quarta-feira, março 07, 2007

Com o diploma da vida



Ah, eu não poderia deixar essa passar desapercebida. O Ministério do Trabalho e Emprego publicou nesta semana portaria colocando um fim à obrigatoriedade do diploma para pessoas que querem exercer (e precisam) a profissão de jornalista em todo o País.

Essa é mais uma derrota da Fenaj que quer elitizar a profissão e uma vitória dos jornalistas que vivem há anos fazendo a história da Imprensa no Brasil e que, a qualquer momento, seriam desqualificados e colocados numa lata de lixo da marginalidade.

Mesmo sendo da diretoria do sindicato local e sempre escrevendo (e repassando) material que apóia a luta da Fenaj, todo mundo sabe que eu sou contra a obrigatoriedade do diploma para jornalistas, principalmente para autodidatas e pessoas comprometidas com o bom jornalismo.

Honestamente, não posso esconder o fio de sorriso que está no canto da boca neste momento, pois eu mesmo seria um dos que, daqui a algum tempo, estaria proibido de escrever e publicar qualquer coisa caso eu não tivesse pagado algumas das faculdades caça-níquel em cursos fajutos de Jornalismo aplicado aqui na cidade.

Sei que o assunto é extenso e delicado e já o abordei diversas vezes aqui no blog e, por isso mesmo, vou resumi-lo... até para abrir novas discussões.

Jornalista de verdade não se faz em academias, não se faz com diploma ou com notas “compradas”. Jornalista de verdade já nasce jornalista. Está no sangue, na cabeça e no coração. É vocação, é espírito, é amor e talento puros! E viva a liberdade de expressão!

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