Taí um assunto que não gostaria de abordar mas, depois de tanta insistência de alguns ditos fiéis leitores deste blog, resolvi pelo menos tentar explicar o por quê de tantas brigas entre jornais e jornalistas de Rondônia. Após uma longa espera da inspiração, encontrei algo que possa ser colocado como explicação dessas picuinhas que se sucedem quase que semanalmente na atualidade. São cinco itens básicos, mas que mostram tudo sobre o genoma desse divertido sitcom virtual: 1) soberba; 2) credibilidade; 3) indiferença profissional; 4) autonomia e 5) sobrevivência.
1) SOBERBA: A soberba é típica de pelo menos 90% dos jornalistas em qualquer parte do mundo. Nenhum jornalista gosta de ser criticado, de ser satirizado, ridicularizado ou humilhado. O perfil de ser o dono da razão ou de ser um semideus está em cada um deles. Como dita o próprio “pai dos burros”, soberba quer dizer “Orgulho excessivo; altivez, arrogância, presunção...”. Então mexer com jornalista é ter a certeza de que vai ter revide e, geralmente, em proporções desmedidas. Pior é quando a guerra é entre dois ou mais jornalistas. Sai de baixo!
2) CREDIBILIDADE: Todo jornalista que se preza e todo o dono de jornal mantém uma eterna luta pela credibilidade, seja ela individual ou corporativa. O que se leva para as páginas de jornais e nas webpages é tudo aquilo em que seus autores apostam que será absorvido com louvor pelos seus leitores/internautas. Nessa hora, fica a critério dos leitores definir (ou escolher mesmo) quem está falando a verdade, quem tem mais moral para isso ou quem tem mais fé pública para mexer nestas feridas cancerígenas. A credibilidade, a ética jornalística e a lisura das matérias são coisas que deixaram de servir como meio, pois agora servem como armas para esses gladiadores.
3) INDIFERENÇA PROFISSIONAL: A partir do momento em que dois ou mais representantes da imprensa começam a se digladiar publicamente fica nítida a falta de preocupação com a profissão, pois se coloca acima dessa bandeira o estandarte do orgulho pessoal e, doravante, o que se vê são performances tomadas por impulso, ira e intolerância. Nos momentos de cólera, ficam de lado os preceitos de ética e de moralismo profissional. O pior é que essa indiferença profissional acabou, a meu ver, se tornando uma doença crônica no metíe jornalístico tupiniquim. Não é à toa que a classe jornalística de Rondônia é conhecida como a mais desunida de todas.
4) AUTONOMIA: Esse é um dos fatores fundamentais para justificar tantas pendengas entre escribas locais e, principalmente, alguns empresários da comunicação. O mercado de jornalismo em Rondônia está abastado há muito tempo. Em Porto Velho - maior cenário da mídia estadual - a situação é ainda mais agonizante, pois com a falência explícita de tantos gigantes da comunicação e o advento das faculdades de jornalismo, as turmas de “recém-focas” estão invadindo as redações do jornalismo impresso e televisivo e, com a conseqüente migração dos veteranos (com até 10 anos de profissão) e medalhões (com mais de 25 de janela) para o jornalismo eletrônico, o número de jornalistas que respondem por seus próprios atos aumentou vertiginosamente. Logo, aqueles que um dia não puderam expressar seus sentimentos nos jornais em que trabalhavam como operários agora poderão extravasar, sem dó nem piedade, toda sua retórica recolhida durante anos. Infelizmente, como se pode perceber, nem sempre esse conhecimento é colocado de forma elegante perante os olhos de milhares de leitores.
Assim, fica evidente que, pelo menos por enquanto, não veremos uma sangrenta batalha gramatical entre Marcela Ximenes e Leivinha Oliveira (até porque não faz o estilo deles, acredito).
5) SOBREVIVÊNCIA: Chegamos ao diagnóstico pleno dessa doença. Apesar de muitos quererem creditar ao comportamento supostamente “ilícito” praticado por cada um dos envolvidos junto ao poder público é, notadamente, a questão da sobrevivência que induz esses nobres jornalistas a se jurarem de morte diante dos olhos abismados dos leitores, esses mesmos leitores que deveriam ser tratados como fim, não como coadjuvantes. Ora, todo mundo sabe que nenhuma empresa jornalística (em Rondônia, assim como em todo o Brasil) sobrevive sem a mídia institucional do Governo, da União, das prefeituras, da Assembléia Legislativa e até das Câmaras de Vereadores. É tolice acreditar que um jornal hoje se mantém apenas com o faturamento de classificados, de assinantes ou de alguns anúncios que podem ser caros (impresso) ou extremamente irrisórios (sites). Sem os famosos contratos de publicidade, qualquer empresa, seja ela grande ou pequena, vai literalmente “pro vinagre” e é aí que entra a máxima da sobrevivência: defendo até a morte o que me mantém vivo! Ou será que nenhum de vocês notou que as brigas entre os jornalistas e donos de jornais começam, na maioria das vezes, por conta de divergências entre os seus “padrinhos”? Para falar a verdade, apesar de serem desunidos, os jornalistas são como qualquer outro ser humano, têm suas virtudes e seus defeitos, falam mal um do outro constantemente assim como fazem os médicos, os advogados, os policiais, os professores, os políticos, os jogadores de futebol, as garotas de programa... e por aí vai. O que conta nesta triste situação a que me refiro é simplesmente a sobrevivência. Aliás, têm um fundo de verdade o que disse, certa vez, o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Rondônia, Marcos Grutzmacher: “Você não vê um jornalista defendendo o Sinjor, só metendo o pau. Agora para defender outros sindicatos e políticos, os caras brigam até com a mãe!”
Está dado o recado e espero ter ajudado aos mais “ingênuos”.
1) SOBERBA: A soberba é típica de pelo menos 90% dos jornalistas em qualquer parte do mundo. Nenhum jornalista gosta de ser criticado, de ser satirizado, ridicularizado ou humilhado. O perfil de ser o dono da razão ou de ser um semideus está em cada um deles. Como dita o próprio “pai dos burros”, soberba quer dizer “Orgulho excessivo; altivez, arrogância, presunção...”. Então mexer com jornalista é ter a certeza de que vai ter revide e, geralmente, em proporções desmedidas. Pior é quando a guerra é entre dois ou mais jornalistas. Sai de baixo!
2) CREDIBILIDADE: Todo jornalista que se preza e todo o dono de jornal mantém uma eterna luta pela credibilidade, seja ela individual ou corporativa. O que se leva para as páginas de jornais e nas webpages é tudo aquilo em que seus autores apostam que será absorvido com louvor pelos seus leitores/internautas. Nessa hora, fica a critério dos leitores definir (ou escolher mesmo) quem está falando a verdade, quem tem mais moral para isso ou quem tem mais fé pública para mexer nestas feridas cancerígenas. A credibilidade, a ética jornalística e a lisura das matérias são coisas que deixaram de servir como meio, pois agora servem como armas para esses gladiadores.
3) INDIFERENÇA PROFISSIONAL: A partir do momento em que dois ou mais representantes da imprensa começam a se digladiar publicamente fica nítida a falta de preocupação com a profissão, pois se coloca acima dessa bandeira o estandarte do orgulho pessoal e, doravante, o que se vê são performances tomadas por impulso, ira e intolerância. Nos momentos de cólera, ficam de lado os preceitos de ética e de moralismo profissional. O pior é que essa indiferença profissional acabou, a meu ver, se tornando uma doença crônica no metíe jornalístico tupiniquim. Não é à toa que a classe jornalística de Rondônia é conhecida como a mais desunida de todas.
4) AUTONOMIA: Esse é um dos fatores fundamentais para justificar tantas pendengas entre escribas locais e, principalmente, alguns empresários da comunicação. O mercado de jornalismo em Rondônia está abastado há muito tempo. Em Porto Velho - maior cenário da mídia estadual - a situação é ainda mais agonizante, pois com a falência explícita de tantos gigantes da comunicação e o advento das faculdades de jornalismo, as turmas de “recém-focas” estão invadindo as redações do jornalismo impresso e televisivo e, com a conseqüente migração dos veteranos (com até 10 anos de profissão) e medalhões (com mais de 25 de janela) para o jornalismo eletrônico, o número de jornalistas que respondem por seus próprios atos aumentou vertiginosamente. Logo, aqueles que um dia não puderam expressar seus sentimentos nos jornais em que trabalhavam como operários agora poderão extravasar, sem dó nem piedade, toda sua retórica recolhida durante anos. Infelizmente, como se pode perceber, nem sempre esse conhecimento é colocado de forma elegante perante os olhos de milhares de leitores.
Assim, fica evidente que, pelo menos por enquanto, não veremos uma sangrenta batalha gramatical entre Marcela Ximenes e Leivinha Oliveira (até porque não faz o estilo deles, acredito).
5) SOBREVIVÊNCIA: Chegamos ao diagnóstico pleno dessa doença. Apesar de muitos quererem creditar ao comportamento supostamente “ilícito” praticado por cada um dos envolvidos junto ao poder público é, notadamente, a questão da sobrevivência que induz esses nobres jornalistas a se jurarem de morte diante dos olhos abismados dos leitores, esses mesmos leitores que deveriam ser tratados como fim, não como coadjuvantes. Ora, todo mundo sabe que nenhuma empresa jornalística (em Rondônia, assim como em todo o Brasil) sobrevive sem a mídia institucional do Governo, da União, das prefeituras, da Assembléia Legislativa e até das Câmaras de Vereadores. É tolice acreditar que um jornal hoje se mantém apenas com o faturamento de classificados, de assinantes ou de alguns anúncios que podem ser caros (impresso) ou extremamente irrisórios (sites). Sem os famosos contratos de publicidade, qualquer empresa, seja ela grande ou pequena, vai literalmente “pro vinagre” e é aí que entra a máxima da sobrevivência: defendo até a morte o que me mantém vivo! Ou será que nenhum de vocês notou que as brigas entre os jornalistas e donos de jornais começam, na maioria das vezes, por conta de divergências entre os seus “padrinhos”? Para falar a verdade, apesar de serem desunidos, os jornalistas são como qualquer outro ser humano, têm suas virtudes e seus defeitos, falam mal um do outro constantemente assim como fazem os médicos, os advogados, os policiais, os professores, os políticos, os jogadores de futebol, as garotas de programa... e por aí vai. O que conta nesta triste situação a que me refiro é simplesmente a sobrevivência. Aliás, têm um fundo de verdade o que disse, certa vez, o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Rondônia, Marcos Grutzmacher: “Você não vê um jornalista defendendo o Sinjor, só metendo o pau. Agora para defender outros sindicatos e políticos, os caras brigam até com a mãe!”
Está dado o recado e espero ter ajudado aos mais “ingênuos”.
4 comentários:
isso tudo dãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaarrrr......vai para vc...
um jornalista quer o que afinal? ser melhor que os outros, ainda mais jornalista que querem pregar a moral mas não tem nenhuma, não sou jornalista, mas adora ver os comentarios que cada um tem...os seus são de péssima qualidade...sou comentarista e adoro comentar fatos dos quais discordo
um jornalista quer o que afinal? ser melhor que os outros, ainda mais jornalista que querem pregar a moral mas não tem nenhuma, não sou jornalista, mas adora ver os comentarios que cada um tem...os seus são de péssima qualidade...sou comentarista e adoro comentar fatos dos quais discordo
um jornalista quer o que afinal? ser melhor que os outros, ainda mais jornalista que querem pregar a moral mas não tem nenhuma, não sou jornalista, mas adora ver os comentarios que cada um tem...os seus são de péssima qualidade...sou comentarista e adoro comentar fatos dos quais discordo
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