Em tempos de eleição, até mesmo as porcalhadas envolvendo assessores de políticos são motivos para as guerras partidárias e de interesse. Neste vácuo, não poderia deixar passar desapercebido o fato de que dois exemplos claros de patifes de marca maior tomaram as páginas dos grandes jornais brasileiros nos últimos meses. O primeiro é o professor Moisés de Oliveira, irmão do presidente da Assembléia Legislativa, o tal do Carlão. Moisés, que antes era tido como um Deus para alguns jornalistas (era a fonte da grana), foi parar no Urso Branco por estar envolvido em inúmeras falcatruas geradas por sua atuação pesada na Casa do Povo. O dinheiro público não apareceu e poucas semanas depois, mesmo com a intervenção negativista da Tevê Globo local, o dito cujo estava solto.
O segundo é Francisco Machado Filho, que até ontem era assessor do deputado federal Nilton Capixaba (PTB) mas foi exonerado depois de ser preso pela Polícia Federal acusado de fraudes, desvio de dinheiro público e formação de quadrilha (?). O cidadão virou manchete até em grandes jornais do Brasil, como o O Globo.
Mas quem pensa que acaba por aí está enganado. Como se sabe que não existe mais vergonha na cara deste País e os bandidos desafiam até mesmo o bom senso das autoridades, um fato novo e escabroso surgiu: Os dois estavam juntos. Não atuando nos mesmos casos... é que Moisés de Oliveira está atualmente lotado no mesmo gabinete onde atuava Francisco Machado.
Além de termos de aguentar a safadeza dos deputados, agora temos que aguentar a de seus assessores. Por que os bandidos gostam tanto de agir "bem acompanhados"? Alô, polícia!
sexta-feira, maio 05, 2006
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