Inacreditável!

Recebi um e-mail da amiga Jussara Gotllieb me informando de que ela, finalmente, foi entrevistada por um pesquisador (credenciado, diga-se de passagem) do Ibope. Arre égua! E eu que jurava que esse negócio de Ibope era personagem de folclore, assim como a Mula Sem Cabeça, Saci Pererê e a Mãe D'Água. Esperta que só ela, acabou tirando a informação do agente que confirmou: A pesquisa é feita em uma casa e pula seis outras, numa estratégia que nem Deus entende. E ainda querem que eu acredite em pesquisas do Ibope? Ihh, acabei de ver um gnomo correndo aqui por debaixo da mesa!

O lixo que seu voto produziu

Algum filho de Deus, sabe-se lá de onde, resolveu distribuir pela cidade um cartaz apócrifo onde aparecem as fotos dos deputados acusados de corrupção e mais o governador Ivo Cassol. É uma cópia fajuta do cartaz que o bispo Dom Antônio Possamai tentou passar para a população em Ji-Paraná, mas que é bem mais engraçado disso não tenho dúvidas. O cidadão brinca com os nomes dos propineiros e chefes de quadrilha e, se não consegue mudar a cultura e opinião deste povo burro, pelo menos o faz rir pelos apelidos que satirizam os safados da política rondoniense. Aqui você fica sabendo que Carlão de Oliveira na realidade poderia se chamar “Ladrão de Oliveira”. Ellen Ruth seria “Ellen Rata” e Ivo Cassol nada mais é do que “Ivo Calote”. Outros nomes chamam ainda mais a atenção e fazem jus aos seus donos, como o deputado Chico Doido, que no cartaz é chamado de “Doido por Dinheiro” e João da Muleta aparece como “João da Mutreta”. Mas não pára por aí pois surgem clássicos como “Neodi Roubalheira” (Neodi Oliveira), “Beto da Treta” (Beto do Trento) e Ladroildo de Almeida (Amarildo de Almeida). Os demais deputados também não escapam mas eu não vou citar todos aqui porque isso é um blog e não um mural de delegacia onde estão os cartazes de “Procura-se vivo ou morto”. Haja cadeia para tanto bandido.

Sinjor estimula a regularização de jornalistas, mas adota critérios para evitar “farra de registros”

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Rondônia (Sinjor) anunciou, na reunião do último sábado (24.09), que o prazo de 60 dias da suspensão da declaração sindical para a retirada da carteira profissional junto à Delegacia Regional do Trabalho (DRT) se encerrou no dia 15 deste mês. Com isso, agora os pretendentes a jornalistas que já atuam em empresas devidamente registradas em Rondônia podem dar entrada na DRT para regularizar sua situação perante o Ministério do Trabalho.

É o que explicam os diretores, afirmando que ao contrário do que alguns opositores afirmam, o Sinjor não prega a desunião ou persegue jornalistas. Pelo contrário, o sindicato prima pela regularização e, assim, valoriza o exercício de bons profissionais que já atuam ou irão atuar na imprensa rondoniense.

Os pretensos jornalistas que quiserem obter o registro profissional provisório (provisionado) ou definitivo devem apresentar todos os documentos necessários ao Sinjor. São eles RG e CPF, original e cópia do diploma do curso de Comunicação Social ou Jornalismo (para repórteres) ou original e cópia de certificado de conclusão do Ensino Fundamental (para repórteres-cinematográficos, fotográficos ou diagramadores), declaração da empresa jornalística comprovando a função e salário do funcionário, requerimento à Delegacia do Trabalho, requerimento ao Sinjor, contrato social da empresa (se necessário), Carteira de Trabalho (original e cópias contendo foto, qualificação civil e contrato, se houver), comprovante de residência (água, luz, telefone), Pis (original e cópia, se o tiver) e prova de que não está denunciado pela prática de ilícito penal (Nada Consta).

Além de toda esta documentação, o Sinjor ainda exige que o candidato a jornalista apresente, obrigatoriamente, comprovante de que está exercendo a profissão por pelo menos dois anos e que apresente cópia de seus trabalhos publicados e assinados (ou creditados nos casos de fotógrafos e cinegrafistas) nos últimos seis meses.

“Tudo está sendo criteriosamente feito para dar a regularização a quem realmente a merece e inibir a presença de pseudo jornalistas. Esse é o nosso jeito de proteger os verdadeiros jornalistas e combater a clandestinidade”, disse o presidente Marcos Antônio Grutzmacher.

Deprimente

Eu sempre achei que a gente poderia ter alguns minutos de diversão nos famosos debates promovidos para a tevê. Contudo, o que se viu na noite de ontem (26.09) na TV Rondônia foi um teatro chato, morno, sem graça. Os candidatos a governador de Rondônia se atacaram, se defenderam, armaram, mas nada que surpreendesse aos eleitores mais exigentes. A única certeza que tive é que homens como Amir Lando sequer deveriam insistir numa jornada com resultado que ele já sabe qual é. Já Adilson Siqueira, professor, apesar de mostrar um estilo agressivo através de palavras e estratégias bem colocadas, não apresentou projetos que possam seduzir algum eleitor. É o típico candidato que está ali apenas para tirar votos alheios. Fátima Cleide se mostrou apática e não soube defender sequer o seu partido, envolvido até o pescoço em escândalos. Carlinhos Camurça se saiu um pouco melhor, mas dividiu a atenção do público com Ivo Cassol num embate de erros de português que deixaria escandalizado qualquer estivador ou colhedor de cana de açúcar. É, amigos... são essas as pessoas que os partidos põe para apreciação e que, futuramente, poderão governar os destinos desta amada terrinha.

Acabou!

Acabou hoje, nesta quarta-feira, o tempo que os postulantes a um cargo na vida pública tinham para invadir nossos lares com a baboseira de sempre. O horário eleitoral gratuito, que na verdade não passa de um circo montado para enganar os tolos e promover alguns minutos de revolta ou de piadas, acaba sem trazer nenhuma novidade para os eleitores. As mesmas caras ainda insistem em conviver junto ao poder e gente que jamais ouvimos falar e que se mostram sem nenhum preparo, tentam conseguir um emprego num gabinete qualquer para ganhar seus salários e, de quebra, ter acesso ao dinheiro público. Francamente, acho que o horário eleitoral parece mais uma pesquisa científica da polícia, que mostra muito bandido, seja ele procurado ou não e que ainda vai cometer algum crime. Vote certo, não deixe de tirar de cena os safados que corróem a dignidade da população e enriquecem às custas de gente trabalhadora e sem oportunidades.

Tadinha dela!

A jornalista Ivonete Gomes (foto) deve estar arrependida de ter tentado desmoralizar o bispo Dom Antônio na última sexta-feira, quando levou ao ar uma matéria que qualquer pessoa pode perceber que é tendenciosa e foi minuciosamente montada para isso. De lá para cá, nem mesmo os colegas da imprensa que sempre a admiraram como uma excelente profissional a perdoaram. Foram e ainda são inúmeras manifestações que repudiam com dureza o comportamento da jornalista. Alguns até se excederam e xingaram sua pessoa a comparando com um animal sagrado na Índia. Luciana Oliveira, Rubens Coutinho, Everaldo Fogaça e Emília Araújo, até onde eu pude ler, caíram de pau na loira. Mas quem não poderia deixar de tirar uma "casquinha" é o articulista político Roberto Kuppé, de Brasília. Na sua última coluna ele compara Ivonete do Rondoniagora com a personagem Leona, da novela global "Cobras e Lagartos". Alguns riem, outros festejam ou se revoltam. Não ataco nem defendo ninguém. O certo é que, mais uma vez, a imprensa mostra sua verdadeira cara, a de uma família que jamais existiu e que nunca deverá se unir. Lamentável!

Seria ótimo!

Depois de tanta projeção na mídia e tendo seu nome aclamado por toda a população religiosa, o bispo de Ji-Paraná, Dom Antônio Possamai, bem que poderia ser eleito o novo governador de Rondônia. Já pensou? Cerveja e caipirinha de graça prá todo mundo!

O sujo falando do mal lavado

Como eleitor de Rondônia, às vezes fico a pensar como podemos fugir deste cerco feito pelos crápulas da política. No Poder Legislativo só tem bandido e no Executivo tem um matuto que quer ser rei, faz o diabo com o dinheiro do povo e não quer ter seu nome mal falado... E o pior é que um quer ser menos corrupto do que outro. São denúncias pipocando de todos os lados. O que podemos fazer? Ora, votem em qualquer um, menos nestas porcarias. Mandem eles ir pro raio que os partam no dia 1º de outubro. Bando de safados!!!

Bebe, bispo... bebe!

Beber cerveja e caipirinha, definitivamente, não é um bom exemplo para um líder religioso. Contudo, essa não é a primeira vez que eu vejo um padre ou seja lá o que for "tomar umas". A Igreja Católica sempre foi tomada por esses pregadores da moralidade, mas nunca foi de aplicar suas próprias teorias. Um bom exemplo é o antigo Padre Zezão, que liderava a Paróquia São José, na avenida Campos Sales, subesquina com a Jatuarana, no bairro Nova Floresta. Ali, quase todos os finais de semana aconteciam bailes regados a muita cerveja, bebidas quentes e música ruim, como forró e até lambada e o padre simplesmente ficava curtindo com suas "ovelhinas" bebendo e fumando um cigarrão, totalmente despreocupado com o belo exemplo que estava dando. Nunca, porém, alguém falou nada contra esse comportamento de alguns religiosos. Por que só agora?