segunda-feira, junho 11, 2007

Notas de uma segunda-feira com a cabeça doída

Expovel 2007 não vai deixar saudades
Bom, posso até estar enganado, mas acho que a Expovel deste ano se não foi a pior de todas pelo menos foi a mais criticada de todos os tempos. Cara, os colegas dos sites desceram a lenha na organização do evento, em especial à falta de suporte dado aos organismos de imprensa local. Coitada da minha colega Yalle Dantas. Foram críticas que partiram do povo do Rondoniagora, do O Observador, do Rondoniaovivo, do Rondonotícias, do O Rondoniense e de alguns blog’s. Eu mesmo fui um que criticou o evento, mas não pelo fato da comunicação em si, mas de novo pelos preços absurdos cobrados dentro e fora da feira. Este foi o segundo ano consecutivo que não fui uma noite sequer ao evento. O pior é que nunca se vê a tão aclamada contrapartida social da festa junto com a população e o desenvolvimento econômico da Capital. Realmente, acho que o empresário João do Vale, para o ano que vem, só tem duas saídas: Ou promove uma feira bonita e acessível a todos (principalmente aos verdadeiros jornalistas e ao povão) ou então nem precisa oferecer coquetel para a imprensa, pois senão vai gastar dinheiro à toa e ainda ter certeza de que vai levar pau nos jornais eletrônicos e até mesmo impressos.

Kruger
Eu realmente nunca fui com a cara deste vereador, mesmo sabendo que ele nunca me fez mal algum. Sei lá, parece que já sabia que um dia este cidadão que tem sobrenome de vilão de filme de terror trash (aquele que molestava criancinhas e morava na Rua Elm) um dia iria aprontar com o povo que o elegeu. Estou me referindo ao fato dele estar defendendo uma tese medonha de que um grande shopping estaria sendo construído em área de preservação ou (pior), que agora pertence à Prefeitura. Ora, até agora não sei o que este falso beato e ambientalista quer com essa campanha anti-Porto Velho Shopping. Será que ele é realmente contra o desenvolvimento social e econômico da cidade? Dá para alguém me explicar?

Kruger 2
Por falar nisso, que coisa bizarra aquela matéria sobre a invasão do pequeno aríete no terreno aonde será construído o shopping. O cara invade e ainda se diz vítima. Ora, mas aonde vamos parar deste jeito? Estão querendo enganar a quem, minha gente?

Estagiários
Definitivamente o assunto estagiário em jornalismo é um assunto bastante delicado. Do jeito que a coisa está hoje em Porto Velho, fico até com medo de comentar algo sobre esse assunto. Sim, tenho medo de perder muitas amizades e angariar um número ainda maior de desafetos e fãs às avessas.
Mas, espere aí... eu não posso me calar, até mesmo porque eu sei que se um dia eu começar a falar sobre isso, sei que terão pessoas do meu lado, principalmente jornalistas legítimos e são esses que me importam. Em breve, quando eu tiver comido carne de porco e estiver bastante remoso eu vou fazer um longo e descritivo texto sobre essa aberração que está tomando conta da imprensa local. Sei que quem tem que fiscalizar isso é a DRT, mas quem tem que denunciar é o sindicato da categoria, no caso, o Sinjor. Como isso ainda está em passos de tartagura, eu vou adiantar bastante os trabalhos da Comissão de Fiscalização do Sinjor. Os nomes das empresas (razão social e nome de fantasia), dos responsáveis e a quantidade de seus “jornalistas genéricos” serão revelados com toda exatidão do mundo. Posso até perder muitas amizades e futuras chances de um emprego melhor. Contudo, se eu compartilhar desta mazela, perco coisas ainda mais valiosas: Minha identidade, minha personalidade e minhas convicções. Infelizmente, vai ter que ser assim. E não me venham com essa de que “ah, o Sinjor começou a caça às bruxas...”, “o Sinjor é perseguidor...”, “o Gonzalez é um idiota...”, “Essa gente precisa, só tem esse emprego...”
Ora, primeiro que quem precisa mais do emprego são os jornalistas de verdade, protegidos por lei e que ralaram para ter sua profissão reconhecida. Em segundo, porque estágio nunca foi emprego, é uma forma de aprendizado na prática, temporário e sem obrigação de pagamento, regido pelas faculdades, coisa que não acontece (e nem é permitido) em nenhum canto do Brasil.
Lamento mesmo! Me perdoem os colegas, os estagiários (as), mas a culpa é dos patrões.

Um comentário:

Paulo disse...

nao conhecia seu blog
gostei
favoritado
concordo com a expovel
e concordo com o kruger
nao falo nada dos estagiarios pq nao sei
mas bem continue esse trabalho gostei