quarta-feira, outubro 25, 2006

Lixo, lixo, lixo... e pronto!!!

Um dos meus contatos do MSN, um rapaz chamado Thiago, não gostou totalmente do meu artigo criticando o lixo chamado "forró". Ele alega que desde quando eu trabalhava no O Estadão do Norte e assinava a coluna Agenda de Repórter, ele acompanha minha campanha anti-forró e similares. Ele diz que apesar de concordar comigo em alguns pontos, repudia o fato de eu generalizar, criticar a todos os que apreciam o malfadado ritmo e que eu alopro quando digo que quem curte isso é porque não tem o mínimo de bom gosto ou então é um semianalfabeto ou pessoa mal amada.
De certo, só quero esclarecer que a minha opinião não vai mudar, mesmo sabendo que essa opinião não vai dar em nada, apenas alimentar o ódio de muitos leitores que perdem tempo acompanhando os textos deste amante da boa música, do cigarro, da bebida alcóolica e, é claro, das mulheres. Ora, faço a minha parte. Criei esse blog para dizer aqui o que ninguém tem coragem ou se interessa em publicar... o blog é um diário virtual e nele, seu criador pode falar e fazer o que quiser. Não quero ser grosseiro, mas quem for contra o que eu digo, ou ponha um "comment" aí embaixo ou então crie seu próprio blog para me rebater. Pode ainda criar uma comunidade no Orkut chamada "Eu odeio o idiota do Rondineli Gonzalez" ou algo parecido.
A verdade é que o forró é uma porcaria, fruto da mente doentia de pessoas que só pensam em lucro individual, em servir imundície aos fracos de espírito e com nenhuma cultura do bom gosto e ainda lucrar com isso. Aliás, posso dizer essas coisas com toda propriedade do mundo. Já fui um dos coitados que gostou de forró. Frequentei por muito tempo aquele templo de noiados e mal amados chamado Papo D'Skina, principalmente na época em que o estabelecimento sequer tinha tanta projeção assim e quando as pessoas ainda nem imaginavam que a música popular brasileira seria reduzida a pérolas como "Rapariga", "Virgem", "Lapada na Rachada" e "É o Meu Vizinho que quer comer o meu cu...elhinho".
Todavia, acabei encontrando o "caminho da luz", do bom gosto e iniciei meu regresso ao mundo das pessoas com o mínimo de bom senso e de amor às coisas realmente boas. Não tentem me iludir com a conversa de que o forró não é tão ruim assim ou que tem muita gente boa que aprecia esse ritmo sem possuir o estereótipo por mim detalhado. Não há como fugir de uma realidade única e simples. O forró é o câncer da música brasileira, desagregador, ritmo de quem gosta do sexo fácil e da promiscuidade e trilha sonora de gente burra ou carente de cultura. Além disso, o forró é a "menina dos olhos" dos empresários do ramo de entretenimento, dos produtores musicais e da indústria fonográfica mercenária, feita para apalermados que engolem tudo o que lhe empurram goela abaixo.
Pra mim não! Tenho inteligência e equilíbrio suficientes para não me tornar uma marionete nessa derrocada da música, do império do lixo, da manifestação demoníaca da anticultura.
Volto a dizer: Se não posso ter uma vida de "bon vivant", pelo menos quero ter algo que não estupre meus ouvidos ou leve para a vida perigosa da lascividade nossas filhas e sobrinhas. Quero beber minha cerveja bem gelada sempre, de preferência bem acompanhado e com uma boa música ambiente.
E quem não gostou que bote prá cima! O espaço está aí, é só colocar a boca no trombone. Prometo não excluir nenhum comentário e, já chega!.... antes que eu cometa a besteira de falar um palavrão pior do que "forró" (Argghhh!).

2 comentários:

Anônimo disse...

Tenho que discordar do meu amigo Rondineli. Não no aspecto da liberdade que ele tem de dizer que não gosta de forró e similares (ainda gostaria de saber que tipo de música ele se refere quando fala em similares?), mas sim ao fato dele criar uma objeção monstruosa a todo um estilo musical. Veja bem, eu não sou de defender esse estilo não, gosto de “rock in roll” desde que me conheço por gente. Meu lado brega, sempre afirmei aos quatro ventos, é ouvir musica francesa e italiana, herança de meu pai. No entanto, venho do nordeste e conheci as origens desse estilo. Sei como é feito o forró legítimo, com triângulo, percussão e acordeom. Com as letras que expressam a vida do nordestino. Conheço as danças legítimas do forró que nada tem haver com as danças eróticas que são veiculadas pela mídia. Acredito que Rondineli se refere a essa deturpação que houve do forró que tem mais características de BREGA do que propriamente das raízes do forró. No entanto, concordo com ele “ipse literes” que isso o que ocorreu com o forró é o lixo do consumismo feito para as massas. Só que eu já desisti de lutar contra o sistema, aceito como ele é. Apenas vivo o meu mundo e só vou mostrar o que considero de bom gosto àqueles que realmente quiserem enxergar.

Anônimo disse...

Concordo com você neste ponto.