domingo, dezembro 23, 2007

Notas de uma antevéspera de Natal


CONTRASTE
A foto acima é de uma agenda recém saída do forno e que vai ilustrar o belo trabalho feito há anos pelo padre Marcelo Bertolusso, no Centro do Menor, no bairro Areal. O material publicitário estaria perfeito, não fosse o fato de que foi confeccionado com o dinheiro da publicidade da ALE que, como sabemos, é comandada por...
Bom, não preciso dizer mais nada.

FRASE
“Para Marcos Soares, Dr. Misvald, Zizomar Procópio, o dinheiro não importa mais. Tudo na vida é efêmero. Tudo acaba quando a gente sobe e esquece os verdadeiros amigos. Na descida você terá que encontrar com eles”, humor negro do jornalista Carlos Terceiro, em conversa com este blogueiro pelo MSN.

SUBIU
Entre as poucas coisas boas que aconteceram neste ano, em Rondônia, estão:

1) A Assembléia Legislativa de Rondônia não ter liberado (ainda) verba publicitária para os sites, mesmo sabendo que isso está matando de asfixia financeira muitos destes jornais eletrônicos. Que me perdoem os colegas donos de sites, mas receber o dinheiro sujo da Assembléia para, depois, não ter que levar a conhecimento público todas as mazelas praticadas pelos nossos queridos parlamentares seria algo ainda mais desmoralizador para a nossa combalida imprensa. Temos que sobreviver ao mercantilismo dos poderosos e fazer valer o nosso papel de legítimos representantes da voz do povo. Já pensou esconder todas as peripécias dos deputados apenas neste primeiro ano de mandato? Aí, todo mundo, até agora, estaria acreditando que a Nova Assembléia, sem Carlão de Oliveira, Helen Ruth, Amarildo Almeida e Ronilton Capixaba seria um coral de anjinhos.

2) O final da novela Ramiro Negreiros, que depois de tantas derrotas em todas as instâncias da Justiça Eleitoral, finalmente deixou a cadeira que ocupava na Câmara Municipal de Porto Velho. Depois disso, a Justiça ainda retirou dele e de sua família o monopólio das placas de táxi da Capital. Bem feito! A justiça tarda, mas não falha (diriam os mais otimistas).

3) O show da banda paulista Pholhas, que trouxe a Porto Velho, através do empenho do radialista Coelho de Lima, os maiores sucessos da saudosa época dos anos 80. Foi arrebatador.

4) O meu desafio de recomeçar do zero e chegar ao apogeu do reconhecimento profissional. Sim. Depois de trabalhar para gigantes como O Estadão do Norte e O Observador, aceitei o desafio de atuar num site até então desconhecido da maioria e também repudiado pelo Sinjor, O Rondoniense. Lá, se não ganhava tão bem e sofria com algumas dificuldades financeiras e a falta de harmonia no ambiente de trabalho, pelo menos tive espaço suficiente para ter meu nome hoje sendo comentado em rodinhas de amigos jornalistas, seja como o cara que fez o site subir de 800 acessos diários para mais de 7 mil, ou o blogueiro que, até agora, não pára de aporrinhar os poderosos, as falhas nossas da imprensa local ou o sarcasmo irritante com alguns leitores admiradores de forró e outras porcarias. Hoje, atuo com ações sociais e isso, não há dinheiro que pague.

5) Uma casa. Sim, uma casa. O sonho de toda a família se realizou. Depois de mais de 10 anos pagando aluguel, hoje eu tenho a minha, pessoal. Até agora não caiu a ficha...

6) Flamengo na Libertadores e Corinthians na Segundona. Sim, essa dupla alegria também se estende aos milhares de rubro-negros desta terrinha.

7) O retorno do evento denominado Madeira Festival, que há dois anos não acontecia. Apesar de eu não ter participado, já me alegra o fato de que o maior festival de rock da região voltou, mesmo que tenha acontecido em apenas um dia e em um ambiente fechado. Nem acredito que vou dizer isso mas, “obrigado, Guilherme Erse”.

8) O começo do fim do império do forró. Apesar do maldito ritmo ainda sobreviver com força no espaço Papo D’Skina, que sobrevive da falta de cultura e bom gosto de uma massa falida e manipulada, não tivemos muitos shows de bandas escrotas como Calypso e suas vertentes, Calcinha Preta ou outros menos cotados para o Grammy Awards. O lixo, desta vez, ficou isolado no Paposo e seu quase suntuoso balneário. Ufa!

9) Minha carteira de motora. Demorou, mas saiu. Saiam! Saiam todos da água. Alguns estão curtindo com a minha cara dizendo: “Fala, habilitado para matar”. Cruz credo! Sou um motorista defensivo, viu?

10) A bênção conquistada pelo meu amigo Roberto Kuppê e, obviamente, muitas pessoas deste Estado. Sim, amigos. Além de ajudar a todos os que sempre lhe foram leais, o guajará-mirense iniciou um trabalho que visa apenas o bem de pessoas mais pobres e desassistidas pelo poder público e pela justiça brasileira. Apesar de alguns comentários desairosos por parte de alguns invejosos, o empresário não está falido e tampouco vai ficar. Kuppê me contou que nunca vai deixar de ser rico e que, de alguma forma, jamais vai abandonar seu Estado de origem e sua população carente. Ele me confidenciou que, apesar de alguns percalços, está muito feliz, financeira, espiritual e, por que não, amorosamente? Deus soube dar essa bênção à pessoa certa, posso garantir. Não é por que o cara é meu amigo, é porque o conhecendo bem, sei da sua boa vontade, do caráter de cidadão do bem e que sempre lutou para ajudar todo mundo. Que Deus continue iluminando a ele e a todas as pessoas que serão beneficiadas pelo Instituto Matheus Moraes daqui pra frente.

FELIZ NATAL
Quero deixar aqui meus sinceros votos de feliz Natal para todos os amigos, desafetos, pobres, ricos, negros e brancos, feios e bonitos, analfabetos e intelectuais, mau-caráters e anjos da bondade humana. Que Deus nos torne sempre pessoas melhores, assim como está acontecendo comigo. Um abraço e até daqui a pouco.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sou sua fã, só que vc demora muito para atualizar o blog. Que vc tenha um Ano Novo repleto de felicidades!!!!!!!!!!!