quarta-feira, maio 30, 2007

Notas antes da cadeia

Frase do dia
"Do jeito que as coisas andam eu acho que eu penso que não sei não"

Maurício Calixto, advogado

Guerra
O plenário da ALE, depois de alguns projetos apresentados pelo deputado Amauri dos Santos, parece que se tornou um legítimo palco de guerra. É que os mandatários da Casa, Jesualdo, Neodi e principalmente Alex Testoni, agora enfrentam uma resistência declarada dos demais parlamentares, que parecem não aturar mais tanta tirania. Aliás, o aviso tinha sido dado antes aqui no blog. As pessoas vão dando corda, dando corda... quando vê, o cara já caiu sem perceber.

Guerra 2
Agora, com qualquer coisa que vá de encontro à vontade da maioria, mesmo por imposição dos três caça-fantasmas (Neodi, Jesualdo e Alex Testoni), promove-se o esvaziamento do plenário, para que a falta de quorum não permita a votação de projetos que os senhores do moralismo querem que sejam aprovados ou rejeitados de imediato. É motim, minha gente, em plena onda de Piratas do Caribe 3.

Sem imprensa?
Não entendi a matéria do jornal O Observador afirmando que o presidente da ALE, Neodi Carlos, colocou em pauta matéria a favor do nepotismo quando não havia imprensa na galeria. Ué! Eu estava lá no momento da pendenga. Além disso, uma outra colega do Rondoniagora também estava, e acompanhou tudinho, tanto que logo mais tarde já tinha matéria no site onde ela trabalha. Não que eu esteja defendendo Neodi ou tomando partido de alguém, mas não gostei da forma com que foi colocada a matéria. A não ser que o pessoal que a fez entenda que somente eles são jornalistas e representam com toda “pureza” do mundo a nossa imprensa. Eu, hein!

Sorrateiro
Uma outra coisa que achei injusta foi a indicação (do site) de que Neodi estava “impondo”, de forma “sorrateira” e na “calada da noite”, a apreciação da matéria que, supostamente, traria de volta a prática do nepotismo. Nenhuma delas. Primeiro porque a matéria é de autoria do deputado Amauri dos Santos, desafeto declarado de Jesualdo, Testoni e Neodi. A outra é porque a matéria sugere a defesa de parentes de autoridades que já atuavam no funcionalismo público antes destas pessoas assumirem como deputado, vice-governador, governador ou juizes de tribunal. Para mim, isso não é “resgatar” o nepotismo, principalmente quando estes “parentes” são servidores concursados. Mas o pior é dizer que o presidente Neodi é quem quer o retorno do nepotismo. Ora, ele, Testoni e Jesualdo são os moralizadores, esqueceram? Eles se posicionaram logo de imediato contra o projeto. Não defendo político, sabem disso, mas também repudio esse tipo de jornalismo feito por achismos ou disse-me-disse.

Chargistas
Não bastasse já ter que conviver com a ameaça de mais um chargista em Porto Velho (Rocco Eduardo), agora me aparece um tal de Henrique Terceiro “estraçalhando” nos belos traços. A charge acima foi feita por este jovem de 15 anos, filho do veterano jornalista Carlos Terceiro. Muito boa mesmo! Parabéns ao amigo por ter um talento desses na família. Aliás, por falar em família, fiquei sabendo que o atual chargista do O Estadão do Norte é filho do também jornalista Zacarias Lima, editor do mesmo periódico. O universo dos chargistas está – graças a Deus – aumentando em Rondônia. Alex, Zoghbi, Toni Francis e Flávio estão com mais concorrentes à vista. Arrependei-vos! Quanto a mim, só tenho a agradecer... esse tipo de concorrência me ajuda tanto...

Prisão
Agora são 17h10 do dia 30 de maio. Se a partir de amanhã este blog demorar a ser atualizado é porque eu fui preso. Sim, até este momento não depositei o dinheiro da pensão alimentícia para minha filha mais nova. O prazo limite é hoje e, como todos sabem, falta de pagamento de pensão é uma das poucas coisas neste país que dá prisão imediata. Por favor, compreendam... se eu for preso, não foi culpa minha. Quem diria... Gonzalez no Urso Branco não como repórter, mas como residente.

terça-feira, maio 29, 2007

Notas de uma aborrecida terça-feira

Usinas
Gostaria de saber a opinião dos leitores sobre as campanhas que são feitas em Rondônia sobre a construção ou não das Usinas do Madeira. Do jeito que a coisa está já não dá mais para saber quem está certo ou errado, quem é a favor ou contra. Só sei que o marketing pró e contra são pesados e essas campanhas que têm carro chefes com adesivos e bandeiras, já me encheu a paciência. Francamente, se é para fazer campanha, que façam nas portas do Ibama e do Ministério do Meio Ambiente, pois fazer aqui em Porto Velho, na minha opinião, é pura perda de tempo. Quem deveria ver esse clamor público não vai sequer imaginar que essa campanha existe. Rondônia é o primo pobre do país, esqueceram? Ninguém dá a mínima para a gente.

Tempo
Realmente está cada vez mais difícil saber em quem acreditar no que se refere à previsão do tempo em Rondônia. Alguns dizem que uma pesada friagem vai cair sobre a cidade de Porto Velho e que isso vai acontecer “nas próximas horas”. No entanto, a gente até se prepara e acaba ficando com cara de otário, pois o dito frio sequer dá as caras. O tempo está fechando para esses profetas do clima.

Rocco
O colega Rocco Eduardo é mais um dos jornalistas que, com excesso de imaginação e dedicação ao leitor, ingressou na chamada blogosfera. O jovem agora possui um blog e também já vem mostrando que não está para ser apenas mais um rosto da multidão. O estilo aplicado por ele pode até não ser tão bobalhão, cômico, espalhafatoso e agressivo em demasia como aqui, mas também não é nada tão fastidioso como faz a maioria dos colunistas. Vai nessa, garoto e mostra que se não pode vencer o inimigo, junte-se a ele. O endereço do blog é http://blogdoroccocombr.blogspot.com/ .

Rocco 2
Por falar nisso, talvez o colega não saiba que eu já estou a par de um comentário dele sobre o meu blog. Sim, também tenho minhas fontes e fiquei sabendo que o meu blog para ele (Rocco) não passava de uma coisa ridícula, que as pessoas que o liam apenas perdiam seu tempo com tanta baboseira. Honestamente, não liguei muito para isso, pois se tem uma coisa que eu mais enalteço neste mundo é a liberdade de expressão e ele a utilizou muito bem. E ainda é meu considerado.

Rocco 3
Aliás, eu estive visitando o diário virtual deste nobre colega formado numa faculdade estrangeira e me deparei com um “post” que me citava. Valeu pela deferência. Rocco aproveitou para anunciar que deve também começar a fazer e publicar suas charges(?) no universo on line. Sim, isso mesmo. Segundo o jornalista, ele também sabe fazer rabiscos, e bem. O povo aguarda ansioso por mais este virtual campeão de audiência no jornalismo de imagem.

Nomes
Definitivamente me considero um cara boa praça e legal com os amigos, mas infelizmente eu fico puto com os colegas que insistem em escrever de forma errada meu pseudônimo. A palavra “Gonzalez” é um dos mais populares sobrenomes nos países latino-americanos e em outros países de idioma espanhol. São poucos os casos em que esse sobrenome aparece com”s” no final, ficando “Gonzales". No entanto, as pessoas aqui de Rondônia insistem em se referir a mim como “Gonzáles”, com “s” no final e ainda com acento agudo no “a”. Ora, façam-me um favor. Gonzalez se escreve com “z” no final, não com “s”. Pôxa, tá pior do que os erros constantes com o nome do meu amigo médico Amado Rahal, que se escreve assim como o fiz. Não como Raahl, Hahal, Ral, Rahaal...

quarta-feira, maio 23, 2007

Notas do subterrâneo

Minhoquinha
Parece que o governador Ivo Cassol não conseguiu cumprir sua promessa de transformar a Cascavel numa minhoquinha, como havia dito na solenidade de posse dos eleitos em 2006. O empresário Acir Gurgacz foi diplomado senador hoje pela manhã, e deve substituir o maior aliado de Cassol no Senado, seu amigo e quase compadre Expedito Júnior. Sabe-se que a guerra está apenas começando, mas agora o magnata das comunicações tem foro privilegiado e vai lutar com todas as forças para assumir na vaga de Júnior, acusado de se beneficiar com compra de votos. Não tenho nada contra Expedito Júnior, mas se ele realmente foi beneficiado na compra de votos, agora tem que pagar, e caro. É hora de voltar para casa, pois a casa caiu, maninho.

Já pensou?
Com a cassação de Expedito, alguns dizem que logo o próprio Ivo Cassol poderá ser a nova vítima do Ministério Público Eleitoral, pois também teria se beneficiado dos quase 900 votos pagos a R$ 100 para alguns vigilantes da Rocha. Se isso acontecer, é bem provável que assuma a segunda colocada nas eleições 2006, a senadora Fátima Cleide, do PT. Fátima, assim como todo o PT rondoniense, é aliada de Acir Gurgacz. Se nada impedir mais essa cassação (e mais um escândalo para Rondônia), o PT vai comandar todo o Estado, com um senador aliado (PDT), uma governadora e um prefeito de Capital. Sangue de Jesus Cristo tem poder. É como minha mãe diz: “Se correr o bicho pega. Se ficar o bicho come.”

Hércules Góes
O jornalista e advogado Hércules Góes perdeu agora há pouco uma ação na justiça, que não quis atender a determinação do presidente da ALE, Neodi Carlos, em reintegrar Góes e sua esposa no quadro de funcionários da Casa de Leis. Acontece que Hércules há anos vem recebendo salário da Assembléia sem fazer nada, morando em São Paulo e esquecendo de vez o Estado que o adotou e aonde ele se criou como profissional. Atualmente, ele circula pelos corredores da Assembléia sem fazer nada, só rodado, tentando mostrar que é realmente merecedor de algum centavo pago com o suor do povo. Ora, faça-me um favor...

Euclides Maciel
Não tem como não falar deste homem. O deputado eleito por Ji-Paraná é reconhecidamente um dos mais divertidos da atual legislatura. Com um jeito sempre bem humorado e sisudo, Maciel vem mostrando discursos incisivos, fortes e sempre justos. No entanto, o que mais agrada acompanhar o pronunciamento deste homem é o jeito cômico como ele trata as coisas. Vive soltando pérolas e agindo como se fosse o próprio Carlos Massa (o Ratinho), esmurrando a mesa e ameaçando os safados que não gostam do Estado de Rondônia. Na sessão de ontem, como não pôde utilizar uma camisa com a mensagem de “Sou a favor das Usinas do Madeira”, pegou um adesivo e colocou no terno, bem no peito, para mostrar que é mesmo partidário da causa. Além disso, o jeito dele conduzir o pronunciamento, tirando o copo d’água da tribuna (se não cai) ou mudando de lado (já que o outro lado já está com rachaduras de tantos murros) é impagável. Sou fã desse cara.

Inconveniente
Mas o deputado Amaury dos Santos parece não ter jeito mesmo. Na sessão de ontem, quando o deputado Tiziu Jidalias se pronunciava a respeito da dívida do Beron (e acreditem, ninguém saiu fugido do plenário), Amaury pede um aparte do “pássaro sonhador”, que o concede gentilmente. No entanto, quando a gente pensa que o cidadão vai falar alguma coisa que preste, ele abre a boca, num aparte, apenas para registrar a presença do renomado (???) DJ Maluco, um ex-animador de palco em festas “dance” nascido em Guajará-Mirim e que atualmente sobrevive com o lascivo e indecente ritmo do forró aliado a acordes eletrônicos. Mas em nome de Deus... não tem segurança nessa Casa de Leis? Como deixaram esse cara entrar?

Companhia do Forró
Por falar em imundície, depois de tantas prisões e suspensão de shows feitas por iniciativa do Comissariado de Menores (em determinação aos implacáveis juizes da Infância e Juventude), finalmente a casa Companhia do Forró foi fechada e, ao que tudo indica, seus proprietários desistiram de Rondônia. Dizem que foram para Manaus. A casa foi fechada, em definitivo, minha gente. Também, com um nome desses... bem feito.

Minhoquinha


segunda-feira, maio 21, 2007

Lamentações

De Cristo
Quero expressar aqui meu profundo pesar com o falecimento do Capitão De Cristo (foto), do Corpo de Bombeiros. Eu o conhecia pessoalmente desde quando ele chegou do interior, onde já atuava como salvador de muita gente. De Cristo era um dos caras mais simpáticos e atuantes da corporação e sempre foi um excelente entrevistado. Ele fazia questão de atender bem toda imprensa e sempre estava presente na maioria das ações dos Bombeiros. Cara boa praça, gente boa, honrado e heróico. Quando eu li a notícia de sua morte, junto com sua mãe e mais um soldado de Vilhena, fiquei pensando se realmente o destino é justo. Tanta gente ruim por aí que mereceria estar morta e a morte nos priva logo de um homem exemplar como De Cristo? Vamos sentir saudades de você, meu amigo e da humanidade. Que Deus o receba com todas as glórias que você merece.

Penúria
A situação lá em casa não está nada boa e até mesmo aquela famosa cebola, velha, já quase estragada, que fazia companhia para as garrafas de água e às estalactites não existe mais na minha geladeira.

Penúria 2
Por falar nisso, se nada destas sugestões não vingar, já estou começando a pensar até mesmo em ingressar na vida de profissional de sexo. Vou acabar virando "loverboy" de vez e cobrar pelo menos R$ 200 pelo pernoite com essas velhas mal amadas que existem aos montes por aí. Roubar eu não vou, pois ainda tenho dignidade suficiente para isso. Por isso mesmo a música que, atualmente é trilha sonora da minha vida é "Segura na mão de Deus, e vai..."

Maníaco
Quer dizer então que aquele cidadão que prenderam no final de semana não é o tal do Maníaco da Lanterna? Quer dizer então que este lixo ainda está solto e aterrorizando por aí? Putz! Ainda vou ter que agüentar mais algumas manchetes falando desse cretino que para mim, nada mais é do que uma parte ainda mais arruinada de um big brother? Mas que polícia fraquinha esta que nós temos, hein?

sexta-feira, maio 18, 2007

quinta-feira, maio 17, 2007

O custo de uma gostosa

Durante a sessão plenária da Assembléia Legislativa de Rondônia desta quarta-feira (16/5), uma das mais lindas e gostosas secretárias (ou é assessora?) de deputado estadual surgiu na galeria distribuindo sua beleza e sensualidade para todos os mortais que ali estavam. Eu era um deles e, do meu lado, o jornalista Rubens Coutinho logo fez um curioso comentário: “Não elogia muito não, cara, pois isso aí é bicho caro. Tú não tens condição de bancar então só olha”, disse o colega que, ainda fez uma lista detalhada de quanto custa uma dessas gostosas, por mês, para estar ao lado dos deputados babões, que têm que bancar tudo. Veja a lista abaixo:

Faculdade: R$ 700,00
Aluguel: R$ 500
Academia: R$ 100,00
Prestação de automóvel: R$ 500
Unimed: R$ 170,00
Cartão de Crédito: R$ 1.000,00
Mãe doente (elas sempre têm uma) : R$ 500
Empórium, Barcaça, Corsário e similares: R$ 1.000,00
Pedido de Correios: R$ 400,00
Mulher da jóia: R$ 300,00
Supermercado Gonçalves: R$ 400,00
Combustível para o carro (porque vadia anda pra c...): R$ 400,00
Outros: R$ 2.000,00

TOTAL: R$ 7.970,00

Não fui eu quem falou, mas está valendo a brincadeira ou, se for verdade... haja verba de gabinete!

segunda-feira, maio 14, 2007

Como é, rapaz???

Quer dizer então que este tal advogado autônomo (isso soa como um fracassado que não tem escritório) Paulo Jorge Andrade Trinchão, de São Paulo, acha mesmo que Rondônia é uma selva e que o PIB e o povo daqui são medíocres apenas porque um insano ato do Conselho Nacional de Justiça foi questionado pelo TJ local? Eu não acredito que ainda existe gente com a cabeça cheia de titica de galinha, ainda mais um formado em Direito.

Agora veja o que o magistrado rondoniense Daniel Ribeiro Lagos respondeu para este sacripanta de São José do Rio Preto (SP):

Caro Paulo Jorge Andrade Trinchão (Advogado Autônomo),

Recebi estupefato o seu infeliz comentário sobre a manifestação acerca da nota da Ameron sobre o episódio de anulação de concurso para o ingresso na Magistratura do Estado de Rondônia. Seu reclamo por silêncio desta entidade corporativa demonstra desconhecimento sobre o papel da Associação, que é a defesa intransigente da magistratura. A sua ode ao silêncio soa deslocado no tempo, pois de triste memória o período em que falar era um risco. Sobre os demais termos da nota, emerge um preconceito e um desconhecimento sobre a condição econômica e a importância de Rondônia que o recomenda ficar na cidade de origem e autônomo para não causar danos a outros. Fico triste em saber que um advogado forme o juízo apenas pelo que a grande mídia publica, conformação apressada contrasta com inteligência. Quanto a sua recusa em optar por atuar em Rondônia, fizestes bem, o Estado merece melhor. A propósito, a maioria da população deste honrado Estado é oriunda do centro-sul, muitos do Estado de São Paulo, e se constituem em pessoas que tiveram a coragem de sair de seu lugar de origem para buscar a realização de seus sonhos e em um lugar para criar com dignidade seus filhos. A imensa maioria volta às origens e apenas para visitar as raízes e não nos parece que a mediocridade esteja conosco. Ah, ia esquecendo, promovi pesquisa no sitio eletrônico “Consultor Jurídico” e apurei outras manifestações sua, e constatei melancólico que a prática de tais desideratos é freqüente, sempre em péssima relação com o vernáculo e, ao que parece, (presunção é moda inclusive no CNJ) possui raiva demais e afazeres de menos.

Divino, não é? Glorioso e implacável esse "cruzado de direita" na fuça do causídico babaca. Com uma eloqüência soberana, o rondoniense destruiu a moral do infeliz que teve a audácia de falar mal do meu Estado. Tudo bem que Rondônia vive no centro do furacão de escândalos nacionais, principalmente por conta da atuação criminosa de alguns párias da sociedade travestidos de políticos e até juristas, mas daí vir querer tripudiar da minha terra e da minha gente... ah, isso eu não posso admitir.
Portanto, contrariando todos meus valores e regras de boa vizinhança e educação, quero dar a minha resposta a este tal Trinchão:

"Bota pra cima, corró! Cai dentro! Aparece aqui por estas bandas que eu te mostro o verdadeiro significado da dor, imundo! Talvez eu te apresente para alguns "amigos" meus que adoram gentinha de nariz empinado e rebolativa como você, seu invertebrado!"

quinta-feira, maio 10, 2007

O Estadão do Norte - Final

À galera que se mantém fiel a este blog, quero pedir desculpas pela demora na conclusão desta bonita história que tive com o maior jornal impresso do Estado. Tive que pensar muito em como eu terminaria esse texto e, por isso, levei esse tempo todo, pois queria uma coisa bonita, bem detalhada e, justa. O texto, novamente, é pautado pela verdade simples e pura e não leva em consideração, em momento algum, o fato de que alguns colegas que continuam no O Estadão gostarão ou não do que vão ler. Portanto, aí vai o capítulo final desta jornada que marcou a minha vida. O texto vai ser dividido em intertítulos para justificar algumas coisas e valorizar algumas das minhas opiniões.

Nos últimos meses de 2002 eu caí de cabeça numa crise existencial que foi gerada a partir de um relacionamento proibido com uma jovem que morava em Candeias do Jamari e que, não só por conta dela, mas também por sua maravilhosa família, acabou colocando em xeque a minha harmoniosa convivência em casa. Não demorou muito e logo fui largado por mulher e filhas, numa despedida que eu nem tive como reagir. Dali em diante meu inferno astral começava. Sozinho, parei de atuar com primazia no trabalho e por várias vezes deixei de ir trabalhar, tomado pelas ressacas constantes, fruto das bebedeiras que serviam como anestésicos para meu sofrimento. Com isso, fui logo sendo questionado diariamente pelos meus imediatos. É neste momento que faço justiça a duas pessoas que, mesmo estando em posições favoráveis dentro da Redação, foram humildes e compreensivas o bastante para me estender as mãos e me dar mais uma chance. São eles Nonato Cruz e Chagas Pereira. Nos meus momentos de dor e solidão que me faziam chegar atrasado ou faltar ao serviço, esses caras me davam conselhos e um ombro amigo para chorar. Experientes e com uma sabedoria acima do normal, fizeram com que eu ainda tivesse forças para resistir e me manter mais alguns dias no jornal. Mas, como a situação não apresentava melhoras, o editor chefe, Antônio Pessoa, acabou me dando férias e, como todos sabem, sair de férias "induzidas" no jornal O Estadão era sinônimo de demissão. Não haveria retorno. Minha derrota estava quase completa e as semanas de solidão e incertezas de emprego iam se passando. Nesse ínterim tentei, pela última vez, a reconciliação com a minha amada e, quando obtive um sinal bom, tive que dizer a ela que já não sabia se ainda era um homem empregado. Nos dias seguintes que se aproximavam de minha volta, fui gastando fichas telefônicas para ligar para Omar e Pessoa. Fui orientado a ficar mais um mês de férias, pois tinha elas vencidas e que também era para os editores intensificarem junto aos chefões o meu suposto regresso. Quando terminaram-se os 60 dias de espera, tive que ouvir mais uma daquelas falácias de que eu estava voltando ao trabalho por causa da boa vontade dele, do Pessoa. Cara, nunca vi, até aquele momento, a verdadeira face da falsidade e da falta de caráter. Obviamente continuei no emprego, mas sempre com a certeza de que, dali para frente, tinha um cara que quando pudesse, iria me jogar na cara a manutenção do meu emprego, e sempre utilizando o nome do Mário Calixto como escudo. "Ah, porque o Mário não gosta disso...", "Ah, porque o Mário mandou fazer isso...", "Ah, porque quem manda é o Mário e eu só obedeço." Quanta hipocrisia! Era uma pessoa em que não dava mais para a gente acreditar. Mas meu inferno estava apenas começando...

Layout
O Estadão do Norte sempre foi elogiado pelo seu belo layout. Pelo tempo que fiquei lá, o jornal passou por pelo menos umas três alterações gerais em seu design. A última foi a mais bonita de todas mas, em compensação, a que desvalorizou totalmente o talento dos jornalistas. O caríssimo layout pago por Mário Calixto, que contratou gente de fora e fez até uma festa no Barcaça para apresentar a todos, prendia os jornalistas e diagramadores. O que importava, naquele momento, era preencher exatamente os boxes, em pouquíssimas linhas e diagramações pré-definidas que causavam ânsia de vômito nos jornalistas que sabiam valorizar um texto rico em detalhes. O layout a que me refiro é o mesmo que você, leitor, vê hoje nas bancas de revistas, panificadoras e sinais de trânsito. Bonitinho, mas ordinário.

Injustiças
Eu poderia dizer aqui que fui o maior injustiçado de todos pelos editores e chefões do O Estadão até hoje, mas não afirmarei isso considerando o que passaram alguns colegas. Uma perseguição implacável e um assédio moral brutal foram impostos à gente boa como Claudinho Paiva e outros que nem vou mencionar. Trabalhar muito sem ganhar nem um "obrigado" dos chefes era rotina para o amigão Claudinho, cara boa praça que, apesar de não ter se adequado completamente ao jornalismo moderno, sempre ajudava a quem precisava. Hoje Claudinho está à sombra da incerteza, talvez sem nenhuma outra porta aberta para si, mas com a eterna certeza do dever cumprido, mas não reconhecido.
Mas Claudinho não foi o único que trabalhou muito sem ganhar esse reconhecimento. Alguns trabalharam muito, fecharam cadernos especiais de final de ano, de carnaval, de celebração de aniversário da empresa, sem nunca ter ganhado uma hora extra, uma gratificação ou um simples "Parabéns. Bom trabalho."

Amigos
Gosto de dizer que os funcionários do O Estadão já faziam parte da minha família e muitos deles considero como amigos até hoje. Mas quero destacar aqui as pessoas que realmente se mostraram genuínos fraternistas. Nonato Cruz era um dos caras mais tranqüilos da Redação e que sempre era fonte de informação e história para os novatos como eu. Tinha um bom gosto musical e adorava dar risadas com as palhaçadas da turma. Houve um momento em que minha amizade com ele foi posta (por forças alheias à convivência laboral, mas isso é outra história) em dúvida, mas que logo foi sendo recuperada. Até hoje acolho em meu coração este senhor a quem eu apelidava de "Tio Barnabé" como um dos grandes amigos (pelo menos da minha parte) que tive ali dentro.
Chagas Pereira: Um cara que, apesar de ter inicialmente se proposto a não ser justo comigo (eu achava isso), mostrou-se um verdadeiro companheiro, até mesmo com palermas como eu. Segurou a barra várias vezes para mim. Me chamava na ante-sala para me repreender. Era justo e sereno em suas palavras. Era brincalhão também, mas sempre impunha respeito pelo seu jeito sério. Talvez Chagas não tenha agradado a todos, mas de mim ele soube conquistar respeito e admiração. Incontestavelmente, um paizão.
Leivinha Oliveira e Paulo Ricardo nunca foram considerados meus amigos verdadeiros, mas sempre mantivemos o respeito com a opinião de cada um e a alegria de algumas horas etílicas que apenas ampliaram o sentimento de fraternidade que tenho com eles.
Minha sincera amizade em especial para a Antônia, Manoelzinho e Bolinha, gente que não faz mal a ninguém e que não deve ter inimigos em canto nenhum deste mundo.
Ao Maurício Calixto, que hoje passa mais tempo na Assembléia Legislativa, só tenho a dizer que, apesar de ser irmão do dono do jornal, ele sempre se manteve humilde com os funcionários. O cara é realmente político, sabe conquistar eleitorado. Também, com a inteligência e a oratória deste homem, pelo menos a admiração se torna uma questão de tempo.

Saída
No ano passado (2006), mais uma vez eu me encontrava com necessidades pessoais para tirar férias. Tinha respeitado, até o mês de agosto, o fato de que a Redação estava carente de funcionários e, por isso mesmo, mais uma vez segurei a editoria completa de carnaval e o período integral de Copa do Mundo. Mas chegou um momento em que eu tive que tirar férias e acreditei que se o fizesse apenas anunciando aos diretores administrativos, não teria problemas. Ledo engano! Zacarias Lima, que estava assumindo a editoria enquanto Pessoa viajava, era contra meu repouso garantido na CLT e, por conta disso, pediu que eu ficasse mais alguns meses, principalmente porque as eleições 2006 se aproximavam. Expliquei a ele que não dava mais para segurar, pois precisava das férias para resolver alguns problemas pessoais. Em quase 10 anos de empresa, nunca tirei férias para viajar, apenas para resolver problemas pessoais. No dia seguinte ao meu comunicado de que estava de férias, Pessoa retorna de viagem e logo fico sabendo que ele não estava nada satisfeito com minha saída. Fui ao O Estadão e perguntei pessoalmente a ele se o que diziam era verdade: "Tá acontecendo alguma coisa aqui? Estão dizendo por aí que minha cabeça vai rodar porque eu tirei férias". O cara me disse, na boa, que nada disso era verdade, que eu poderia tirar minhas férias despreocupado. Passaram-se os 30 dias de descanso e, no dia 4 de setembro de 2006, quando eu achava que poderia recomeçar a trabalhar, sou chamado ao Departamento Pessoal onde a Dona Maria (outra que deve se tornar patrimônio histórico da empresa) me pediu para eu assinar o aviso-prévio e que, no dia seguinte, eu levasse minha Carteira de Trabalho para a empresa dar baixa. Honestamente, quase não acreditei, até porque, como membro da diretoria executiva do Sinjor, eu acreditava não poder ser demitido. Quanto engano...
Cara, não acreditava que aquilo estava acontecendo. Depois de nove anos e seis meses, eu estava sendo sumariamente e injustificadamente demitido do jornal, local que eu já considerava meu lar. Apesar de ter sido contratado dois dias depois em outra empresa, minha depressão silenciosa fez com que eu perdesse cinco quilos. Ainda estava absorvendo aquela dor de ter sido preterido. A dor da rejeição deve ser uma das piores deste mundo. Demorou a cair a ficha.

Dúvidas
Nas primeiras semanas de certeza de estar "fora de casa", comecei a tentar encontrar alguns "culpados". Logo, dois ou três nomes me vieram à cabeça. Alguns destes eu ainda não tenho certeza se fizeram realmente parte desta sórdida manobra anti-Rondineli mas, de um eu tenho certeza e disso, não existe ser humano nesta Terra que me convença do contrário. Sabem de quem eu estou falando pois, gente sorrateira e repugnante como este "ser" eu nunca conheci na vida.

Renascimento
Apesar de saber que a demissão em si era apenas o começo de uma longa e dura jornada (pois receber indenizações trabalhistas do O Estadão é uma verdadeira via crucis), logo me vi diante de um novo começo. A demissão do O Estadão, queira ou não, me estimulou a começar uma nova carreira jornalística, desta vez no universo eletrônico. Daquele mês de setembro em diante, minha vida profissional iria mudar radicalmente. Eu estava ingressando no mundo do jornalismo de internet, cada vez mais popular neste e em outros cantos do planeta. A vida profissional não é tão calma como no impresso, pois você têm que trabalhar o dia inteiro para receber apenas um piso salarial. Contudo, vale a pena a gente ter um pouco mais de independência e o seu nome ser reconhecido em mares nunca dantes navegados. Aliás, com o reconhecimento, você acaba usando sua imagem e seu trabalho para conquistar seus próprios ganhos pessoais. Quem diria que aquele jovem repórter que vivia fazendo matérias de BR's fechadas, reintegrações de posse, invasões de sem-teto, de cachorros mortos na rua, hoje vive e respira política?

Considerações finais
Sim, estou no webjornalismo, mas jamais vou esquecer do jornalismo impresso. O Estadão do Norte e todas as pessoas que passaram por lá e outras que lá continuam fizeram e fazem parte da minha vida. Isso é fato e revoguem-se todas as disposições em contrário. O Estadão do Norte foi meu início na imprensa, foi minha janela, foi meu suporte, minha casa, minha fábrica de sonhos e foi o trampolim para uma nova vida profissional. Não tem como alguém dizer que eu não amo o O Estadão do Norte.
Aliás, por revelar esse amor é que, neste momento, eu só tenho a lamentar o que fizeram com o grandalhão do impresso. O jornalismo do O Estadão hoje é algo que beira o escárnio. A magia das equipes de externa não existe mais. Os bons "jornalistas de rua" foram mandados embora por conta de atos corporativistas praticados por meia dúzia de mercenários e interesseiros. O maior jornal do Estado hoje não apresenta matérias interessantes, bem trabalhadas, investigadas ou, no mínimo, atraentes aos olhos do público menos exigente. Para piorar, não se vê mais matérias assinadas, pois o último repórter que fazia "externa" (mesmo que pessimamente) e assinava foi Josimar Cardoso. Agora, matéria assinada só pelas mãos do esforçado repórter-fotográfico Marcelo Gladson, que está se formando em Comunicação na Uniron. As pessoas que vão para a rua colher alguma coisa para ser posta nas páginas da editoria de Cidades (ainda existe?) ou de Geral são duas estagiárias. Uma delas sequer é acadêmica de Jornalismo...
Cara... a Redação do jornal O Estadão do Norte se tornou algo deprimente. Tem muito chefe para poucos índios. Gente que não levanta a bunda da cadeira para ir para a rua produzir (eu disse produzir) matérias de interesse público. O que sai no O Estadão do Norte ou é release ou é matéria colhida dos sites.
Detesto ter que terminar essa história tão linda nesta forma tão trágica mas, aquele cidadão conseguiu.... ele acabou com o jornal O Estadão do Norte... e eu não estou falando de Mário Calixto que, na minha opinião, ou é masoquista ou é cego para não ver o câncer que se instalou em sua empresa.

Pelo bem do jornalismo

O empresário Everaldo Fogaça é, atualmente, uma das pessoas com as quais eu venho mantendo um relacionamento conturbado e alguns que acompanham meu dia-a-dia sabem os motivos que me levaram a criticá-lo publicamente. As causas são muitas e muitas delas me convencem de que fica difícil acreditar que já houve ou pode haver uma amizade sincera entre mim e Fogaça. No entanto, ainda considerando todos estes fatos, venho a público manifestar minha preocupação com a onda de ataques que alguns deputados estaduais estão fazendo contra Fogaça e seu jornal eletrônico que, por ironia do destino, já foi extensão da minha casa, ou seja, eu já trabalhei lá.

O jornalismo praticado por Fogaça muitas vezes pode ter caído em desconfiança até mesmo para o mais ingênuos dos leitores. Contudo, desta vez acredito que o homem apenas soube “traduzir” as palavras mal colocadas do governador Ivo Cassol, que queiram ou não, deixou em dúvida a honra de pelo menos 18 deputados eleitos pela primeira vez.

Cassol não citou nenhum nome, mas disse, em claras linhas, que se existem deputados que estão querendo “reviver o passado” (leia-se legislatura presidida por Carlão de Oliveira), eles estão incluídos no grupo dos “novatos”. Ora, até onde eu entendo os novatos são todos os 18 que tiveram suas fotos publicadas na matéria do O Observador e, diga-se de passagem, com um texto bastante justo e esclarecedor.

Portanto, é injustificável qualquer reação de cólera dos deputados que se dizem atingidos. O único deputado que tem alguma experiência com o bom jornalismo é Euclides Maciel, que há anos atua no radiojornalismo e na tevê. Ele não partiu pra cima do O Observador porque, na minha opinião, soube entender que realmente o jornalismo polêmico nem sempre é o mais tendencioso ou injusto.

Os demais deputados, contudo, “soltaram os cachorros” em cima de Fogaça e de seu jornal. Coisa feia, digo eu. Ficou parecendo que esses parlamentares não gostam de aparecer, pelo menos de aparecer contra o todo-poderoso Ivo Cassol.

Concluo dizendo que não sou partidário de Everaldo Fogaça – conhecido por se envolver em polêmicas que, muitas vezes, atingem também a mim e a outros colegas de imprensa que gosto muito – mas também não sou devoto dos ataques gratuitos de pessoas que me parecem bichinhos raivosos e acuados por alguma iminente ameaça quando, na verdade, deveriam estar trabalhando em prol do povo sofrido que os elegeu.

Daqui a pouco os deputados vão começar a usar a tribuna para criticar as charges que eu faço e publico por aí. Charges estas que, modéstia à parte, são feitas somente com o pensamento de fazer rir com o que de nada de bom acontece não só no parlamento, mas também no Judicário, Executivo, União, esporte...
No fundo, como amante desta minha valiosa profissão e também como representante classista, estou apenas defendendo o direito de que o jornalismo polêmico (mas justo) seja respeitado e levado às pessoas, pois é isso que faz a imprensa.

segunda-feira, maio 07, 2007

Como não poderia deixar de ser...


Brasil em festa. Mengão é campeão!


O Flamengo é campeão carioca de 2007 em cima do todo-poderoso Botafogo. A festa aconteceu ontem (domingo) perante um público presente de mais de 65 mil pessoas. A maioria, obviamente, era rubro-negra. Com o placar empatado, o Mengão teve que consagrar sua boa temporada com os pênaltis, e venceu por quatro a dois. Agora explode de alegria a maior torcida do mundo, para comprovar que a cada dia que passa o Flamengo se torna o mais querido do Brasil. Desse jeito meu coração não agüenta. É muita emoção para um homem só.

Agora cantem comigo:

"Óh, meu Mengo, eu gosto de você. Quero cantar ao mundo inteiro, a alegria de ser rubro-negro. Cante comigo, Mengoo... a alegria de ser rubro-negro. Cante comigo, Mengoo... a alegria de ser rubro-negro. Óh, meu Mengoooo.... eu gosto de você...

sábado, maio 05, 2007

Final de semana antidepressivo

Só para homens
Quem me conhece bem sabe que eu sou machista ao extremo e sou idealista da causa dos Don Juan's, dos garanhões, dos pegadores e dos caras que sabem como tratar uma mulher e colocá-la em seu devido lugar. O homem considerado bom tem que saber usar a mínima beleza que Deus lhe deu, unir com sua inteligência, perspicácia, charme e desenvoltura para aplicar em seus relacionamentos com o sexo oposto, colocando-se na posição do mestre da situação sempre. O bom amante tem que ser, além de macho e viril, carinhoso e compreensivo, atencioso, romântico e saber lidar com o tipo de mulher que ali está, naquele momento. O homem sempre vai estar comandando e a rotina do relacionamento é pautada sempre por sua doutrina. No entanto, por mais que nós não queiramos, o destino sempre põe em nossos caminhos mulheres (casos raros, obviamente) que contrariam esta regra universal. Mulheres lindas, fortes de temperamento, independentes, inteligentes e que sabem manipular os olhares e corações masculinos. A máxima de que todo Super Homem tem sua kriptonita nunca foi tão atual. É neste momento que gente como eu percebe que as regras foram feitas para ser quebradas e que, cedo ou tarde, você estará diante de alguém que vai fazer você provar do seu próprio veneno. Uma doce e excitante experiência, mas que no final nunca dá certo. E como dói...
Snif! Eu quero minha mãe...

Deusa
Por falar em mulher bonita e exceções às regras, a deusa loira Ana Hickman está prestes a desembarcar em Porto Velho, onde vai emprestar um pouco de sua beleza imortal e simpatia contagiante em um evento social da cidade. É, esse "avião" é para provar para tolos como eu que existe sim mulher linda, maravilhosa, gostosa e... inteligente. Para uma mulher desta vale a pena praticar a tietagem explícita. Ôh, pernões...

Toni
Li recentemente uma edição do jornal O Estadão do Norte em que o meu colega Toni Francis (chargista, colunista e repórter) defendia a obrigatoriedade do diploma para exercício da profissão de jornalista. Apesar dele ainda não possuir o canudo, defendeu com primazia a formação e a forma com que aplicou as palavras, as frases e suas colocações imparciais e sinceras, provou que existem caras bons que sabem defender uma causa, mesmo que (no meu caso) elas não pareçam ser tão valiosas e justas. Depois que li o texto deste amigão meu, fiquei até com vontade de ir para a faculdade fazer o curso de Comunicação Social. Brilhante o texto do Toni. Parabéns a esta fera que se formou na mesma fábrica de sonhos que eu, o O Estadão do Norte.

PS.: Ih, lembrei que não tenho dinheiro para pagar faculdade particular e mesmo que tivesse, não valeria a pena me formar numa profissão em que o salário é uma m...! Ah, esquece!

quarta-feira, maio 02, 2007

De volta do Feriado do Trabalhador

Uniron
Uma leitora questionou meu comentário sobre os acadêmicos da Uniron e ela disse estar aborrecida por eu ter generalizado. Portanto, quero deixar aqui minhas desculpas pela generalização, afinal de contas, nem todo mundo que estuda nas faculdades caça-níqueis deve ser nivelado com os analfas e aproveitadores que têm apenas a obrigação de estar em dias com suas mensalidades para, lá em frente, pegar o tão sonhado diploma, seja ele em qual curso for. Realmente, há muita gente boa e que quer um estudo de qualidade nestas instituições. Pena mesmo é ter que dividir espaço com cretinos que só querem saber de formação artificial, com o maldito papel a tiracolo. Aprender que é bom... Pior mesmo são as instituições particulares que, por uma simples questão de sobrevivência, não dão a mínima para a qualidade dos alunos que matriculam. Tem gente que, em nome de Deus, nem deveria estar ali. Pensando bem, a culpa deve ser dos professores do Fundamental e Ensino Médio que deixaram essas pragas passarem...
Por isso que digo: Para muitos, graduação em faculdades particulares (principalmente as de RO), é a mesma coisa que aumentar a orelha dos burros.

Restauran... o quê??!
Na manhã desta quarta-feira (2/5) tive a oportunidade de almoçar pela segunda vez no restaurante da Assembléia Legislativa de Rondônia. Até aí tudo bem, pois não é todo dia que um pobre como eu tem a chance de se misturar com gente que ganha bem, deputados e executivos e pegar um bom rango. Mas qual não foi a minha surpresa ao me deparar com uma comida que não condiz com a bonita estrutura e ambiente climatizado? Aliás, estrutura é coisa questionável ali, pois percebi que beleza realmente não põe mesa. Explico: O restaurante do senhor Eliseu da Silva não possui toaletes (banheiros). Se o cara precisar lavar as mãos antes e depois das refeições vai ter que andar até bem perto do plenário (bem longe dali) e praticar a higiene necessária. Pior é se alguém ter uma súbita dor de barriga e não conseguir “segurar” até os banheiros mais próximos. Cadê a vigilância sanitária?

Praça
Passaram-se mais de seis meses (muito mais) e finalmente a Praça Jonathas Pedroza foi liberada pela Prefeitura para a população, que já não agüentava aquelas paredes de compensado atrapalhando o tráfego e enfeando ainda mais a cidade. No entanto, quem esperava muita coisa quebrou a cara, pois o que se vê são apenas algumas medidas paliativas, como um piso novo, algumas luminárias que tentam imitar um estilo clássico e alguns bancos que parecem ter sido feitos para mendigos. A prefeitura, mais uma vez, só enganou aos trouxas porque a mim... ora, vão enganar o cão!

Maria da Penha
Acabei de ler uma notícia em que uma mulher agrediu com um martelo (?) seu marido e depois ameaçou ele de morte. Ora, só porque o cara saiu de manhã e voltou de madrugada merecia isso? A sorte da mulher é que esse pobre cidadão desconhece a Lei Maria da Penha, que vale também para mulheres violentas. Cadeia na barraqueira! Aonde já se viu? Apanhar de mulher?

Loucura
Comprar computador de R$ 15 mil e algemas de R$ 195 (cada) é um ato de brutalidade contra o bom senso humano. Essa notícia foi confirmada pela Controladoria Geral da União, que garante, em um relatório de 131 páginas, que o Governo de Rondônia adquiriu alguns “bens” a preços estratosféricos. Um computador no valor de R$ 15 mil só pode ter sido adquirido do próprio George Lucas ou da indústria de efeitos especiais de Hollywood, e com certeza com alguma produção já pronta e gravada no HD, que deve ser de 1 teragiga (bytes). Já a algema de quase R$ 200 seria o sonho de qualquer ladrão que, ao “receber” a “pulseira de ouro”, sairia correndo como louco e rindo da “sorte”. Só em Rondônia mesmo.