sexta-feira, maio 12, 2006

Curtas & Rápidas (sem censura)


Essa é a coluna do amigo Jorge Vasquez que, segundo ele, foi censurada pelo site que a publica. Trata-se de mais um episódio do embate intelecto-virtual dele com o veterano (e também colega meu) Paulo Queiroz. Só que aqui não tem censura. Quero ver é sangue e o circo pegar fogo! Já disse que não tenho pena de quem não é meu parente. Volto a repetir a frase do personagem Frederico Evandro (Marco Nanini, na foto) da película nacional "Lisbela e o Prisioneiro": Comigo, é na inhanha! Divirtam-se!
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SÓ PRÁ ELE
Vou começar pela “marvada” que o meu pra lá de dileto amigo fez elogios. Olhem só, caríssimos leitores, a estirpe da pessoa que está falando. Só se alguém não o conhecesse. Rá, rá, rá!

DEFINHANDO
Conhecido por letras ébrias, está em franco e voraz processo de esclerose múltipla. Graças a seus pouquíssimos neurônios, consegue vomitar alguma espurcícia (depois eu explico o espurcícia).

AMARRAS
O “erudito” está tão preso a fórmulas e escritas do passado, até dicionário que lança mão está desatualizado, já que os verbetes “royalties” e “low profile” já foram incorporados aos novíssimos dicionários da língua portuguesa. Se o amigo fosse um filme, sem dúvida se chamaria “Em Algum Lugar do Passado”.

CPU
Se o computador do amigo não contasse com o recurso de auto-correção, com certeza escreveria farmácia com PH. Assim é phoda, meu caro!

COLOQUIAL
É melhor ter um subtexto entendido por todos que uma espurcícia que ninguém compreende. Pra não cair no mesmíssimo erro do preclaro amigo, vou poupar tempo dos leitores: espurcícia que dizer porcaria, imundice.

EM TEMPO
Uma boa pedida para o amigo “intelectual de boteco” é a estréia do filme de Mazzaropi, sob o título Fuzileiro do amor. Em cartaz nos melhores cines do País, em ‘cinemascope’ e ‘eastmam color’.

CAOLHO
Como o próprio se auto-intitula (jornalista e pirata do rum Montila), talvez por causa de um dos olhos tapado (não só o olho como a carcaça toda) só enxergue o mundo pela metade.

PS 1 – recebi e agradeço os e-mails a mim endereçado, por ocasião deste doce passatempo com um amigo jornalista de longa data. A ampla maioria dos e-mails foi de novos jornalistas, que por razão óbvia não vou citar nome.

PS 2 – tenho três colunas prontinhas para o deleite dos leitores (ficam adiadas). Por enquanto vou me ocupar com velho (e põe velho nisso) amigo. O compromisso da coluna não é com a semântica, gerúndio, a sintaxe, uso da crase ou o raio que o parta. A aqui só vale a irreverência, hilaridade, que algum imbecil (que não é o amigo em questão) ainda não percebeu. Se tocou?

PS 3 – contrário ao amigo que fica roubando texto da internet, como afirma em sua chula tréplica, o texto acima foi extraído da “caixola”, sem auxilio de dicionário ou recorrendo ao tribuno Cícero e outros pensadores. Prefiro ficar com os meus pensadores, o Gabriel. Sacou, cara-pálida?

E-mail para j.vasquez@bol.com.br

terça-feira, maio 09, 2006

Tá escrito "burro" na minha testa?!

Tenho lido nos sites locais uma enxurrada de cacetadas no deputado Neri Firigolo, aquele ser bestial com aparência do mordomo do Drácula que foi denunciado por uma suposta funcionária fantasma. Sinceramente, não defendo nenhum crápula que esteja envolvido com algum tipo de corrupção, mas abomino as campanhas encomendadas contra esses idiotas justamente por pessoas que são mil vezes piores do que eles. Imagina só, descer a lenha no Firigolo só porque ele teve um casinho irregular se comparado ao mar de lama criado pelos demais parlamentares da Casa do Povo rondoniense? A porcalhada dos sanguessugas do povo começa com o presidente e vai até o mais fraquinho dos deputados, se é que tem algum. Os caras apareceram em todo o Brasil pedindo propina (o dinheiro do povo) para o também "comilão analfabeto" que mais parece o Urtigão (Walt Disney) e ninguém publica nada?. Vamos maneirar, pessoal. Elogiar demasiadamente o Carlão de Oliveira só porque ele faz uma aparição filantrópica aqui e ali e esconder toda a sujeira que ele e a sua gangue já fizeram e ainda fazem, além de direcionar uma campanha destrutiva contra um coitado de aparência sinistra e intelecto duvidoso (peraí, todos eles não são assim?) é, no mínimo, ofender a inteligência dos internautas. Façam-me um favor! Deixem o fisiologismo de lado e comecem a agir como jornalistas, o Quarto Poder, os verdadeiros representantes da voz rouca das ruas. E quem não gostou, que caia dentro! Comigo, é na "inhanha!"

sexta-feira, maio 05, 2006

Muy amigo!

Em tempos de eleição, até mesmo as porcalhadas envolvendo assessores de políticos são motivos para as guerras partidárias e de interesse. Neste vácuo, não poderia deixar passar desapercebido o fato de que dois exemplos claros de patifes de marca maior tomaram as páginas dos grandes jornais brasileiros nos últimos meses. O primeiro é o professor Moisés de Oliveira, irmão do presidente da Assembléia Legislativa, o tal do Carlão. Moisés, que antes era tido como um Deus para alguns jornalistas (era a fonte da grana), foi parar no Urso Branco por estar envolvido em inúmeras falcatruas geradas por sua atuação pesada na Casa do Povo. O dinheiro público não apareceu e poucas semanas depois, mesmo com a intervenção negativista da Tevê Globo local, o dito cujo estava solto.
O segundo é Francisco Machado Filho, que até ontem era assessor do deputado federal Nilton Capixaba (PTB) mas foi exonerado depois de ser preso pela Polícia Federal acusado de fraudes, desvio de dinheiro público e formação de quadrilha (?). O cidadão virou manchete até em grandes jornais do Brasil, como o O Globo.
Mas quem pensa que acaba por aí está enganado. Como se sabe que não existe mais vergonha na cara deste País e os bandidos desafiam até mesmo o bom senso das autoridades, um fato novo e escabroso surgiu: Os dois estavam juntos. Não atuando nos mesmos casos... é que Moisés de Oliveira está atualmente lotado no mesmo gabinete onde atuava Francisco Machado.
Além de termos de aguentar a safadeza dos deputados, agora temos que aguentar a de seus assessores. Por que os bandidos gostam tanto de agir "bem acompanhados"? Alô, polícia!