quarta-feira, agosto 23, 2006
Eu já sabia!
Bastou o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Rondônia (Sinjor) publicar alguma coisa que era contra os patrões que uma pequena parte da chamada imprensa começou a chiar. Apesar de um dos textos não ter partido diretamente da atual diretoria, fica evidente que a coisa não funciona com o antigo comodismo e inércia que permitia os desmandos exagerados dos donos da mídia. Mas o que me assusta é justamente alguns ditos "colegas" começarem a atirar pedras no sindicato só porque publicou algo contra uma empresa que todos conhecem bem e sabem como funciona. O primeiro foi o candidato a deputado estadual Miguel Monte (não sei o partido nem quero saber) que disse que colocou mais de mil jornalistas precários no mercado e que, se eleito, vai lutar para que o direito dessas pessoas seja garantido, mesmo que tenha que enfrentar o Sinjor. Depois veio o colega Daniel Oliveira da Paixão (acho que é de Cacoal) dizendo que o Sinjor não "tem moral" para denunciar ninguém e que o diploma de jornalismo não deveria ser defendido no momento do registro (ou algo assim). Ora, em ambos os casos eu, particularmente, acho que os colegas tem certa razão, principalmente porque os precários nasceram de uma decisão judicial desastrosa e que gerou um pandemônio depois de ter sido derrubada pelo STJ, no ano passado. Em segundo lugar, todos sabem que eu sou a favor de qualquer formação superior, inclusive a de jornalista para se exercer um cargo tão digno como o nosso. Contudo, sou contrário à obrigatoriedade do diploma para ser jornalista, pois isso não garante bons profissionais. Agora, não posso admitir que nenhum nem outro venha a tentar jogar o nome do sindicato na lama por causa de suas opiniões imbecis que só tem a ver com guerrinhas particulares com o atual presidente. Volto a dizer que, a partir do momento que se pronuncia a palavra "Sinjor", você está se referindo a toda uma diretoria, não apenas ao Marcos Grutzmacher, o presidente. Eu mesmo faço parte desta diretoria e não posso aceitar que se condene o que fazemos só porque contraria as ideologias imbecis e hipócritas de meia dúzia de mercenários e fisiologistas, principalmente gente que nunca sequer pisou naquela salinha anexa ao estádio Aluízio Ferreira, lá no bairro Arigolândia, aqui na Capital. Querem descer a lenha no Marcos? Fiquem à vontade! Agora se falar por todo o Sinjor, vão levar o troco, nem que seja por aqui. E eu tenho certeza que, a partir de hoje, com esse pequeno texto, vocês vão ler diariamente este "diário virtual". Sem mais para o momento, só quero avisar que não sou injusto com ninguém, para não serem injustos comigo. Do contrário, já sabem: "Comigo, é na inhanha!!!"
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