A atualização de hoje é para mostrar que nem só de ataques às autoridades e políticos safados do Estado é feito este blog. Na verdade, a proposta deste diário virtual é falar sobre tudo e todos, sem poupar ninguém. Portanto, como um dos maiores entusiastas de um jornalismo bem feito (ou, no mínimo, legível, já que os termos ética e excelência profissional não existem por estas bandas), aí vai uma saraivada de fatos e curiosidades que comprovam que a imprensa rondoniense tem um histórico não tão primoroso.
Entrevistas forjadas, gafes, matérias esdrúxulas, fantasiosas e sensacionalistas, súbitas e injustificadas mudanças de comportamento e de linha editorial, fatos cômicos, estratégias de marketing enganosas, brigas, notícias sem peso e sem nenhum objetivo, vexames, barracos e muitas outras coisas serão apresentadas a este grande público, doa a quem doer.
A verdade é que, chega um momento em que há a obrigação de se mexer nas próprias feridas, cortar na própria carne, dar um tapa no próprio rosto e acordar de vez para a realidade, que exige, pelo menos, o mínimo de respeito para com milhões de leitores em todo o mundo.
Fica, antecipadamente, o sincero pedido de desculpas a todos que serão citados neste longo “post”, mas também a certeza de que o objetivo não é denegrir a imagem de nenhum colega ou parceiro, mas sim alertá-los para olhar para o passado e não repetir os mesmos erros no futuro. Aliás, espero mesmo é que muitos dos colegas dêem gargalhadas do que vai ser abordado, pois também temos que ver o lado bacana e divertido até mesmo de nossos deslizes.
Eu não sou o cara mais “certinho” para falar disso mas, como diz o adágio popular, “alguém tem que fazer o serviço sujo”.
25) O GUAPORÉ AZUL
Considerando que o publicitário Miguel Monte é um dos poucos que ainda tenta sobreviver sozinho neste mundo saturado de tantos jornais e websites noticiosos, acreditamos que sua ainda “impopularidade” se deve a esta solidão profissional. Inquieto, o colega ainda tenta, até hoje, vingar um de-vez-em-quandário impresso na mídia mas, de cara, pecou com uma edição totalmente dedicada a atacar o dono do O Observador, Everaldo Fogaça e, pior, com uma impressão deprimente, toda em tom de azul. Mas ele aprende, ainda é novo...
24) TABORDA BÊBADO NA INAUGURAÇÃO DO ESTADÃO
Em meados de 1996, o veteraníssimo e polêmico jornalista Gessy Taborda não teve o que fazer e chegou de bermuda, sandália havaiana e uma camiseta velha, completamente bêbado, na solenidade de inauguração do então novíssimo prédio do jornal O Estadão do Norte, no bairro Setor Industrial. Além de Mário Calixto e do então governador Valdir Raupp, inúmeras autoridades políticas, civis, militares e eclesiásticas presenciaram um dos momentos inesquecíveis da tendência boêmia tão característica do nosso jornalismo. Essa foto pode ser vista até hoje escondida por entre as gavetas do arquivo fotográfico do referido jornal.
23) TONHO – O AVENTUREIRO
Obviamente eu não poderia ficar de fora desta lista, pois quem me conhece sabe que também não sou nenhum “gentleman” tampouco tenho graduação em Etiqueta. Mas o que vou retratar aqui não tem nada a ver com minha vida de ébrio ou de mau funcionário. Trata-se de um episódio relacionado ao extinto e passageiro Caderno Jovem Pan, suplemento do O Estadão do Norte gerenciado por Roberto Cupê (na época se escrevia assim) e Claiton Pena. Cupê acabou me convencendo a criar uma tirinha (seqüência de quadrinhos) com um personagem aventureiro chamado Tonho (quanta criatividade!), um menino loirinho que vivia envolvido em roubadas. O cara viajava como clandestino em aviões com destino à selva amazônica, caía de pára-quedas, se metia em confusão o tempo inteiro, tudo em estorinhas que não tinham fundamento algum. O roteiro era tosco demais e os desenhos, mesmo caprichados, não conseguiram salvar este mini projeto que, ainda bem, naufragou dois meses depois de iniciado. Ufa!
22) CADEIRA VOANDO NO PEIXE VIVO
Mais uma minha. Um jantar dedicado à imprensa e que foi servido no então Araçá Recepções (próximo à Assembléia Legislativa), há alguns anos, foi o início de uma noite que iria entrar para a história por conta de um barraco sem precedentes. Durante um tempo em que eu não falava com Roberto Cupê (ainda era grafado assim), em muitas de nossas “brigas familiares”, acabei flertando com uma das gatas que andavam sempre com ele, Gérson Costa, Yalle Dantas, Eliânio Nascimento e outros. Trata-se da ex-apresentadora Marlei Trifillo. Depois do jantar, todo mundo seguiu para a boate Peixe Vivo e eu, bêbado e mal intencionado, peguei carona com Arimar Souza de Sá até a boate. Chegado lá, dei de cara com Marlei que, por vontade própria, também facilitou meus planos maléficos, que era de estragar a noite do agora milionário. Foi só entrar acompanhado daquela loira e ficar bem próximo do grupo de amigos jornalistas que, não demorou muito, vi uma cadeira voando sobre minha cabeça e caindo no meio da pista de dança da boate. Era a fúria de Roberto Cupê transmitida em gestos. Imediatamente o clima ficou pesado, a boate foi fechada e todo mundo quis acalmar o colunista. Bêbado e totalmente sem noção, eu ainda fui tirar satisfações e, num súbito ato de marginalidade, peguei o resto de cerveja que ainda tinha na minha latinha e despejei todinho na cabeça de Cupê. Depois disso, a briga quase chega às vias de fato, não fosse a intervenção de alguns colegas. Resultado: Acabei ficando sozinho, perdi a gata e a carona que ela ia me dar e ainda tive que pagar R$ 20 de táxi pra voltar pra casa. Foi uma daquelas noites em que eu não bebi apenas cerveja, mas também o juízo.
21) LOBISGAY
No final dos anos 80, quando eu ainda era criança, cheguei a assistir, por diversas vezes, dezenas de matérias das emissoras de tevê local dando conta de uma absurda criatura que atacava cachorros e outros pequenos animais em bairros da periferia da zona Leste. Na época, o apresentador dos telejornais da Globo local era o Nonato Neves, ainda de cabelos pretos. Como não poderia deixar de ser, a imprensa logo apelidou o bicho (que até hoje ninguém viu) de Lobisgay, já que a tendência homossexual naquela região da cidade era imperativa.
20) OVNI EM PORTO VELHO
Há cerca de dois anos o jornal Diário da Amazônia estampou em sua capa uma manchete curiosa que tratava da queda de um suposto Objeto Voador Não Identificado (OVNI) em uma certa região da cidade. A matéria, bastante elaborada pela esforçada repórter Yalle Dantas, também levantou a discussão batida de que “há vida em outros planetas”, levando ao escárnio completo não a profissional, mas toda a empresa. Sinistro!
19) XAROPESILVA E HELENIR HONORATO
Bem antes de existirem os blog’s atuais (Gonzalez, Andreoli, Rocco, Carlos Terceiro, Fogaça, Pinheiro de Lima, Ronaldo Rocha...) a internet local foi invadida por dois blog’s apócrifos que, sequencialmente, serviam apenas para falar mal dos jornalistas. O primeiro era o http://xaropesilva.blogspot.com/ e o segundo, o http://helenirhonorato.blogspot.com/. Ambos tinham o mesmo texto, chulo, vulgar, voluntariamente repleto de erros de Português e sem formatação alguma, apenas para detonar a imagem de dezenas de jornalistas de Rondônia, em especial, de Porto Velho. A linha destes blog’s “sem dono” era só de ataque mesmo, coisa horrível mas que, por algumas semanas, divertiu e irritou muita gente da imprensa. Até hoje não se sabe quem criou e quem manteve, por algum tempo, os citados diários virtuais, mas tem gente que jura de pés juntos que isso é fruto das mentes doentias de Fogaça e Rubinho. Eles, obviamente, negam até com um revólver na cabeça.
18) QUADRILHA DO O ESTADÃO
Todo mundo sabe que o O Estadão do Norte sempre quis dar uma de “Notícias Populares” e vender jornal com manchetes policiais. O resultado até hoje parece dar certo, até mesmo porque o que o povo gosta de ver é sangue. Contudo, houve uma ocasião em que essa fórmula acabou servindo de veneno para os próprios dirigentes da empresa. Recém-chegado ao jornal e atuando como chargista, este agora blogueiro passou quase uma semana inteira para fazer uma grande ilustração de todos os diretores e Mário Calixto juntos em uma mesa com um imenso bolo em celebração aos 17 anos do jornal. A edição especial tinha tudo para ser uma das melhores de todos os tempos, não fosse o “tino” jornalístico do então editor chefe, Antônio Queiroz, em estampar uma imensa manchete policial em cima da linda ilustração.
Realizem: A capa do jornal, toda bonitinha, com a imensa ilustração, coloridíssima, que pegava de margem a margem do impresso (as cinco colunas), com o Mário Calixto (diretor-presidente) ao meio, rodeado de Fábio Vilela (diretor administrativo), Antônio Pessoa (editor do Caderno de Municípios), Antônio Queiroz (editor chefe), Reginaldo (Gerente de Informática), Anselmo Lopes (diretor de Circulação), Omar Cunha (assessor da Presidência) e Jussara Goltlieb (colunista social e uma das mais antigas amigas de Mário) e aí, bem em cima, a sugestiva manchete “PF desarticula quadrilha perigosa em Rondônia”...
Até hoje este episódio não traz boas recordações para cada um dos que estavam “desenhados” naquela fatídica capa.
17) AS CERTINHAS DO TABORDA
Gessy Taborda é um dos jornalistas mais polêmicos e conhecidos deste Estado. Fora do colunismo político em grandes impressos há algum tempo, ele gerou, por conta própria, seu próprio tablóide, intitulado Imprensa Popular. Uma das marcas deste jornalzinho é, para quem o conhece, as “Certinhas do Taborda”, que nada mais são do que belas mulheres que surgem na capa seminuas ou em poses sensuais. Até aí tudo bem, pois quem não gosta de ver mulher bonita nestas situações? Pouca gente sabe, contudo, que as gatas que embelezam o jornal, na grande maioria das vezes, são musas de internet, inclusive com aparições de conhecidas atrizes pornôs como Carla Spyce e Alison Angel que, nas edições do IP, recebem nomes e nacionalidade brasileira. Ora, de qualquer forma, nunca foi tão bom ser enganado.
16) A LÍNGUA E O MARMITEX DO RUBINHO
O cara pode até ter o caráter de um abutre, mas não dá para negar que nos faz rir ainda assim. Nas eleições gerais de 1998, Rubens Coutinho tentou uma cadeira no Senado Federal em uma campanha formada por ataques ao então candidato a reeleição José Bianco, ao Governo do Estado. Com poucos segundos no horário eleitoral gratuito, Rubinho por diversas vezes apareceu com um marmitex na mão xingando Bianco e toda sua plebe. Por outras vezes, colocava a língua para fora como forma de repúdio ao que ele acreditava ser um mar de lama implantado pelo ex-governador. Não foi eleito, mas marcou.
15) CARREATA DO MARCELO
O colega Marcelo Gladson vive hoje muito bem em Brasília, como o sempre fiel escudeiro do agora milionário Roberto Kuppé. Contudo, apesar de todas estas conquistas profissionais e pessoais, Marcelo não pode esquecer que um dia, influenciado por seu mentor intelectual, chegou a pagar o mico de desfilar pelas ruas da cidade (pior mesmo foi em frente ao O Estadão) em uma carreata que tinha apenas três carros. Em gestos de vitória, Marcelo acenava e sorria para os colegas de trabalho e para qualquer molambo que aparecia na rua. Apesar de todo o empenho e simpatia, sua campanha para vereador fracassou com poucos mais de 120 votos. Ôh, família grande, hein?
14) NINGUÉM “VÉVI”
O dono do jornal eletrônico O Rondoniense, Rubson Luiz, quando ainda andava acompanhado do jornalista Éric Angelin (Viamazonia.com), tentava fechar um contrato publicitário com o secretário Augustinho Pastore (Sedam) e estava prestes a conseguir a façanha. No entanto, depois de o negócio estar quase concluído, simpaticamente o inexperiente jovem solta a pérola: “É, secretário... sem dinheiro ninguém vévi.”
Resultado: O silêncio na sala foi total e o contrato nunca chegou a ser assinado.
13) IVONETE X LUCIANA
Essa aconteceu no finalzinho de 2006 e início de 2007. As jornalistas Ivonete Gomes e Luciana Oliveira, tomadas por uma fúria incontrolável gerada após ataques políticos e de linha editorial, tomaram alguns espaços de seus sites (Rondoniagora e TudoRondônia) para trocar farpas. Nada de novidade, não fosse o estranho fato de que, em todos os textos, ambas relembravam a época em que eram colegas do mesmo colégio e que, segundo o que foi levado a milhares de leitores por elas mesmas, desde aquela época existia uma guerrinha particular de egos entre as ex-amigas. Amigos, ficou parecendo briga das Patricinhas de Beverlly Hill’s. Mas não podemos negar, que foi divertido, ah, isso foi...
12) SITES X SINJOR
Em meados de 2005, quando da iminência da realização da segunda edição do Prêmio Sinjor de Jornalismo, os donos dos jornais eletrônicos Rondoniagora, O Observador e TudoRondônia encamparam uma poderosa campanha difamatória contra o Sindicato dos Jornalistas de Rondônia (Sinjor), em especial à pessoa do seu presidente, Marcos Grutzmacher que, para os jornalistas-empresários, era tido como arrogante, patronal, pelego, ditador e perseguidor. Foi um episódio sórdido, inconseqüente e moralmente injustificado que não vai deixar saudades.
11) DEU NO COMUNIQUE-SE
O maior portal de notícias relacionadas à profissão de Jornalismo no Brasil ficou servindo, por alguns meses do final de 2006, como palco de algumas matérias importantes sobre a imprensa rondoniense. Até aí, nada de mais, pois aparecer no Comunique-se, à época, era questão de status. O problema é que, como qualquer idiota sabe, o Comunique-se só existe por conta da colaboração de seus próprios leitores e colaboradores, ou seja, vive de matérias que eu, você ou qualquer pessoa envia para eles (os dirigentes do portal).
Veja um exemplo: Se eu fizer uma matéria interessante sobre a farra na contratação de estagiários em jornalismo nas empresas de comunicação de Rondônia e os regentes do portal acharem interessante, obviamente ela será incluída na lista de notícias do Comunique-se, até mesmo com certo destaque.
O problema é que, numa estratégia enganosa de marketing, alguns sites aproveitaram a interatividade do portal para enviar matérias de interesse pessoal ou empresarial e, lá na frente, republicá-las em seus jornais eletrônicos com o malfadado e batido prefixo de “Deu no Comunique-se:...”. Ou seja, apenas republicavam as próprias matérias, mas agora com a falsa impressão de que ela era destaque nacional.
A mesma estratégia vinha sendo utilizada por alguns colegas daqui da Capital no link do portal Terra intitulado “Você Repórter”, que atua com a mesma interatividade jornalística.
O dia seguinte estava estampado no site: “Deu no Portal Terra:...”
Ainda bem que esta enganação logo acabou por aqui e, adivinha quem denunciou?...
10) ANDREOLI E A GASOLINA
Há cerca de alguns meses o combativo jornalista Paulo Andreoli (dono do Rondoniaovivo.com.br) fez uma “matéria investigativa” acerca de supostas irregularidades na distribuição de combustíveis pela Câmara Municipal de Porto Velho. O cara estava indo de vento em popa com sua atuação justa, direta e isenta como jornalista. Contudo, na tentativa de se desvencilhar de um galão de gasolina que ele e sua equipe pegaram em um dos postos de gasolina que atendem à Câmara (numa prova cabal de que a coisa era bagunçada mesmo), Andreoli deslizou no exagero e na impulsividade de um esquerdista nato. Chegou com o tal galão repleto de gasolina e tentou entrar de todo jeito no plenário da Câmara, quando acontecia uma sessão ordinária e com muita gente assistindo, para entregar o combustível diretamente nas mãos do presidente Hermínio Coelho. Só muito depois que o colega foi perceber que nem sempre o jornalismo combativo se faz com anarquia e com o emocional afetado. Pegou mal pra caramba...
09) O APEDEUTA E O PEDERA
De um tempo para cá as brigas abertas entre alguns representantes do jornalismo tupiniquim se tornaram rotineiras e até mesmo questão de Ibope. Entre estas muitas pelejas por conta de orgulhos pessoais e soberba exacerbada, uma se destacou como a que continha mais baixaria: O apedeuta e o pedera, a briga homérica entre Everaldo Fogaça e Nilton Salina (ex-aliados) em textos recheados de malícias, subentendidos e ataques à integridade moral. Essa é para pegar, jogar na privada e puxar a descarga... e que isso nunca mais se repita.
08) DIÁRIO DO POVO
No ano passado o cenário da imprensa rondoniense foi estremecido pelo anúncio da criação de mais um grande jornal impresso, o Diário do Povo, ou Diarinho, como ficou conhecido depois. Inúmeros anúncios espalhados pelas cidades, em outdoor’s, em inserções na tevê, nas rádios e nos sites davam conta de um mega empreendimento que revolucionaria o jornalismo impresso rondoniense. Pura falácia. Com um formato tablóide, com uma diagramação tétrica e sem nenhum preparo minucioso com a notícia, o jornal viva encalhado nas bancas e padarias e o seu corpo de funcionários foi sendo formado por feras misturadas a estagiários em jornalismo. Como o Classificados não vingava e o faturamento já estava no vermelho, não demorou seis meses e o Diário do Povo voltou para o lugar de onde nunca deveria ter saído, do nada. Um fracasso que marcou a vida de muita gente e que, também, não vai deixar saudades. Foi igual cometa, rápido, quase invisível e que não mudou o cotidiano da população.
07) MORTE DE MELKI E A PRESSA
Há alguns meses a imprensa virtual do Estado vem comprovando a seus leitores que um dos pontos mais negativos da notícia em tempo real é justamente a concorrência de se mostrar quem tem o gatilho mais rápido, aquele que posta a notícia antes de todo mundo, para tentar firmar-se como o que tem mais fontes e credibilidade. Porém (e sempre existe um porém, como diria John Constantine), esta linha de pensamento também serviu para comprovar que, definitivamente, a pressa é inimiga da perfeição. Primeiro foi o suposto acidente automobilístico com o presidente da Assembléia, Neodi Carlos, em uma viagem para o interior. Nada aconteceu, pois até mesmo o parlamentar teria viajado de helicóptero. Em seguida, mas não menos bisonha, foi a divulgação da morte do ex-prefeito de Vilhena, Melki Donadon. Os sites já davam como certo o falecimento desta importante expressão política do Estado, mas depois tiveram que enfiar a cara no chão ao terem a confirmação de que tudo não passava de um trote. Melki não morreu, mas a credibilidade da imprensa virtual sofreu um legítimo infarto.
06) HOMENAGEM A MÁRIO CALIXTO
Quando o dono do O Estadão do Norte assumiu a suplência no lugar de Amir Lando (quando este assumira o Ministério da Previdência Social), ele logo tratou de bancar uma de bom moço e doou, para o Sinjor, a quantia de R$ 6 mil que, segundo ele mesmo, Mário Calixto, era o seu primeiro salário integral como Senador da República. O dinheiro seria destinado a ajudar os jornalistas com problemas na Justiça. Até aí tudo bem, pois aceitar dinheiro não é crime. O crime mesmo quem cometeu foi o Sinjor que, numa festa de confraternização entre os colegas, realizado num clube da Afron, entregou, diante de dezenas de jornalistas e funcionários de empresas de comunicação, uma placa em homenagem a Mário Calixto, considerado um dos piores patrões do ramo de imprensa. O Sinjor, que é uma entidade que existe para defender os interesses dos empregados das empresas, ficou manchado eternamente com essa atitude completamente patronal. O pior é que nem mesmo o presidente Marcos Grutzmacher é capaz de negar que essa foi, comprovadamente, a maior cagada de todos os tempos da entidade.
05) ARARA ROSINHA
Tudo bem que fazer matérias de cunho cultural, comunitário ou de variedades é uma obrigação de toda grande empresa jornalística. Mas daí pautar um profissional do naipe de Nelson Townes para fazer uma matéria sobre uma arara é o cúmulo! O pior é que Nelson, como excelente profissional, o fez sem pestanejar e em um texto com mais de 10 mil caracteres, encheu uma página espelhada do O Estadão do Norte apenas falando sobre uma tal arara Rosinha, que morava com uma família num bairro da zona Leste. Cara, encher duas páginas de um grande jornal para falar de uma arara, com direito a títulos, intertítulos, justificativas, boxe’s e inúmeras fotos? Isso é o que eu chamo de falta de assunto.
04) ENQUETES DO PESSOA
Todo repórter de rua que se preza tem uma opinião em comum. Fazer enquete é um pé no saco. Parar as pessoas nas ruas, se apresentar para alguém que você nunca viu, para implorar que este cidadão lhe dê uma pequena resposta sobre algum assunto e ainda permita que sua foto seja tirada e publicada, é algo chatinho demais. Mas pegar uma pauta com um tema ridículo, que ofende a inteligência até mesmo de uma mula, é pior ainda. Foi o que aconteceu certa vez com este repórter, ainda no O Estadão do Norte. O editor chefe, Antônio Pessoa, num momento completamente “iluminado”, pediu que fizéssemos uma enquete perguntando ao povo das ruas o que eles achavam da suposta chegada do bandido megastar Fernandinho Beira Mar ao sistema presidiário local. Pode uma coisa dessas? Perguntar para o cidadão se eles eram a favor ou não da vinda de Fernandinho Beira Mar para Porto Velho? Claro que qualquer idiota responderia “Absolutamente não, pois aqui já temos bandidos demais e ainda querem trazer mais um?”. Porra, é a mesma coisa que perguntar se uma carola é a favor ou não de que a missa de sua igreja seja ministrada pelo capeta. Esse é o cúmulo do óbvio ou da falta de inteligência mesmo, meu caro? Santa inteligência, Batman!
03) DIREITO DE RESPOSTA EM CHARGE
Quando alguém tem a honra atingida pela imprensa esta pessoa pode acionar a Justiça para ganhar uma boa indenização ou, simplesmente, recorrer ao próprio meio de comunicação que publicou a matéria para fazer uma retratação ou então, o famoso Direito de Resposta. Isso é comum em toda a imprensa, mas aqui em Rondônia, aonde tudo é possível, vimos um Direito de Resposta em uma charge. Pode? Sim, no O Estadão do Norte tudo pode! O fato aconteceu na época em que o médico Mauro Nazif tentava se eleger prefeito de Porto Velho e o jornal era oposição total a ele, Nazif. O novato chargista Toni Francis foi, então, incumbido de fazer uma charge sobre uma clínica pertencente a Nazif, localizada no bairro Vila Tupi e que estaria há anos desativada e que servia apenas para esconderijos de noiados, sem falar na proliferação de urubus no local. Toni fez uma charge ilustrando exatamente isso, a clínica com um monte de urubus sobrevoando sua órbita. Alguns dias depois, o jornal publicava um Direito de Resposta neste espaço da charge. Cara, era um desenho horrível, nem lembro direito tratando sobre qual assunto (acho que era uma caricatura de um Mauro Nazif bonzinho e heróico), que foi feito sabe Deus lá por quem. Acredite se quiser...
02) RONDONIAGORA GOVERNISTA
O maior site do Estado e um dos pioneiros da mídia eletrônica mantinha, até o meio do ano passado, uma linha de ataques ao governador Ivo Cassol que fazia os leitores vibrarem, tamanha era a força e a dedicação de Gérson Costa, Eliânio Nascimento e Ivonete Gomes em artigos, matérias e até blog’s passageiros contra o homem do chapéu. A linha editorial combativa, que levou a milhões de pessoas notas de irregularidades, crimes ambientais e até mesmo de corrupção ativa por parte do governador, encheu de esperança o leitor apaixonado pelo jornalismo isento, justo e que serve como a voz do povo. No entanto, o sonho de se ver, diariamente, uma potência jornalística batendo de frente e sem medo contra um cara que alguns consideram tirano, acabou subitamente, dando lugar a um escancarado jornalismo chapa branca. Foi um prato cheio para os jornalistas e donos de jornais impressos que, constantemente, aproveitam para atribuir ao jornalismo eletrônico toda a culpa por aquilo que se conhece como jornalismo marrom, de achaque, de jornalismo vendido mesmo. Por se tratar do Rondoniagora, o maior de todos, até então (principalmente no quesito credibilidade), todos os demais sites até hoje têm a imagem manchada, pois quem está de fora, só diz uma coisa. “Não existe jornalismo de internet, existe um balcão de negócios disfarçado de jornal eletrônico”.
01) PASSAGEM FANTA
O primeiro lugar não poderia ser outro. A entrevista concedida por um jovem desesperado que precisava de dinheiro e que foi usado pelo empresário Everaldo Fogaça, num imoral ataque ao magnata e então candidato a Senador, Acir Gurgacz é, sem dúvida alguma, a maior bizarrice de toda a história desta combalida imprensa rondoniense. No vídeo, da então iniciante TV Jornet, um jovem (com o rosto escondido por um efeito de câmera), dizia ter recebido uma passagem Fanta (gíria utilizada para definir algo ruim, imprestável, sem utilidade alguma) da empresa União Cascavel, de Acir Gurgacz. A passagem, segundo o relato do jovem, era para ele viajar para o interior, fazer sabe lá o quê, mas como forma de voto vendido a Gurgacz. Só que, segundo este jovem, a passagem não serviu para nada, pois não tinha validade alguma no momento desta “vítima” retornar do local para onde teria ido. A pior parte é no momento em que fica claro o esforço da “vítima” para chorar diante da câmera, dando a falsa impressão de que ele realmente era um pobre coitado que fora enganado por um multimilionário magnata do ramo de transporte intermunicipal e que, supostamente, queria vencer a eleição para senador a todo o custo. Inacreditável, até hoje! Sobrenatural!
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5 comentários:
rondi.
Eu lembro do Taborde chegando com uma camiseta surrada com listras na horizontal , se não me engano, laranjas e verdes eram as litras.
Eu estava organizando o coquetel de inauguração do (até então) novo Estadão...
passaria despercebido, se não fosse o fato de TODOS os convidados estarem de paletó...
O artigo estaria perfeito, se, Rondineli Gonzalez, não fosse coadjuvante em algumas das histórias. Falar dos outros é fácil. Ele está de parabéns. O preocupante é que ele é perfeito em falar mal dele mesmo, tirar sarro dele mesmo, acabar com ele mesmo. É uma pena, pelo potencial jornalístico que ele tem.
PRIMEIRO A DENUNCIA FOI FEITA DEPOIS DA ELEIÇÃO. O CANDDIDATO ACIR GURGACZ JÁ TINHA PERDIDO A ELEIÇÃO E A PASSAGEM NÃO PODERIA SER USADA DEPOIS DA ELEIÇÃO. EM SEGUNDO LUGAR A POLÍCIA FEDERAL ESTÁ NO CASO E JÁ CONSEGUIU VÁRIOS ÍNDICIOS SOBRE DISTRIBUIÇÃO DE PASSAGENS.
EVERALDO FOGAÇA
Infelizmente alguns dos comentaristas abusaram do direito de se expressar e utilizaram de termos chulos e linguagens que apenas depreciavam a honra e a moral de terceiros. Por isso, eles foram excluídos e os que chegarem apresentando a mesma natureza odiosa de linguagem revanchista e cretina, também serão sumariamente excluídos. O espaço de comentários do blog é democrático e busca a integração e discussão dos temas, mas não serve como meio de ofender a dignidade de ninguém, especialmente a terceiros.
Cordialmente, o blogueiro.
CONCORDO COM A MODERAÇÃO NESSES TERMOS. E QUANTO A ESSA OUTRA AÍ DE CIMA QUE NÃO FOI EXCLUÍDA,HEIN? PORQUE VOCÊ NÃO APROVEITOU A OPORTUNIDADE E "MATOU' A CURIOSODADE DOS SEUS LEITORES SOBRE O ENDEREÇAMENTO DA CADEIRA?
SÓ ISSO...
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