quinta-feira, setembro 28, 2006

Sinjor estimula a regularização de jornalistas, mas adota critérios para evitar “farra de registros”

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Rondônia (Sinjor) anunciou, na reunião do último sábado (24.09), que o prazo de 60 dias da suspensão da declaração sindical para a retirada da carteira profissional junto à Delegacia Regional do Trabalho (DRT) se encerrou no dia 15 deste mês. Com isso, agora os pretendentes a jornalistas que já atuam em empresas devidamente registradas em Rondônia podem dar entrada na DRT para regularizar sua situação perante o Ministério do Trabalho.

É o que explicam os diretores, afirmando que ao contrário do que alguns opositores afirmam, o Sinjor não prega a desunião ou persegue jornalistas. Pelo contrário, o sindicato prima pela regularização e, assim, valoriza o exercício de bons profissionais que já atuam ou irão atuar na imprensa rondoniense.

Os pretensos jornalistas que quiserem obter o registro profissional provisório (provisionado) ou definitivo devem apresentar todos os documentos necessários ao Sinjor. São eles RG e CPF, original e cópia do diploma do curso de Comunicação Social ou Jornalismo (para repórteres) ou original e cópia de certificado de conclusão do Ensino Fundamental (para repórteres-cinematográficos, fotográficos ou diagramadores), declaração da empresa jornalística comprovando a função e salário do funcionário, requerimento à Delegacia do Trabalho, requerimento ao Sinjor, contrato social da empresa (se necessário), Carteira de Trabalho (original e cópias contendo foto, qualificação civil e contrato, se houver), comprovante de residência (água, luz, telefone), Pis (original e cópia, se o tiver) e prova de que não está denunciado pela prática de ilícito penal (Nada Consta).

Além de toda esta documentação, o Sinjor ainda exige que o candidato a jornalista apresente, obrigatoriamente, comprovante de que está exercendo a profissão por pelo menos dois anos e que apresente cópia de seus trabalhos publicados e assinados (ou creditados nos casos de fotógrafos e cinegrafistas) nos últimos seis meses.

“Tudo está sendo criteriosamente feito para dar a regularização a quem realmente a merece e inibir a presença de pseudo jornalistas. Esse é o nosso jeito de proteger os verdadeiros jornalistas e combater a clandestinidade”, disse o presidente Marcos Antônio Grutzmacher.

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