e Luciano." Era o principio de tudo! Logo resolvi experimentar algo diferente e ele me ofereceu um CD de Axé. Ele dizia que era para relaxar; sabe, coisa leve... Banda Eva, Cheiro de Amor, Netinho, etc.
Com o tempo, meu amigo foi me oferecendo coisas piores: É o Tchan, Companhia do Pagode, Asa de Águia e muito mais.
Após o uso continuo eu já não queria saber de coisas leves, eu queria algo mais pesado, mais desafiador, que me fizesse mexer os quadris como eu nunca havia mexido antes, então, meu amigo me deu o que eu queria, um CD do Harmonia do Samba. Meu quadril passou a ser o centro da minha vida, razão do meu existir. Eu pensava só nesta parte do corpo, respirava por ela, vivia por ela!
Mas, depois de muito tempo de consumo, a droga perde efeito, e você começa a querer cada vez mais, mais, mais... Comecei a freqüentar o submundo e correr atrás das paradas. Foi a partir dai que começou a minha decadência. Fui ao show e ao encontro dos grupos Karametade e Só Pra Contrariar, e até comprei a Caras que tinha o Rodriguinho na capa. Quando dei por mim já estava com o cabelo pintado de loiro, minha mão tinha crescido muito em função do pandeiro, meus polegares já não se mexiam por eu passar o tempo todo fazendo sinais de positivo. Não deu outra: entrei para um grupo de pagode. Enquanto vários outros viciados cantavam uma musica que não dizia nada, eu e mais outros 12 infelizes dançávamos alguns passinhos ensaiados, sorriamos e fazíamos sinais combinados.
Lembro-me de um dia quando entrei nas Lojas Americanas e pedi a Coletânea As melhores do Molejão. Foi terrível!! Eu já não pensava mais!! Meu senso crítico havia sido dissolvido pelas rimas miseráveis e letras pouco arrojadas. Meu cérebro estava travado, não pensava em mais nada. Mas a fase negra ainda estava por vir!
Cheguei ao fundo do poço ao limiar da condição humana, quando comecei a escutar popozudas, bondes, tigrões, motinhas e tapinhas (hoje em dia tem até eguinha pocotó!). Comecei a ter delírios, a dizer coisas sem sentido. Quando saía à noite para as festas, pedia tapas na cara e fazia gestos obscenos.
Fui cercado por outros drogados, usuários das drogas mais estranhas que queriam me mostrar o caminho das pedras... Minha fraqueza era tanta que estive próximo de sucumbir aos radicais e ser dominado pela droga mais poderosa do mercado: a droga limpa.
Mas como desgraça pouca é bobagem, até ontem estava consumindo (e sendo consumido) por pérolas como “Rapariga”, “Como Uma Virgem”, “Lapada na Rachada”, “A garagem da minha vizinha”, “Trepa, trepa, trepa” e “O forró do Risca a Faca”.
Hoje estou internado em uma clinica. Meus verdadeiros amigos fizeram a única coisa que poderiam ter feito por mim. Meu tratamento está sendo muito duro: doses cavalares de MPB, Rock Progressivo e Blues. Mas o médico falou que eu talvez tenha de recorrer ao Jazz e até mesmo a Mozart e Bach. Queria aproveitar a oportunidade e aconselhar as pessoas a não se entregarem a esse tipo de droga. Reajam! Os traficantes só pensam no dinheiro. Eles não se preocupam com a sua saúde, por isso tapam a visão para as coisas boas e te oferecem drogas. Se você não reagir, vai acabar drogado: alienado, inculto, manobrável, consumível, descartável, distante; vai perder as referências e definhar mentalmente.

Em vez de encher a cabeça com porcaria, pratique esportes e, na dúvida, se não puder distinguir o que é droga ou não, faça o seguinte:

· Não ligue a TV no domingo à tarde;

· Não escute nada que venha de duplas ou grupos de Goiânia, do Pará, da Bahia ou do interior de São Paulo;

· Não entre em carros com adesivos "Fui...!";

· Se lhe oferecerem um CD, procure saber se o indivíduo já foi aos programas do Gugu, Faustão ou Gilberto Barros;

· Mulheres gritando histericamente é outro indício;

· Não compre um CD que tenha mais de 6 pessoas na capa;

· Não vá a shows em que os suspeitos façam passos ensaiados;

· Não compre nenhum CD em que a capa tenha nuvens ao fundo;

· Não compre nenhum CD que tenha vendido mais de um milhão de cópias no Brasil;

· Não escute nada cujo o autor não consiga uma concordância verbal mínima;

Mas, principalmente, duvide de tudo e de todos. A vida é bela. Eu sei que você consegue. Diga não às drogas!

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Mensagens de Natal

Como está chegando a festa do Natal e o espírito humanitário nos faz afastar um pouco essa preguiça cotidiana (perceberam que o blog não é atualizado há tempos?) resolvi escrever um pouco e mandar uma mensagem de Natal diferente para os colegas da imprensa (e desafetos) mais conhecidos deste escriba. As mensagens de Natal são...

... Para Marcos Henrique “Tóia” (O Observador)
“Cumpádi, qual é o jogo?”

.... Para Marcos Grutzmacher (presidente do Sinjor)
“Venda a passagem que ganhou e faça a nossa festa de confraternização, nem que seja até janeiro”

... Para Rubens Coutinho (TudoRondônia)
“Eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeuuuuuuuuuuuuuuuu?????!!!!”

... Para Everaldo Fogaça (O Observador)
“Você teme pelo pióóóóirrrrrr?”

... Para Sandra Santos (Rádio 93,3 FM)
“A música Cartas aos Missionários é do grupo Uns & Outros, portanto, sem a caixinha de gelada que você pensava ter ganhado. Um beijo”

... Para Paulo Ricardo (O Estadão do Norte)
“Te benzo, te curo, amanhã tú...* duro”

... Para Luiza Archanjo (Diário da Amazônia) e Ivalda Marrocos (ALE)
“Em nome de Deus! Parem de bancar as certinhas. Nem Zélia Gatai é tão xarope e a Academia Brasileira de Letras é só um sonho” (brincadeirinha, amigas).

... Para Luciana Oliveira (TudoRondônia)
“O que aconteceu com a viagem de fim de ano para a Europa?”

... Para Leivinha Oliveira (O Estadão do Norte)
“Ou maaaiiissss...”

... Para Antônio Queiroz (O Estadão do Norte)
“Sim, pois não? Presente!”

... Para Paulo Andreoli (Rondoniaovivo)
“A amizade vale mais do que qualquer interesse pessoal, ok?”


... Para Carlos Terceiro (Nahoraonline)
“E o pagamento do Leandro? A Anacozeca está no teu encalço! Tô sentindo cheiro de tombo!”

... Para Antônio Pessoa (O Estadão do Norte)
“Chora, não vou ligar/Chegou a hora, vais me pagar/Pode esperar, pode esperar...” (Música de Beth Carvalho)

... Para mim mesmo (sei lá de onde eu sou)
“A casa caiu!”

UM FELIZ NATAL PARA TODOS OS AMIGOS!!!

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Coisas do TJ-RO

Serviço mal feito ou vista grossa?
O serviço de Comissariado de Menor publicou nota ainda há pouco enaltecendo o trabalho de pelo menos 18 comissários na noite do último sábado, onde eles acabaram retirando da rua mais de 60 menores em “situação de risco”, ou seja, estavam em locais e ambientes completamente desproporcionais ou considerados ilícitos. Até aí tudo bem, pois os comissários sempre são cobrados pela opinião pública pela constante ausência na noite portovelhense. No entanto, o que pegou mal foi o fato deste mesmo comissariado não fazer a ronda ostensiva nos locais que realmente estavam atraindo a atenção do público rondoniense, especialmente dos menores de idade. Será que eles não se aperceberam que naquele sábado a cidade estava quase “parada” para ver o show do Double You e Ramada, na Quéops? Aliás, será que eles nunca vão dar uma passada lá no antro de lascividade chamado Papo D’Skina? E quanto aos demais bares e boates que oferecem música ao vivo para um público cada vez mais heterogêneo? Será que não tem algo de errado nestas visitas do comissário de menor, que sempre segue pelo caminho oposto? Fica até parecendo que eles fazem vista grossa para esses locais mais populares. Há indícios de que, em outras épocas, alguns comissários realmente não molestavam os donos de boates quando estes faziam o chamado “agrado”, assim como aconteceu em uma famosa danceteria da Capital há cerca de sete anos. Tomara que o Ministério Público comece a olhar para essa atuação cada vez mais duvidosa do Comissariado de Menores.

Bomba!
Não se trata de uma notícia bombástica e com alto poder de destruição, trata-se de uma bomba mesmo, no sentido mais cômico da palavra. Não dá para acreditar que a assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça de Rondônia se prestou a fazer uma matéria dando conta da homenagem que um suposto poeta fez a uma magistrada. Será que o colega Bosco Gouvêia e seus comandados não tinham nada mais importante para fazer ou então quiseram pregar uma peça nos colegas dos sites e jornais?

Notas do 3º Prêmio Sinjor

Um tapa na cara do comodismo
A premiação dos vencedores do 3º Prêmio Sinjor de Jornalismo deixou claro que o jornalismo em Rondônia é pautado pelo profissionalismo e pela garra de seus autores. Os vencedores são rostos e nomes conhecidos (ou não) nesta profissão pouco valorizada pelos patrões. Contudo, o prêmio deixa evidente também que somente o apoio destes patrões – pelo menos com a linha editorial – aos seus funcionários é que gera dividendos e reconhecimento. Um bom exemplo se deu com a dobradinha Minéia Capistrano e Marcela Ximenes, ambas do Diário da Amazônia. Tudo bem que o empresário Acir Gurgacz não é lá nenhum santo e vem atrapalhando as negociações salariais com o sindicato que só quer dar um reajuste justo para a categoria. No entanto, já cansei de ouvir que trabalhar tanto no Diário como na RedeTV é bom porque os chefes imediatos são jornalistas e produtores de primeira linha e que deixam o profissional esbanjar seu talento. Aliás, dizem que estes chefes de setor, editores, produtores, diretores e redatores fazem questão de tirar o máximo do potencial de cada um dos valiosos jornalistas contratados. Minéia e Marcela venceram porque além do talento, da dedicação e do trabalho feito com seriedade e bom gosto, possuem o suporte necessário de seus colegas e chefes imediatos, que lhes dão a logística, a simpatia, o apoio moral e estimulam a valorização profissional e humana. Não é de hoje que eu sei (assim como os colegas que conheço) que o Diário da Amazônia possui a melhor (eu disse melhor, não maior) Redação e que a RedeTV têm os melhores diretores e produtores. Palmas para as meninas e um sorriso de satisfação para os seus chefes. Tomara que os demais donos de jornais, editores chefes e puxa-saco de plantão agora comecem a repensar suas atuações e tentem melhorar o nível dos jornais que representam, pois vai chegar um momento em que as manchetes policiais deixarão de ser fator de popularidade e o povão vai aprender a dar valor a um jornalismo realmente bom. Chega de viver só de nome. Vamos valorizar os jornalistas e oferecer um trabalho de qualidade a esse povo tão massacrado.

Meios Ambientes
Um fato que me chamou a atenção na revelação dos nomes dos vencedores foi a categoria Meio Ambiente. Desta vez o veterano Nelson Townes de Castro não concorreu sozinho e foi engolido pela jornalista da RedeTv. Espere! Eu disse RedeTV??? Pois bem, foi esse um dos assuntos mais comentados daquela noite de sábado, a exemplo do que falou o colega Paulo Ricardo (O Estadão do Norte). Ele disse que se soubesse que seu texto concorreria com uma matéria de vídeo, áudio e edição nem teria ingressado nesta categoria. Para ele - que não quis desmerecer a vitória da colega - há que se rever os critérios do regulamento, pois mesmo que o assunto fale sobre um mesmo tema, não se pode concorrer com o som dos pássaros, da beleza das edições de vídeo, com o pôr do sol em movimento... bom, é realmente um caso a se pensar.

Charge
Foi lamentável o fato de ninguém conseguir concorrer na categoria Charge. Apenas três profissionais tentaram angariar a “fortuna” de R$ 700, mas todos estavam irregulares com o regulamento. Os trabalhos de Toni Francis e Zoghbi estavam fora do prazo e os de um outro chargista (não lembro o nome) excediam a quantidade estipulada. Portanto, ninguém conseguiu elevar o valor da profissão e nem mesmo a comissão organizadora se manteve atenta para minimizar o problema. Poderiam ter dado o valor do prêmio para o também chargista Alex, do Alto Madeira, que estava presente ao evento e também lamentou a ausência de premiados. Alex sofreu um grave acidente há cerca de dois anos e hoje luta para conseguir o apoio das pessoas e manter seu sustento e sua dignidade. Tenho certeza que o público presente aplaudiria de pé os diretores sindicais e a comissão organizadora.

Integração
Um fator que considerei muito bom para a festa foi a presença de alguns proprietários de sites. Alguns destes conhecidos jornalistas-patrões eram tidos como opositores ao Sinjor ou a seu presidente, Marcos Grutzmacher. Contudo, o ano de 2006 serviu para o Sinjor e seus associados cortarem o problema na carne ou lavarem a roupa suja. No final das contas, tudo deu certo (ou está dando) e a festa mostrou a harmonia que pode ser possível neste jornalismo rondoniense carcomido pela sua autofagia.

Webjornalismo
O primeiro prêmio feito pelo Sinjor, em 2004, tinha a categoria Webjornalismo com um bom valor a ser pago. Na ocasião, ninguém concorreu ou, quem o quis fazer, estava em situação irregular junto ao sindicato. Espero que, com essa reaproximação dos donos de sites com o Sinjor proporcione a participação de valiosos jornalistas deste metié e a categoria seja reincluída no Oscar da Imprensa rondoniense. Só para se ter uma idéia, estão no jornalismo eletrônico nomes como Marcos Henrique “Tóia”, Rubens Coutinho, Luciana Oliveira, Eliânio Nascimento, Ivonete Gomes, Gérson Costa, Erick Angelim, Paulo Andreoli, Marcos Souza, Augusto José, Analton da Silva, Paulo Ayres, Gessy Taborda, José Carlos Sá, Jorge Vasquez, este que vos escreve e por aí vai...

Sem lágrimas
Esta foi a primeira vez que o presidente do Sinjor, Marcos Grutzmacher, não chorou em seu discurso, mesmo tendo passado por sufocos com a falta de apoio dos empresários e estatais e com a perseguição desmedida de alguns colegas. Acho que o nosso presidente está ficando acostumado com o clima de pressão que o seu posto carrega ou então está aprendendo a lidar com o grande público sem exagerar nos discursos. Muito bem, meu caro presidente pois já dizia a minha tia: Quem se abaixa demais acaba mostrando os fundos.

Justiça explícita
Enquanto alguns mostram hostilidade e falta de bom senso, o Sinjor mostrou justiça e extrema sensibilidade ao homenagear a incansável jornalista Ivalda Marrocos. Apesar de possuir uma inteligência espantosa, um talento maravilhoso e já ter seu nome consagrado nas mais altas esferas do poder e da sociedade, Ivalda mostra toda sua humildade e simpatia ao cumprimentar desde o mais veterano aos foquinhas recém saídos do forno. Adoramos essa mulher. Um beijão, linda!

Falhas
Apesar de todo o brilho, o Prêmio Sinjor de Jornalismo voltou a apresentar algumas falhas. No vídeo que mostrava um pouco da história do sindicato, os depoimentos dos jornalistas entrevistados estava sem áudio. Uma pena mesmo pois deixamos de saber um pouco mais do Sinjor através das palavras de veteranos como Lúcio Albuquerque e Paulo Queiroz. Mas, como alguns já estão dizendo desde o ano passado, se não tiver nenhum probleminha, não é o Prêmio Sinjor. Brincadeiras à parte, estão de parabéns os colegas Júlio Aires, Miro Costa, Luiza Archanjo e Pollyana Woida, da comissão organizadora.

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Notas raivosas

Sem noção
Não dá para entender a atitude das pessoas que respondem pela ação da Polícia Ambiental no evento chamado “Beradeiros”, que estava sendo realizado no Ypiranga Sport Club, na semana passada. Disseram que o volume dos acordes das guitarras e as batidas das baterias era insuportável e que isso incomodava a toda vizinhança. O engraçado é que naquele local acontecem noites e madrugadas homéricas de apologia ao sexo barato através das “poesias” do forró e, até então, isso não incomodava ninguém. Agora bastou tentar fazer um festival de rock, pop e música eletrônica que a vizinhança chiou. Decididamente estamos num inferno astral da cultura popular. Esse povo gosta mesmo é do que é ruim. A “Lapada na Rachada” é que domina a mente fraca dessa gente, gente essa que, em alguns momentos, superam os níveis mais altos do ridículo e jogam pétalas de rosa para a imoralidade.

Polícia Rodoviária Municipal?
Enquanto isso, na antiga Avenida Jorge Teixeira (agora federalizada e que passou a ser extensão da BR-319), o clima de desconforto é ainda maior. Aquela importante artéria deveria estar sendo policiada ostensivamente pela Polícia Rodoviária Federal que, por sua vez, teria que minimizar o caos instalado no trânsito e os abusos cometidos por donos de empresas, bares, promotores de eventos e pequenos ambulantes. Mas, o que se vê mesmo é a inércia total da PRF, especialmente quanto ao que acontece no trecho da Calama com Abunã. Ali, outro império do forró promove as noitadas de música ruim e amplia o volume de carros estacionados irregularmente, tráfico de drogas e toda espécie de comércio ambulante, num total desrespeito às leis que regem as rodovias federais. Aquela conversa de fiscalização intensa, de moralização da - agora - rodovia e da “limpeza” daquela via foi falácia. É patética e bisonha a atuação da PRF na rodovia “municipal” BR-319.

Descaso
Por falar em 319, até agora o caos criado com o deslizamento de uma parte da então Avenida Migrantes (ou Costa e Silva), ocorrido no início de fevereiro, permanece sem que o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte (Dnit), a Prefeitura ou a PRF façam nada. Esse é o governo humanista prometido pelo PT há pouco mais de quatro anos. E ainda tem gente que acredita no que esses cretinos falam. O povão merece mesmo é peia, para aprender a ser gente. Que tal ir para o Papo D’Skina para celebrar a vida de mentiras, fracassos, dor e agonia que vocês têm? A trilha sonora de vocês estará lá os esperando.

Festa quase ótima
A Federação do Comércio de Rondônia (Fecomércio) está de parabéns por oferecer, mais uma vez, um mega jantar de confraternização para a imprensa rondoniense. Todo mundo sabe que essa é a festa mais aguardada pelos escribas, jornalistas de imagem e outros “entrões” da mídia. Foram algumas horas do melhor clima musical, integração entre colegas da imprensa falada, escrita, virtual e televisada, tudo regado a muita cerveja, scotch e comida de primeira qualidade. Mas, como não poderia ser diferente, sempre tem um imbecil que tenta estragar a festa dos outros. Pessoas que não tem “simancol” em casa e ainda acham que podem andar no metié das pessoas de bem desta nobre profissão. Sabem de quem estou falando... Lamentável.