quarta-feira, agosto 30, 2006

Tá difícil!

Nunca imaginei que uma negociação salarial poderia ser tão desgastante assim. Antes, quando eu estava fora do sindicato, vivia reclamando da atuação do Sinjor, da demora do reajuste anual e quando saía, ainda era algo que não passava da reposição da inflação. Agora, como diretor, vejo que a coisa não é tão fácil como se pensa. Só quem está dentro é que sabe. Bem, os "patrões" continuam achando que a atuação do Sinjor é igual a outros anos. Agora a coisa não é fácil também para eles. Se não querem dialogar, não querem negociar, o Sinjor vai agir e mostrar que não está para proteger patrões e sim os seus funcionários, os jornalistas verdadeiros.

quarta-feira, agosto 23, 2006

Ainda estou vivo!


Não, não precisei reunir as Esferas do Dragão para invocar o dragão místico Shen Long (foto) para me ressucitar. Na verdade, eu sempre estive vivo, mas fiquei sem atualizar este blog por mais de três meses porque estava esperando "reavivar" o estilo guerreiro que morrera em mim. Bom, mas depois de tanto tempo, estou de volta e justamente num momento em que a cidade está pegando fogo em todos os aspectos. Bom, o Rubinho vai ter seu próprio escritório, o Rondôniagora voltou com sua tevê online, agora mais poderosa... então, por que eu não poderia retornar com este blog? Aliás, o endereço agora é outro, pra acabar de vez com aquele lance de ser muito escrachado e usar um apelido que muita gente não gostava. De qualquer forma, o conteúdo ainda é o mesmo e a natureza arredia deste blogueiro (e tenho orgulho de ser um pioneiro neste ramo) continua a mesma. Bem, sejam bem vindos de volta e, pra começar, já tem um texto bacana aí embaixo. Abraços!

Eu já sabia!

Bastou o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Rondônia (Sinjor) publicar alguma coisa que era contra os patrões que uma pequena parte da chamada imprensa começou a chiar. Apesar de um dos textos não ter partido diretamente da atual diretoria, fica evidente que a coisa não funciona com o antigo comodismo e inércia que permitia os desmandos exagerados dos donos da mídia. Mas o que me assusta é justamente alguns ditos "colegas" começarem a atirar pedras no sindicato só porque publicou algo contra uma empresa que todos conhecem bem e sabem como funciona. O primeiro foi o candidato a deputado estadual Miguel Monte (não sei o partido nem quero saber) que disse que colocou mais de mil jornalistas precários no mercado e que, se eleito, vai lutar para que o direito dessas pessoas seja garantido, mesmo que tenha que enfrentar o Sinjor. Depois veio o colega Daniel Oliveira da Paixão (acho que é de Cacoal) dizendo que o Sinjor não "tem moral" para denunciar ninguém e que o diploma de jornalismo não deveria ser defendido no momento do registro (ou algo assim). Ora, em ambos os casos eu, particularmente, acho que os colegas tem certa razão, principalmente porque os precários nasceram de uma decisão judicial desastrosa e que gerou um pandemônio depois de ter sido derrubada pelo STJ, no ano passado. Em segundo lugar, todos sabem que eu sou a favor de qualquer formação superior, inclusive a de jornalista para se exercer um cargo tão digno como o nosso. Contudo, sou contrário à obrigatoriedade do diploma para ser jornalista, pois isso não garante bons profissionais. Agora, não posso admitir que nenhum nem outro venha a tentar jogar o nome do sindicato na lama por causa de suas opiniões imbecis que só tem a ver com guerrinhas particulares com o atual presidente. Volto a dizer que, a partir do momento que se pronuncia a palavra "Sinjor", você está se referindo a toda uma diretoria, não apenas ao Marcos Grutzmacher, o presidente. Eu mesmo faço parte desta diretoria e não posso aceitar que se condene o que fazemos só porque contraria as ideologias imbecis e hipócritas de meia dúzia de mercenários e fisiologistas, principalmente gente que nunca sequer pisou naquela salinha anexa ao estádio Aluízio Ferreira, lá no bairro Arigolândia, aqui na Capital. Querem descer a lenha no Marcos? Fiquem à vontade! Agora se falar por todo o Sinjor, vão levar o troco, nem que seja por aqui. E eu tenho certeza que, a partir de hoje, com esse pequeno texto, vocês vão ler diariamente este "diário virtual". Sem mais para o momento, só quero avisar que não sou injusto com ninguém, para não serem injustos comigo. Do contrário, já sabem: "Comigo, é na inhanha!!!"