quinta-feira, julho 19, 2007

Comentando sem ressaca

E DAÍ?
A imprensa eletrônica abusou em anunciar que um dos pilotos da aeronave da TAM que explodiu e matou pra mais de 180 era natural de Porto Velho. Em pelo menos a maioria dos considerados "grandes" sites o que se via era a mesma nota sobre o coitado que acabou morrendo com os demais. Ora, só porque o cara nasceu em Porto Velho, morreu numa tragédia histórica para a aviação nacional, era motivo para virar manchete? Ah, vamos trabalhar minha gente, ou então tentem outra profissão. Esse jornalismo daqui... vou te contar, hein?

VÁLTER CARAMUJO
Não pude pensar em outro título para dar a este cidadão que se diz representante do povo. Mas, em nome de Cristo, eu só queria saber o que deu na cabeça deste infeliz para criar uma lei que impede o desenvolvimento da cidade. Pôxa, eu até que era admirador deste cidadão, que com uma eloqüência invejável, até que enganava na tribuna da ALE. Mas, agora, andando na contramão da história, o que dizer? E não venham dizer que eu sou perseguidor, que sou injusto, essas coisas. Parem para pensar: Dá para admitir que esse deputado - que se diz evangélico, que leva a Palavra de Deus para todos e quer a união e felicidade geral em nome do Senhor - simplesmente venha com uma onda destas? Ora, meu caro parlamentar: A qual deus mesmo que vossa senhoria serve? Não acho que seja o mesmo que o meu e o da maioria das pessoas sensatas. Faz um favor para mim? “Vai rezar, criatura!”

ANTIDESENVOLVIMENTO
Antes era só o Kruger, agora o Válter. O que esses caras têm contra o desenvolvimento local? Será que não é porque nenhum dos dois é nascido nesta querida terra? A menos que eles estejam levando uma grande “bolada” para agir como completos idiotas e serem condenados à execração pública, diria que esses dois andaram comendo fezes e rasgando dinheiro. Ah, essa charge eu faço até de graça.

AINDA NÃO
Como eu não me canso de xingar alguém, aí vai mais uma comparação bizarra da minha parte para com esses caras que não querem nem o shopping canadense em Porto Velho, tampouco a geração de emprego e renda para ninguém (a não ser deles e de suas famílias): Mário Calixto (O Estadão do Norte), Kruger Darwich (vereador) e Valter Araújo (deputado estadual) nada mais são do que Larry, Moe e Curly – Os Três Patetas.

AMARELONAS
Não dá para ser legal com as meninas do vôlei nesta hora. Mais uma vez nadaram, nadaram e morreram na praia. Ganham tudo que é Grand Prix, mas Olimpíadas, Mundial e Pan-Americano que é bom... O pior é que a gente ainda se acaba de tanto torcer por essas tolinhas. Como diria o colega Paulo Ricardo: “Menino, macaco, mulher e m... Tudo começa com M.”

FENAJ
A chapa 2 da Fenaj, representada em Rondônia pela minha querida, amada e idolatrada amiga Luiza Archanjo levou, literalmente, uma surra da chapa representada pelo presidente do Sinjor, Marcos Grützmacher (ôh, nomezinho – Schwarzenegger seria mais fácil). Luiza não se conforma com a forma com que foi conduzida a eleição no interior e na Capital. Bom, se eu puder dizer alguma coisa de inteligente, só posso repetir: “Contra a força, não há resistência.”

PAUTA
Taí uma boa pauta para os “foquinhas” do jornalismo impresso que está, a cada dia, mais deprimente: Alguém pode ver o que aconteceu com o policial do COE que matou, por "engano", o professor evangélico Josafá? Não precisam me agradecer, crianças.

POR QUÊ?
Alguém pode, por favor, me dizer por que nenhuma jornalista consegue ficar muito tempo trabalhando no jornal eletrônico Rondonotícias? Ouvi dizer que o filho do dono é o motivo de tanta discórdia com as belas. Ouvi dizer...

DICA
Aí vão duas dicas para os colegas que insistem em errar coisas fáceis em seus textos, principalmente os de assessorias. Coisa de criança mesmo.

1) Se for escrever uma matéria sobre polícia, não escreva sub-comandante com hífen, pois não se trata de uma patente (como tenente-coronel), e sim de um cargo público. A regra é clara: Só se usa hífen quando a palavra seguinte ao prefixo começar com “r”, “s”, “h” ou com qualquer vogal. Somente em casos de palavras compostas essa regra é quebrada, como sem-terra, sem-teto, Guajará-Mirim... Portanto, o nome do cargo é subcomandante, sem hífen, sacaram?

2) A regra da crase pega muitos incautos jornalistas que, sem a mínima humildade, deixam de tirar suas dúvidas com os colegas de trabalho. A regra é simples. A crase só é usada quando o verbo se referir a algo, a alguém, a alguma coisa e, principalmente, se o termo ao qual se refere, for feminino. Ex.: Ela voltou às 7 da manhã. Não chegarei a tempo às audiências... fácil, não?

Um comentário:

Anônimo disse...

Acho importante esse puxão de orelhas nestes incautos jornalistas, como vc chamou, dá a entender que nem todos são auto didatas (tem ou não hifem?) como vc e especialmente craques na lingua portuguesa (?), portanto, todo cara que se diz jornalista deveria ao menos dominar a lingua portuguesa, matéria prima (tem ou não hifem?) de seu trabalho, e o que vemos todo dia são verdadeiros afrontas a nossa lingua, daí por isso que muitos defendem que os jornalistas não deveriam apenas ser práticos, mas passarem por uma faculdade, apesar de que nem a faculdade hoje em dia resolve mas ajuda, e como dica o sinjor deveria proporcionar cursos de atualização em lingua portuguesa para evitar isso, ou seja, o que ocorre sãos os jornalistas que não são formados, estão acomodados achando que sabem de tudo, isso valia para rondonia de 20-30 anos atrás onde quem sabia ler e escrever era sábio,hoje pipocam profissionais em todos os segmentos e que continuam lendo esses mastrodontes que ficaram pra trás e não não espaço, parecem que estão no serviço publico, isso vale para os jornais impressos e os eletronicos.