terça-feira, janeiro 30, 2007

Bastante mal humorado

O título acima sugere meu estado de espírito e, portanto, não esperem ver o texto abaixo com elogios a ninguém. Vejamos:

* Me atrevi a ler uma suposta entrevista em que o recém diplomado deputado estadual Euclides Maciel, que é radialista conhecido em Ji-Paraná, diz que vai pegar para si o gabinete do deputado Renato Velloso para que tenha sorte em seu mandato. Será que ele esqueceu que Velloso não foi reeleito e que ainda pesam sobre ele diversas denúncias? Se isso for sorte...

* O prefeito Roberto Sobrinho realmente engana só aos trouxas mesmo ou a quem ele paga bem, como alguns jornalistas que conheço muito bem e que juram que vêem obras da Prefeitura em todos os cantos da cidade. Só que esse pessoal anda de carro e nunca deve ter tomado um ônibus nesta Capital pra ver o caos que é a vida dos milhares de usuários. Esses carinhas também moram em casas luxuosas e sempre bem localizadas em bairros nobres. O prefeito quer mesmo é saber de dar dinheiro para os donos das empresas de ônibus e que o povo que se dane! E ainda dizem que o cara pode ser reeleito. Ora, vão pro inferno!

* O pessoal da assessoria de comunicação do TJ-RO é meu amigo e todos são muito talentosos. No entanto, aqui vai mais uma alfinetada nestes camaradas, só como forma de mostrar que nem sempre o jornalismo institucional é exemplo do “certinho”. Custava perguntar para alguém, através de conversa pessoal, por telefone ou por MSN, como é que se escreve “rave”? Até um consulta rápida do Google resolveria o problema. Mas não! O pessoal insistiu em acreditar em todo o seu potencial e fez um material onde o Comissariado de Menores teria acabado com uma festa “Have”. O recado vale para todos os jornalistas e colunistas sociais que adoram utilizar termos estrangeiros.

* Depois de quase um mês, finalmente a gente pode respirar aliviado e não ter que ler, assistir ou ouvir mais nada sobre aquele malfadado acidente no metrô de São Paulo. Se fosse pelo menos uma tsunami, um terremoto ou um furacão de nível 5 que tivessem matado centenas... Façam-me um favor: Vão caçar marido!

* O colega Roberto Kuppê disse que os sites jornalísticos representam o Quinto Poder em Rondônia e que a crise na imprensa escrita se deve muito ao crescimento desses sites e blogs feitos por bons profissionais. Em parte ele estava certo, mas logo esqueceu que o jornalismo impresso em Rondônia vem se acabando mesmo é por conta dos desmandos de seus patrões, do desrespeito e da humilhação com os funcionários (o maior patrimônio de uma empresa), a roubalheira de alguns diretores que abusam da confiança dos empresários e a substituição de alguns excelentes jornalistas por um bando de múmias e puxa-sacos de plantão. O talento está sendo deixado de lado há algum tempo e o que os caras não vêem é que quem acaba com seus empreendimentos são as próprias víboras que eles criaram.

* Eu prometi a um grande colega da imprensa virtual que não me meteria na briga entre o pessoal de alguns sites e até com veteranos da imprensa rondoniense. Prometi e vou cumprir, até porque nada disso me interessa. Por falar nisso, quero deixar bem claro que gosto e respeito todos os envolvidos nessa nova crise do jornalismo tupiniquim. Tenho bom trânsito com todo mundo e me orgulho disso. Aliás, um outro motivo para eu não brigar com ninguém é que o único cidadão que atua na imprensa local e que eu realmente detesto é um verme que mal sabe escrever o seu nome, quanto mais escrever algum artigo ou dar opinião sobre alguma coisa. Para se ter uma idéia, o cara é um matuto que fala “ni mim” o tempo inteiro. Um verdadeiro membro da Família Buscapé. E não venham me encher o saco para eu citar o nome do invertebrado porque todo mundo sabe de quem se trata.

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Vai encarar Roberto Kuppé?


Em que pese o tempo que passei sem falar com o cidadão citado aí em cima, tudo por conta de orgulhos pessoais que foram colocados à prova em embates de personalidades fortes, valores iguais mas com idealismos contrários, não dá para ficar alheio ao que se formula da pessoa e do temperamento deste que é um dos mais polêmicos jornalistas de Rondônia.
Sim, ele está residindo em Brasília há alguns anos, mas em nenhum momento abandonou as questões desta terra e sempre se posicionou de maneira firme contra tudo o que ele considera injusto e errado no Estado. Em destaque as denúncias que ele fez de supostas fraudes nas urnas eletrônicas utilizadas na eleição passada. Nitroglicerina pura!
Podem o chamar de doido, paranóico, homem-bomba, porralôca ou qualquer outro adjetivo que o projete como inconseqüente, mas jamais deixem de lado o fato do cara saber fazer um jornalismo agressivo e polêmico como ninguém. Dizem que mexer com esse cara é o mesmo que amarrar o pescoço numa bigorna e se jogar no mar.
Kuppé há muitos anos abandonou o estilo arredio nas colunas que assina em jornais impressos, muitas vezes até mesmo passando para um colunismo insosso e pautado pelo puxassaquismo. No entanto, tolo é quem acreditar que o cara nascido em Guajará-Mirim e dono de pelo menos cinco empreendimentos de comunicação virtual teria renunciado de sua metralhadora giratória.
Para falar a verdade, a arma de grosso calibre (uma mão ágil no teclado do computador aliada à mente brilhante de um grande comunicador) parece ter sido revigorada. Basta acessar os sites http://www.folhadebrasilia.com.br/ e http://www.tribunaderondonia.com.br/ para perceber que nem mesmos os poderosos da Capital Federal escapam de sua vista.
Mas o carro-chefe desse tanque de guerra contra a mesmice e a hipocrisia jornalística é mesmo o blog http://www.robertokuppe.com/. Ali ele chama os caras literalmente para a peia. Não poupa palavras e atira com todo o arsenal que possui. Alguém se habilita a enfrentá-lo?

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Quem falar o que quer...

Alguns supostos intelectuais que leram minha última postagem ficaram furiosos com minhas observações sobre a queda do jornalismo em Rondônia, em especial sobre os velhinhos que não se aplicam em aprender sobre o jornalismo dinâmico e sobre as jovens que fazem o teste de sofá e logo estão atuando como belas e competentes jornalistas.
Ora, seria de bom alvitre que esses supostos administradores de empresas e estudantes de jornalismo se identificassem melhor, em vez de ficar me chamando de covarde por não dar "nome aos bois". Eu pelo menos tenho a coragem de "mexer na ferida" do jornalismo local e, se eu não cito nomes, é porque o espaço no blog (e a minha paciência também) é pouco. Já essas pessoas que me atacaram citam nomes que só Deus sabe se são verdadeiros e atiram pedras em mim como se eu tivesse cometido alguma injustiça ou falado alguma mentira.
Mas o que é mesmo que essas pessoas sabem sobre o que eu falei? Primeiro que um administrador de empresas não pode saber nada sobre o que acontece nas redações de Porto Velho, a não ser que ele seja um dos patrões. E se o for, perguntaria se ele seria o salvador da pátria e daria empregos para esses jornalistas que eu citei através de suas "qualidades". A outra, que deve ser mais uma das ninfetas que juram que poderão ser jornalistas apenas porque pagam as caras mensalidades das universidades caça-níquel de Rondônia - em especial as da Capital - apenas diz que concorda com o tal administrador. Prova cabal de sua incapacidade em escrever, nem que fosse um comentário pejorativo (ih, forcei!). Diploma de jornalismo comigo?... eu como diplomados em jornalismo no café da manhã. Eu só tenho o Ensino Médio completo e me orgulho de ser melhor do que muitos desses babacas que acreditam que a faculdade particular pode dar talento e sabedoria nesta profissão carente mesmo é de talentos, não de pessoas com canudos à tiracolo.
Frustrado, eu? Só se for por ter acreditado que apenas pessoas inteligentes (ou desocupadas) liam este blog, mas...

terça-feira, janeiro 16, 2007

Tudo o que você queria saber sobre a queda do jornalismo rondoniense, mas ninguém tinha coragem de falar sobre o assunto

Queda dos jornalistas 1
Parece que jornalistas veteranos da Capital estão sendo, definitivamente, “caçados” pelos patrões e colocados numa estrada sem rumo. É o que se pode notar com alguns colegas que foram colocados para fora das redações e agora não conseguem nenhuma lotação nessa imprensa já abarrotada de Porto Velho. Alguns fazem das tripas coração para segurar suas vagas nas redações, mas outros acham que podem tudo e acabam sendo escurraçados sem dó nem piedade das empresas de mídia.

Queda dos jornalistas 2
O problema é amplo e vários são os fatores que propiciam o aumento do índice de demissões e a renovação de mão-de-obra. Os considerados “medalhões” que estão acostumados com um jornalismo arcaico, sem graça, sem dinamismo e que sempre é formado por notícias institucionais (os famosos jabás) são os que mais estão suscetíveis à degola. Aliás, esses velhinhos não estão dando a mínima para a atualização nos conhecimentos, especialmente no que se refere ao campo da Informática e do dinamismo nos textos. Eles acreditam que o tempo de labuta pode servir como bandeira ou referência para os manter no emprego ou encontrar um novo. Ledo engano.

Queda dos jornalistas 3
Mas ainda têm aqueles que se acham “amigos” e, por isso mesmo, “protegidos” dos patrões. Alguns chegam mesmo a acreditar que, por conhecer o empresário desde quando ele ainda era um simples vendedor de beira de rua, os credencia a serem imortais dentro da empresa a qual o homem responde. Só mesmo aqui em Porto Velho para a gente ver esse tipo de jornalista.

Queda dos jornalistas 4
Mas a pior espécie de jornalista é, sem sombra de dúvida, o puxa-saco. Esse tipinho a gente encontra aos montes dentro das redações, principalmente nas dos grandes jornais impressos. Tem gente que (por incrível que pareça) é capaz até de vender a alma para o diabo e manter a defesa de seus patrões apenas para permanecer nos cargos de confiança de uma redação. Só que esse pessoal esquece que um dia vem depois do outro e assim a vida anda. Vai haver um dia em que ele será substituído e aí, quando olhar para trás, vai perceber o quanto de inimizades ele criou com os colegas de profissão e até outros potenciais futuros patrões. Mas, como essa gente é cega pelo poder e demasiadamente apegada às coisas materiais, o que ela quer mesmo é continuar puxando o saco dos chefes e se perpetuando nos cargos que vão desde repórter fotográfico até editor chefe. Têm alguns deles aí que, se o patrão se sentar de mau jeito, acaba o amassando por completo.

Queda dos jornalistas 5
No final das contas, o que resta saber é quem pode dar uma oportunidade para um jornalista que teve sua carreira inteira fazendo jabá? Quem pode abrir uma porta para um cara que passou a vida profissional inteira perseguindo os colegas apenas para conseguir uma graninha a mais? Quem pode abrir vagas para repórteres que se acham a última bolacha do pacote e, no fim das contas, não sabe nem o que é “nariz de cera”? Quem dará uma nova chance para um (a) profissional que é conhecido (a) por usar drogas e beber feito um mendigo, faltar ao trabalho frequentemente e gostar de fazer seus horários? Quem vai dar abrigo a um jornalista que fede mais do que uma mucura, gagueja como se estivesse acometido de um ataque epiléptico e é mais rabugento do que um velho caipira? Quem vai dar emprego a um velho que não sabe nem o que significam os comandos “copiar” e “colar” (Control C, Control V) e acha que e-mail é um bicho de outro mundo? Quem?

Queda dos jornalistas 6
O jornalismo eletrônico que está, literalmente, “engolindo” os velhos impressos, não aceita a velharia que, quando ouve a palavra “Internet Explorer” acha que é palavrão. Os sites atuais de Rondônia são formados por jornalistas experientes que souberam elevar seus espíritos de renovação no aprendizado e empreendedorismo e que, hoje, dão emprego àqueles bons jornalistas que se recusaram a puxar o saco do chefe e não compartilharam dos desmandos de alguns poucos vendidos. No entanto, o jornalismo eletrônico abriu portas também para uma nova safra de jornalistas que não gostaríamos que estivessem entre nós. As “franguinhas” de nariz empinado, rostinho de boneca e bundinha empinada e, obviamente, sem nenhum talento a acrescentar. O que basta, para elas é fazer o já conhecido “teste do sofá”, modalidade de contratação bastante popular nas produções de humorísticos da Globo e do SBT. Enquanto isso, os velhos vão sendo colocados no esquecimento porque não souberam se adequar à modernidade e os leitores é que perdem com a falta de qualidade no noticiário.

Queda dos jornalistas 7
Portanto, caros leitores, esta é a realidade nua e crua do jornalismo atual em Rondônia, especialmente aqui em Porto Velho. Os patrões estão renovando seus quadros funcionais. Alguns querem qualidade aliada à experiência, mas outros estão preocupados apenas em saciar seus instintos bestiais em detrimento ao bom jornalismo. Aos profissionais que estão abandonados, sugiro que estudem um pouco mais sobre o novo jornalismo, principalmente o eletrônico, formado pelos sites e blogs. Uma boa faculdade de Comunicação Social também não é nada mau, embora isso não signifique garantia de retorno ao trabalho. Do contrário, é bom começar a pensar num bom plano de previdência ou então, treinar a mendicância.

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Policial civil aposentado deixa de receber isonomia enquanto mortos ganham salários corrigidos e têm até plano de saúde

A onda de denúncias que recaem sobre a atual direção do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil parece não ter perdido força. Depois de inúmeras denúncias que vêm sendo colocadas para a apreciação pública através da atuação do candidato a presidente do sindicato, Pedro Marcelo (chapa Coragem e Renovação), agora surge um fato ainda mais assustador na administração de Cícero Evangelista.

O policial civil aposentado Rubston Ferraz de Lima, 50 anos, explicou à reportagem que não está incluído na lista dos beneficiários da ação da isonomia de 1998, assim como mais sete companheiros seus que estão na mesma situação, mas deveriam estar recebendo os valores corrigidos.

Rubston, acompanhado de Pedro Marcelo, disse que não sabe explicar o motivo de tal falha, mas atribui à uma falta de competência da atual diretoria do Sinsepol e vai mais além: “Se não for isso, só pode ser mesmo uma situação de total descaso com os servidores que arriscaram a vida por tantos anos no combate ao crime e agora, quando mais precisam do reconhecimento, são simplesmente jogados para o esquecimento e humilhação”, disse.

Rubston detalhou também que, no ano passado, protocolou dois documentos junto ao Sinsepol a fim de encontrar respostas para o seu caso. No primeiro ele pedia cópias dos documentos que serviram como parâmetros para encontrar o valor da isonomia e cópia da base de cálculos. O segundo se refere ao acesso a documentos de uma ação de seguro pecúlio contra o Iperon. Em ambos os casos, os dois datados em 16 de novembro de 2006, o aposentado não teve sucesso, pois a direção do Sinsepol não atendeu ao que trata o Artigo IV, letra “d”, do Estatuto da entidade.

Coisas do Além
O caso mais agravante, contudo, não é apenas o fato dos aposentados não estarem recebendo o direito adquirido, mas sim a situação vexatória de pelo menos dois servidores já falecidos estarem incluídos nas folhas 532 e 537 do Relatório do Valor de Incorporação para os Servidores da Petição, ou seja, mesmo depois de mortos, estariam recebendo seus salários com a isonomia e ainda pagando planos de saúde.

“É um fato bizarro, pois os que estão vivos não conseguem receber e os mortos possuem todas as garantias e deveres, como a questão do plano de saúde. Será que esses colegas mortos estão se consultando no além com o Doutor Fritz ou Chico Xavier”, ironiza o candidato Pedro Marcelo.

Marcelo aproveitou para informar que entende que as famílias dos servidores falecidos devem ter todo o suporte necessário com as perdas e, por isso mesmo, já impetrei uma ação judicial para conseguir para uma viúva e seus filhos, quase R$ 33 mil de uma ação contra o Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Rondônia (Iperon).

“Não vamos abandonar a família dos servidores da Polícia, mesmo depois de falecidos”, disse Pedro Marcelo.

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Amigo é pra essas coisas...

Amigo
Voltou a ser deplorável a forma com que o meu amigo Antônio Ocampo deixa um cargo público em Porto Velho. É inconcebível acreditar que um homem com o talento, potencial e carisma dele possa vir a ser tratado de forma desumana. Tudo bem que ninguém é perfeito e nunca se pode agradar a todos, mas daí retirar um importante caráter de um governo manchado por denúncias é, no mínimo, dar um tiro no pé.

Amigo 2
No governo de Carlinhos Camurça, Ocampo era titular da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e, com pura dedicação e trabalho, em pouco tempo promoveu uma total revolução no sistema de distribuição de mudas para a comunidade, arborização e, principalmente, no Parque Natural, que voltou a ter vida, com estrutura nova e uma pesada reforma e ampliação. O cara foi elogiado até pelos adversários políticos, mas nem isso adiantou. Tiraram Ocampo da pasta sem nenhum motivo justificável e, meses depois, quem pagou o pato foram os portovelhenses. O Parque Natural (Ecológico, como alguns preferem), foi caindo no esquecimento e no abandono. Os animais morriam à míngua e nenhuma campanha de valorização do local foi feita. O povo que gostava de ir com a família para visitar aquela importante área de vida selvagem e do verde puro da natureza, foi deixado de lado.

Amigo 3
Ocampo, na época em que Luis Carlos Venceslau era o titular da Secretaria Estadual de Esporte, Cultura e Lazer (Secel), foi remanejado para o malfadado Museu da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Com seu jeito simples e dinâmico de trabalhar, logo fez do local palco de visitações constantes de estudantes e de exposições das mais elogiadas obras relacionadas ao período do nascimento da Capital. Mais uma prova do potencial do cara. O cargo para a Secel logo veio e ninguém ficou surpreso, pois a valorização e o reconhecimento pareciam ter chegado, mesmo que tardiamente.

Amigo 4
Só que o museólogo mal sabia o que enfrentaria pela frente. Tentativas de boicotes, pressões por parte de adversários, intrigas e falsidades norteavam o dia a dia no novo secretário. Ocampo, contudo, tinha um trunfo que os anteriores e os demais não tinham: O apoio da imprensa. Ocampo é, ao lado do médico Amado Rahal, um dos famosos “Amigos da Imprensa”. O cara tem a simpatia de todo mundo e tem bom trânsito em qualquer meio de comunicação. Ele conhece desde o mais molambo, fedorendo e incapacitado escriba até o mais “nariz-empinhado” dos medalhões da mídia. Diagramadores, cartunistas, fotógrafos, cinegrafistas, repórteres e chefes setoriais das Redações apresentavam empatia com o homem. Logo, mesmo embaixo de um bombardeio de críticas de pseudo-artistas (ninguém sabe quem é artista ou não), amigos desleais e um bando de pistoleiras aproveitadoras, o novo secretário ficou por cima da “carne seca”, já que estava “blindado” pela mídia de todos os setores.

Amigo 5
Mas, como todos sabem, a popularidade traz consigo algumas obrigações (prefiro chamar de mazelas). Por ser amigo de todos da imprensa, muito rápido foi alvejado por pedidos de “favores” que pipocavam de todos os lados. Ocampo estava pagando caro por ser “legal” com todos dessa mídia prostituída. Ainda assim ajudou a quem pôde e quem merecia. Nem todos contaram com sua “benevolência samaritana” pois, antes de amigo, Ocampo era agora ordenador de despesas. Ele tinha que responder por tudo que fizesse e assim ele o fez. Logo, os amigos de outrora estavam se tornando críticos de plantão. A fidelidade, em alguns casos, logo acaba quando não se têm o vil metal envolvido.

Amigo 6
Ocampo foi o responsável direto pelo sucesso dos 25 anos do Arraial Flor do Maracujá, o maior do Norte brasileiro. Montou uma equipe grande formada por pessoas ditas capacitadas e leais. Conseguiu trazer de volta o maior evento folclórico de Rondônia para o local de origem e assim manteve a magia do tradicionalismo. Apesar de nem tudo sair como o previsto, os detalhes errados não foram vistos pela massa, o que já é uma conquista e tanto.

Amigo 7
Bem, agora que o meu amigo está de volta ao mundo dos mortais pagadores de impostos e condutores de vidas sufocadas, quero ver como vão agir os demais colegas da imprensa. Vão abandonar esse “amigo” agora? Na hora em que ele mais precisa de nós? Vamos ver quem são os amigos verdadeiros agora. O desafio está feito! Ah, sim! Só para lembrar: Quem conhece meus textos sabe que não sou de elogiar, mas aos amigos e merecedores, a exceção é a regra.
P.S.: "Eu faria o mesmo por você se estivesse numa situação parecida, meu caro Censor mas, definitivamente, é perda de tempo tentar discutir..."

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Futebol de Rondônia sofre com o carma do desinteresse generalizado

Dizer que o futebol praticado pelas equipes de Rondônia é patético, ridículo e horrível é o mesmo que dizer que o céu é azul. Não dá para ficar repetindo verdades que estão presentes no dia a dia dos rondonienses há décadas.
O noticiário esportivo local, como todos sabem, é formado por notas montadas em cima de ações comunitárias e até mesmo de lazer. Todo mundo sabe que não existe futebol profissional em Rondônia e que antes mesmo de dizerem que ele é profissional, devemos saber que na época em que era amador o nível dos atletas era bem melhor, sem falar no comprometimento dos cartolas, patrocinadores e apoio público.
O problema é que os tempos mudaram e, com ele, a cultura da maioria do povo. Aí incluem-se, obviamente, os próprios atletas (que deveriam ser renovados), os dirigentes de times, os empresários e os representantes do poder público. Em síntese, todos acabaram adotando um comodismo agressivo, formado por uma cultura de sempre querer ganhar o que não se merece.
Ora, o que pensar dos atletas de futebol rondoniense que hoje em dia só querem saber de jogar uma partida boa aqui e, lá adiante, comemorar a boa atuação com os colegas em uma mesa de bar? O que pensar de um dirigente que cria um clube sem as mínimas condições de se sustentar, faz promessas para atletas que mais parecem ter vindo das plantações de cana e, adiante, cair no descrédito junto com todo seu elenco? O que pensar de empresários (grandes e pequenos) que sofrem cotidianamente para manterem suas empresas de pé devido à pesada carga tributária municipal, estadual e federal e, ainda assim, serem criticados porque não dão suporte a um esporte há muito falido nestas terras? O que pensar de secretários de esporte que brigam entre si apenas para garantir um salário pomposo no final do mês e dar boas horas de lazer e status para suas belas namoradas e aliados de mesa de botequim? O que pensar de governantes que vivem às turras por causa de interesses pessoais e partidários e se esquecem que uma das prioridades para a população de uma cidade, estado ou país é justamente o esporte? O que pensar de uma imprensa esportiva que briga entre si para manter uma assessoria de pouco mais de R$ 500 nas federações estaduais de futebol? O que pensar de um povo que não dá a mínima para o futebol (ou qualquer outro esporte) enquanto a mídia o envolve em eventos de pura veneração à anticultura? O que pensar de um Estado que é tomado pela corrupção em todos os seus poderes constituídos e onde a impunidade impera com mão de ferro sem que ninguém faça nada para destroná-la? Ora, o que dizer, neste momento, sobre uma derrota de 8 a 0 (oito a zero) de um time de garotos de um clube que até um tempo desses ninguém nem sabia que ainda existia? Mas, em nome de Deus... quem é que liga para isso? Eu não! Não posso fazer nada, já tenho os meus problemas. É assim que eu, você que está lendo este artigo e todos os demais de minha espécie pensa.
Futebol em Rondônia? Fala sério! Rondônia só haverá de ser campeã em alguma coisa quando começar a disputar jogos de mesa de bar, como dominó, pôquer nacional, truco, sinuca, porrinha, canastra, mal-mal, pif paf...

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Os melhores e mais esperados filmes para o cinema 2007

O ano de 2006 não foi muito generoso para com os cinéfilos de Rondônia, pois muitas das obras que estrearam nos cinemas de São Paulo, Rio e demais dos eixos Sul e Sudeste sequer deram as caras por aqui, como o bem falado “O Pacto”. Tivemos que nos contentar neste finalzinho de 2006 com filmes fracos (O Grito 2) e até deprimentes (leia-se “Xuxa Gêmeas” em sessão tripla no Cine Brasil). Para se ter uma idéia, os melhores filmes que assisti no ano passado eram animações, a exemplo do excelente “Carros”. Legal também “A Era do Gelo 2”. Os esperados “Superman – Returns”, e “Todo Mundo em Pânico 4” foram um fiasco, pois não cumpriram o que prometeram. Apenas “O Código Da Vinci” é que vingou o cinema de bom gosto nos 365 dias que passaram, mas não podemos deixar de lado também obras simpáticas como “V de Vingança”, o não tão ruim “Missão Impossível 3” e o fabuloso “X-Men – Confronto Final”. Mas não dá para deixar de cuspir em nojeiras como “Quarteto Fantástico”, “Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio” e “Serpentes a Bordo”. Bom, deixemos de lado o passado recente e vamos ao que nos espera o ano que está começando:

Agora a lista de espera para 2007 é muito boa, pelo menos nas primeiras posições. Vejam abaixo:

1 – 300 – O Filme baseado na clássica obra dos quadrinhos do mestre Frank Miller é, sem dúvida, o mais arrebatador de todos, especialmente para os fãs que acompanharam a saga dos 300 espartanos comandados por Leônidas (foto) contra os exércitos persas e gregos. A fotografia, os efeitos e o elenco são primorosos só com alguns segundos de trailer, já dispostos na internet. Nem mesmo a participação de Rodrigo Santoro compromete o filme, como dizem os mais exigentes críticos, pelo contrário... É o primeiro filme da lista para mim, sem dúvida alguma.

2 – Transformes – Para quem assistiu muitas vezes o desenho animado em que carros, carretas, aviões, helicópteros e dinossauros viraram poderosos robôs pode esperar com toda ansiedade esse filme que promete manter a genialidade de Steven Spielberg. Esperem para ver e fãs como eu não vêem a hora da estréia.

3 – Homem Aranha 3 – Os dois primeiros são campeões e o terceiro promete quebrar todos os recordes. O homem de teia vai enfrentar vilões como o “Homem de Areia” e o seu alter ego emblemático do simbionte alienígena, que dará o tom negro e sombrio que todos os fãs conhecem. Efeitos especiais não faltarão.

4 – Shrek 3 – O terceiro filme da saga do ogro mais famoso do cinema e sua amada Fiona, ao lado do Burro e do Gato de Botas, promete ser um dos melhores da temporada.

5 – Harry Potter e a Ordem da Fênix – O quinto filme do bruxinho de J. K. Rowling é ainda mais sombrio e com novas mortes, dizem as sinopses. A saga fica mais adulta e, para muitos, pode ficar pesada, principalmente para as crianças que acompanham Harry e seus amigos.

6 – Rocky Balboa – Tudo bem que o quinto filme foi um desastre, mas muitos já disseram que este filme final, sem a mulher do pugilista italiano (morta pelos diretores) é muito legal e mostra a verdadeira luta do personagem mais famoso de Stallone. Não custa nada esperar.

7 – Treze Homens e Outro Segredo – A turma comandada por Mr. Ocean volta com tudo nesta seqüência e a inteligência e charme das duas primeiras produções deve ser ampliada com novas presenças.

8 – Piratas do Caribe 3: O Fim do Mundo – Acho que vale a pena apostar num gosto melhorado desta terceira parte da saga do pirata Jack Sparrow, pois o primeiro era pra criança sem estômago, o segundo veio com uma pitada mais de comédia e aventura e... bom, esperemos... eu não faço questão.

9 - Quarteto Fantástico 2 – Dizem que agora o negócio pode andar e melhorar com a presença do Surfista Prateado e dizem (até de Galactus, o devorador de mundos), porque se continuar o marasmo e o mal gosto do primeiro...

10 - Motoqueiro Fantasma – O excesso de atraso e até mesmo o mal humor latente de Nicolas Cage na pele do anti-herói da Marvel podem fazer com que essa produção, mesmo recheada de efeitos especiais, não emplaquem tanto e seja novo fiasco, a exemplo do que aconteceu com o Demolidor e Elektra, daí o último lugar.

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Para explicar sobre o salário de jornalistas

No início da semana o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Rondônia (Sinjor) divulgou nota dando conta de que a jornada para a negociação salarial (parte primordial do acordo coletivo de trabalho) de 2007 foi iniciada e pretende, acima de tudo, não colocar em risco os prazos para não dar chance às desculpas cretinas dos patrões no momento da mesa de negociação. Contudo, a matéria abriu brechas para muitas perguntas, principalmente relacionadas ao reajuste do salário de 2006 que até agora não aconteceu. Como fui eu que fiz a matéria, explico pelo menos o que me é sabido:

1) A negociação de 2006 foi praticamente inexistente, já que os patrões apresentaram uma proposta de reajuste de apenas 5% sobre o salário de R$ 975,20, algo que chegaria a um patamar de R$ 1.040,00. O Sinjor endureceu, pois queria um aumento real, não apenas a reposição salarial e buscava o piso de R$ 1.400,00, para ver se conseguia pelo menos R$ 1.200,00. Nada feito e o processo de negociação sequer chegou a ser aberto, tamanha a tirania dos empregadores em não querer negociar. A proposta deles era única e o sindicato aceitava se quisesse.

2) O processo se arrasta até agora e para evitar o dissídio (que segundo alguns medrosos seria desastroso para a categoria), o Sinjor resolveu aceitar a proposta dos 5%. Contudo, resta saber agora quando os patrões pretendem assinar o tal acordo e dar direito ao aumento pífio de menos de R$ 50, inclusive de forma retroativa nos holerites a partir de então.

3) Na época da tentativa de negociação, os patrões tinham um trunfo nas mangas que não podia ser batido. O Sinjor, acostumado a pegar leve com os patrões, voltou a apresentar a proposta fora do prazo e a data base (que é de março, oficialmente), ficou bastante atrasada. Na hora da mesa, os patrões jogaram isso na cara dos sindicalistas sem dó nem piedade, como a maioria dos jornalistas que foram às reuniões pôde ver.

4) Com isso, o Sinjor resolveu dar uma resposta rápida para este ano. A proposta de acordo coletivo está aprovada e os valores atualizados também. A campanha salarial vai começar logo, logo e totalmente dentro dos prazos, assim, não vai haver mais desculpa esfarrapada dos empregadores.

5) Deve-se salientar que a negociação de 2007 ainda vai começar e a de 2006 está para ser encerrada, ou seja, é bem possível que neste ano, os jornalistas de Rondônia possam ter até dois reajustes salariais, um do ano passado, pago retroativamente em parcelas iguais, e outro para depois de março (se Deus quiser), dentro do prazo. Entenderam? Não? Nem eu! Ainda assim, torço para que os colegas que lerem este “post” se esforcem um pouco mais e lutem pelos seus direitos. O Sinjor não pode fazer tudo sozinho, pois nem mesmo sua diretoria consegue se reunir completamente. A participação de todos é primordial. Está dado o recado!

Jornalismo bem humorado

Frases publicadas em alguns jornais do Rio de Janeiro, há algum tempo atrás.

1. "A nova terapia traz esperanças a todos os que morrem de câncer a cada ano." (Na cova?) - Jornal do Brasil

2. "Apesar da meteorologia estar em greve, o tempo esfriou ontem intensamente." (O frio não estava filiado ao sindicato grevista) – O GLOBO

3."Os sete artistas compõem um trio de talento." (Hã?) – EXTRA

4. "A vítima foi estrangulada a golpes de facão." (uma nova modalidade de estrangulamento) - O DIA

5. "Os nossos leitores nos desculparão por esse erro indesculpável." (De modo algum!) - O GLOBO

6. "No corredor do hospital psiquiátrico os doentes corriam como loucos." (naturalmente....) - O DIA

7. "Ela contraiu a doença na época que ainda estava viva." (Jura?) - JORNAL DO BRASIL

8. "Parece que ela foi morta pelo seu assassino." (Não diga!) - EXTRA

9. "Ferido no joelho, ele perdeu a cabeça." (Espera, onde foi o machucado mesmo?) - O DIA

10. "O acidente foi no triste e célebre Retângulo das Bermudas." (Gente, mas até ontem era um triângulo!) - EXTRA

11. "O tribunal, após breve deliberação, foi condenado a um mês de prisão." (E será que ele tem cela especial?) – O DIA.

12. "O velho reformado, antes de apertar o pescoço da mulher até a morte, se suicidou." (Seria a volta dos mortos-vivos?) - O DIA

13. "A polícia e a justiça são as duas mãos de um mesmo braço." (Que aberração!) - EXTRA

14. "Depois de algum tempo, a água corrente foi instalada no cemitério, para a satisfação dos habitantes." (Água no além para purificar as almas...) - JORNAL DO BRASIL

15. "Há muitos redatores que, para quem veio do nada, são muito fiéis às suas origens." (Do pó ao pó...) - O GLOBO

16. "O aumento do desemprego foi de 0% em novembro." (Onde vamos parar desse jeito?) - O GLOBO

17. "O presidente de honra é um jovem septuagenário de 81 anos." (Quanta confusão!) - O DIA

18. "Quatro hectares de trigo foram queimados. A princípio, trata-se de um incêndio." (Ah, bom achei que fosse uma churrascada!) - JORNAL DO BRASIL

19. "Na chegada da polícia, o cadáver se encontrava rigorosamente imóvel." (Viu como ele é disciplinado?) - EXTRA

20. "O cadáver foi encontrado morto dentro do carro." (Sem Comentários) - O DIA

21. "Prefeito de interior vai dormir bem, e acorda morto." (acorda??!!!) - O DIA

Fonte: E-mail de gente desocupada, assim como o blogueiro