segunda-feira, abril 30, 2007

Notas da véspera de feriado do Trabalhador

Burgueses...
Enquanto vascaínos e flamenguistas continuam às turras e formam as duas maiores torcidas de Porto Velho, há um movimento crescente de torcedores são-paulinos que já está ficando desagradável. Pior do que agüentar a grande massa de vascaínos torrando a nossa paciência, agora é ficar batendo boca com um bocado de mauricinhos e patricinhas que vêm contar vantagem do time de Rogério Ceni. Ora, o São Paulo é um time respeitado por suas glórias sim (principalmente as mais recentes) e contra fatos não há argumentos. Contudo, é comprovado cientificamente e socialmente que a torcida do São Paulo, pelo menos aqui na Capital, é formada por gente que só torce para quem está num bom momento. Quando o time começa a perder, os torcedores também perdem a máscara e voltam para a insignificância de sua existência. Portanto, até para ser torcedor tem que ter conhecimento de causa e fazer isso com paixão, do contrário, os são-paulinos vão continuar sendo chamados de “burguesezinhos de m...” que só andam rebolando e vão aos shows do RBD.

Mengo
Por falar em futebol, ontem ficou claro que a maior rivalidade continua sendo Flamengo x Vasco. O que tinha de vascaíno torcendo pelo Botafogo não está no gibi. Um bando de alienados que, incapazes de torcer para um time relativamente bom, agora têm que (como diz a gíria) “gozar pelo pau dos outros”. Típico dessa gente...

Agora cantem comigo: “Ôoooohhh, ôooooohhhh, ôhh, ôhh... ôhh.. oôh... Que torcida é essa?!!”

Macacos me mordam
No dia 26 (quinta-feira), o jornalista Fábio Só estava na Avenida Calama, em frente ao prédio da RedeTV quando reparou que um caminhão de uma empresa terceirizada da Ceron parou em frente ao ponto de ônibus. As pessoas que esperavam o coletivo não podiam fazê-lo pois o veículo não podia parar no meio da pista. Só ligou para o Copom mas foi surpreendido ao ser informado que havia apenas duas viaturas para atendimento de trânsito e que elas estavam atendendo ocorrências mais importantes. “Não queira atendimento repressivo, apenas algum policial para orientar o trânsito, pois muitos foram prejudicados e passaram horas à espera de ônibus que não puderam parar. Todos ficaram esperando a boa vontade dos operários tirar o caminhão dali”.

Zorra Total
No bairro Liberdade, na Rua Guanabara, nas noites de quarta, quinta e sexta-feira, o inferno se instala no Restaurante Mandacaru. É o que comenta o empresário Luis Alberto. Para ele, que mora ali perto, não existe isolamento acústico e o local seria inicialmente apenas um restaurante. “Das 22 às 3h30, o barulho torna-se insuportável. Pior é ligar para Polícia Ambiental que nunca aparece. Liga para a Sema (08006471320) que também não se pronuncia. O ambiente já foi alvo de ação do Ministério Público em anos anteriores, mas bastou mudar o nome do local que...”, contou.

Reconhecido
Saiam, saiam todos da água! O curso de jornalismo da Ulbra/Ji-Paraná foi reconhecido no dia 19 de dezembro pelo MEC! Isso quer dizer que, a partir de agora, acaba a figura do jornalista provisionado ou precário naquele município. “Todo mundo pra faculdade, já!”, comemoram alguns capitalistas partidários da lei feita em plena ditadura militar. A casa caiu para os considerados inaptos e leigos. Enquanto isso, na Capital...

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