sexta-feira, outubro 27, 2006

Réplicas

Bom... deixa eu ver... sim, é verdade. É verdade que não gosto de exlcuir comentários no meu blog, até mesmo porque esse diário virtual é pautado pela democracia e deixa o canal aberto a todas as manifestações. Os comentários só são e continuarão sendo excluídos quando tentarem atingir a terceiros. No entanto, apesar de considerar a participação dos leitores fundamental nesta empreitada solitária pelo bom senso, não renuncio do direito de responder a alguns desses depoimentos. Inicialmente quero dizer à senhora que se identificou como Lourdes (quantas Lourdes será que há no mundo?) que ela pode continuar me ofendendo, pois sou daqueles que doutrina pelo "falem mal de mim, mas falem de mim". Obrigado pela consideração e pelo fino faro em agredir alguém que pode perder tempo em ouví-la. Quanto ao cidadão que apenas se exibiu com a sigla PA, posso apenas dizer que há uma mostra nítida de atraso mental acentuado em seu pequeno texto, prova de que se tentasse escrever mais, poderia cair nas garras de sua própria covardia e incapacidade. Bom, não vou entrar nessa guerrinha... pois percebi que você está desarmado (a).

quarta-feira, outubro 25, 2006

Lixo, lixo, lixo... e pronto!!!

Um dos meus contatos do MSN, um rapaz chamado Thiago, não gostou totalmente do meu artigo criticando o lixo chamado "forró". Ele alega que desde quando eu trabalhava no O Estadão do Norte e assinava a coluna Agenda de Repórter, ele acompanha minha campanha anti-forró e similares. Ele diz que apesar de concordar comigo em alguns pontos, repudia o fato de eu generalizar, criticar a todos os que apreciam o malfadado ritmo e que eu alopro quando digo que quem curte isso é porque não tem o mínimo de bom gosto ou então é um semianalfabeto ou pessoa mal amada.
De certo, só quero esclarecer que a minha opinião não vai mudar, mesmo sabendo que essa opinião não vai dar em nada, apenas alimentar o ódio de muitos leitores que perdem tempo acompanhando os textos deste amante da boa música, do cigarro, da bebida alcóolica e, é claro, das mulheres. Ora, faço a minha parte. Criei esse blog para dizer aqui o que ninguém tem coragem ou se interessa em publicar... o blog é um diário virtual e nele, seu criador pode falar e fazer o que quiser. Não quero ser grosseiro, mas quem for contra o que eu digo, ou ponha um "comment" aí embaixo ou então crie seu próprio blog para me rebater. Pode ainda criar uma comunidade no Orkut chamada "Eu odeio o idiota do Rondineli Gonzalez" ou algo parecido.
A verdade é que o forró é uma porcaria, fruto da mente doentia de pessoas que só pensam em lucro individual, em servir imundície aos fracos de espírito e com nenhuma cultura do bom gosto e ainda lucrar com isso. Aliás, posso dizer essas coisas com toda propriedade do mundo. Já fui um dos coitados que gostou de forró. Frequentei por muito tempo aquele templo de noiados e mal amados chamado Papo D'Skina, principalmente na época em que o estabelecimento sequer tinha tanta projeção assim e quando as pessoas ainda nem imaginavam que a música popular brasileira seria reduzida a pérolas como "Rapariga", "Virgem", "Lapada na Rachada" e "É o Meu Vizinho que quer comer o meu cu...elhinho".
Todavia, acabei encontrando o "caminho da luz", do bom gosto e iniciei meu regresso ao mundo das pessoas com o mínimo de bom senso e de amor às coisas realmente boas. Não tentem me iludir com a conversa de que o forró não é tão ruim assim ou que tem muita gente boa que aprecia esse ritmo sem possuir o estereótipo por mim detalhado. Não há como fugir de uma realidade única e simples. O forró é o câncer da música brasileira, desagregador, ritmo de quem gosta do sexo fácil e da promiscuidade e trilha sonora de gente burra ou carente de cultura. Além disso, o forró é a "menina dos olhos" dos empresários do ramo de entretenimento, dos produtores musicais e da indústria fonográfica mercenária, feita para apalermados que engolem tudo o que lhe empurram goela abaixo.
Pra mim não! Tenho inteligência e equilíbrio suficientes para não me tornar uma marionete nessa derrocada da música, do império do lixo, da manifestação demoníaca da anticultura.
Volto a dizer: Se não posso ter uma vida de "bon vivant", pelo menos quero ter algo que não estupre meus ouvidos ou leve para a vida perigosa da lascividade nossas filhas e sobrinhas. Quero beber minha cerveja bem gelada sempre, de preferência bem acompanhado e com uma boa música ambiente.
E quem não gostou que bote prá cima! O espaço está aí, é só colocar a boca no trombone. Prometo não excluir nenhum comentário e, já chega!.... antes que eu cometa a besteira de falar um palavrão pior do que "forró" (Argghhh!).

Desculpa, tá?

Cometi um erro e sei pedir desculpas... é o que tenho a dizer a todos que leram um dos meus "posts" do blog e uma coluna em um grande site da Capital onde, em um dos tópicos, falava da assessora de imprensa do vereador e recém-eleito deputado estadual Válter Araújo. O nome dela é Luciane Gonçalves, uma garota linda (e põe linda nisso) que esclareceu que tudo não passou de um mal entendido entre ela e o editor do O Observador, Everaldo Fogaça. A mocinha se mostrou bastante simpática e humilde, algo totalmente diferente do que eu havia colocado sobre ela antes mesmo de conhecê-la. Ela atua na imprensa há pouco tempo, já que é formada há pouco mais de um ano e trouxe na bagagem o registro profissional do Paraná que, assim como o de Rondônia ou de qualquer outra Unidade da Federação, é válido em todo território nacional. Bom, pelo que pude ver, além de carismática, sincera e justa, ela também parece deter a proteção de inúmeras pessoas de bem... principalmente da imprensa local. Isso mostra que realmente (pelo menos até agora) vale a pena apostar nela como uma futura estrela no jornalismo tupiniquim, alheia aos vícios, intrigas e discórdias que formam a categoria local. Seja bem vinda à minha cidade e à minha profissão, colega. E que todos te conheçam e a aplaudam daqui para frente. Deixo aqui meus votos de consideração e apreço.

terça-feira, outubro 24, 2006

Ah, isso não...!

Apesar de dizer que sou bem humorado e enfrento as coisas com o espírito de garotão (palhaço e irresponsável) não posso admitir que alguém invente mentiras a meu respeito. Se tem uma coisa que eu odeio é a mentira que, aliada à falta de caráter, pode vir a transformar um cidadão de bem em um criminoso de uma hora para outra. O que quero dizer é que quando sou leal a alguém ou à alguma causa, continuo sendo. Portanto, não sei quem foi dizer ao presidente do Sindicato dos Jornalistas de Rondônia (Sinjor) que eu teria criticado um dos patrocinadores do Prêmio Sinjor de Jornalismo 2006. Inventaram de novo e estão querendo me colocar em maus lençóis perante o restante da diretoria. Não faço jogo duplo e, além disso, sou um dos maiores entusiastas do prêmio Sinjor, desde a sua primeira edição. Para se ter uma idéia, no ano passado eu fui um dos vencedores então, por que, eu, agora como um dos diretores executivos do Sinjor, levantaria tamanha crítica contra o único evento que procura integrar essa classe desunida e valorizar aos verdadeiros profissionais? Não sei quem foi que inventou essa barbaridade e acho melhor nem saber... eu mesmo não sei até onde o meu espírito complacente e companheiro suportaria uma traição dessas. Que Deus tenha piedade do (a) infeliz que fez essa besteira, porque eu não terei...

Síndrome de Peter Pan

Uma pessoa bacana me disse, recentemente, que eu sofro da Síndrome do Peter Pan, pois apesar da idade (29 anos) não passo de um garotão. Obviamente essa pessoa se explicou, dizendo que não era para tomar isso como uma ofensa, mas sim como um elogio, já que um "garotão" como eu é difícil de encontrar no dia a dia. "Bem humorado, divertido, brincalhão e até em certo ponto, irresponsável... não leva muito as coisas a sério"...
Acho que finalmente alguém conseguiu definir bem o meu espírito. Sou assim mesmo, mas sou porque tento enfrentar a vida com bom humor, apesar de todas as pressões e obstáculos, as turbulências e momentos de pânico.
Apesar de ser jornalista, acho que sempre mantive essa juventude no caráter, pois gosto de brincar com o que a vida me oferece, mesmo lidando com coisas sérias constantemente. No final, gostei da conversa e aumentei minha esperança de que, algum dia, esse mundo possa vir a ser formado por garotões como eu, pois assim não teríamos tanta corrupção, miséria, intolerância e violência. Um abraço a essa pessoa tão especial que soube me definir.

segunda-feira, outubro 23, 2006

Observatório

Por que?
Até agora estou tentando descobrir por que o grupo empresarial da família Castro suspendeu a continuação do House Sessions, festival de música eletrônica iniciado há pouco mais de uma semana na casa Corsário e que, na minha modesta opinião, estava agradando bastante. A nota enviada pela colega Pollyana Woida não esclareceu muito e o meu amigo Émerson Castro até agora também não falou nada... estranho e de se lamentar, pois eu fui na primeira noite e fiquei bastante entusiasmado afinal, não é sempre que se tem um festival de música eletrônica nessa terrinha dominada pelo lixo do forró e similares.

Tira
Por falar nisso, quero lembrar aqui a alguns colegas da imprensa eletrônica que o festival House Sessions foi suspenso, ou seja, não precisam mais deixar aquele banner flutuante no navegador dando conta da festa. Acabou, pessoal... acabou. Por favor, tirem o banner e parem de poluir os seus sites. Os internautas agradecem.

Carlão
A Justiça de Rondônia está deixando bem claro que vai fazer o possível e o impossível para manter o deputado estadual Carlão de Oliveira (PSL – Alta Floresta) mais um bom tempo na prisão. Na semana passada, desdenharam de novos pedidos de soltura do presidente afastado da ALE. Hoje, numa votação apertada, reconheceram o pedido da Assembléia, que pede sua tutela em conformidade com a Lei Estadual. Contudo, para a maioria dos desembargadores, nem mesmo essa lei poderá beneficiar Carlão pois, para eles, Carlão é Carlão e pronto... e revoguem-se todas as disposições em contrário. Nem mesmo o manifesto de alguns servidores do Legislativo pouco antes da apreciação do pleno foi suficiente para fazer os magistrados aliviarem com o homem.

Fraude
Por falar em justiça, o jornalista Roberto Kuppé, em contato por telefone na noite de domingo, disse que está tranqüilo quanto ao caso de suposta fraude na eleição em Rondônia. Kuppé garantiu que possui a consciência limpa e que está prestando um serviço para a moralidade nacional. Ele informou ainda que o caso não se restringe apenas à Rondônia, mas no próprio Distrito Federal. Com essas informações, fica ainda mais latente o sentimento de desconfiança com a chama Justiça Eleitoral, que nunca prende ninguém e parece ser a filha mais cega da Deusa Temis.

Jornalista
Jornalista O vereador de Porto Velho e recém-eleito deputado estadual Walter Araújo pode até ter uma carreira política brilhante daqui para frente como parlamentar estadual, federal ou seja lá o que for. Apesar de todo o trabalho e empatia que ele possa ter ou vir a ter com seus eleitores e público em geral, infelizmente poderá comprometer essa popularidade por causa de sua suposta assessora de imprensa. Nem sei o nome da mocinha, mas já sei que ela exibe uma arrogância singular no que se refere aos colegas de mídia. Em um rápido bate papo com um dos editores mais conhecidos deste Estado, a jovem simplesmente desafiou o veterano a credibilizar sua atuação como jornalista. Para ela, se o cidadão não possui curso superior em Comunicação Social ou Jornalismo, não serve para nada. Provisionado para esta lindinha é sinônimo de fraude, genérico ou picareta. O problema é que ela esquece que mesmo com o dito diploma, ninguém poderá exercer (legalmente) a profissão se não possuir aquela famosa carteira expedida pela Fenaj e entregue nos sindicatos da categoria. Por que será que eu não pego uma gata dessas para debater o assunto? Eu não tenho essas sortes... Se quiser, o MSN é rondineligonzalezfc@hotmail.com .

quarta-feira, outubro 18, 2006

Queima!!!

Aviso aos navegantes: Não sei de nada a respeito de Paulo Andreoli e suas supostas negociações publicitárias. Pouco me importa o que o colega faz em sua vida empresarial... não dou a mínimia. O que falei aqui sobre o colega foi sobre uma dúvida minha quanto ao seu temperamento junto aos jornalistas, apenas isso. Mas isso também já é passado. Depois daquela nota parece que "forças ocultas" resolveram atacá-lo pelas costas, criando um blog em sua "homenagem" e ainda postando o link do mesmo em comentários aqui no meu blog. Todos foram deletados, claro. Isso é para mostrar que não compartilho desta brincadeira sem graça. No mais, espero que parem de me fazer perguntas sobre o colega, pois garanto que o conheço pouco e esse pouco não é o suficiente para acusá-lo de algo muito grave. Se ele errou em fazer alguma coisa, acho que até se arrependeu, pois mexer com imprensa não é fácil. Portanto, chega de perguntas e respostas sobre Paulo Andreoli aqui neste blog... até segunda ordem, claro.

domingo, outubro 15, 2006

Nota de repúdio!

São 15h46 de domingo, dia 15 de outubro. Estou num maldita lan house aqui da Avenida Jatuarana rodeado de "aborrecentes" e sem poder dar uma tragada no cigarro. A droga do meu computador não quer ligar e tenho receio que a placa mãe tenha ido pro saco! A verdade é que se posso chegar ao ponto de pagar R$ 2,00 para ficar uma hora na internet dentro desta lan repleta de ninfetas e garotos-problemas, algo de muito importante me levou a isso. Sim, estou aqui para levar a público meu repúdio com o texto que escreveram neste blog falando sobre como tratar as mulheres. Posso garantir que não tive nada a ver com aquela missiva (que já até tirei do ar) e não concordo 100% com o que o cara escreveu. Todo mundo sabe que não existe segurança plena de dados na internet e que o login e a senha de uma pessoa podem facilmente ser copiados e utilizados para fins malignos. Pude ler o texto grande e vi que o cara até copiou meu estilo... parece saber também utilizar as palavras e escreve um texto tomado pela emoção. Mas o pior foi ver alguns comentários que fizeram sobre o texto e, obviamente, desclassificando este blogueiro. Tudo bem, estou sendo vítima de sabotagem e colhendo os frutos de um plano ardiloso e cruel... É sabido de minha parte que nem todos vocês vão acreditar no que estou falando agora, mas posso garantir que não faria aquilo. Bom, não me importa se acreditam ou não... posso viver sem isso. Aos que acreditam, mando um abraço e agradeço pela credibilidade... é tudo o que ainda me resta.

sexta-feira, outubro 13, 2006

Quero entender Paulo Andreolli

Como bom jornalista e um dos diretores do Sindicato, quero abordar aqui alguns detalhes que me chamam a atenção no comportamento do publicitário e recém-formado em Jornalismo Paulo Andreolli, dono do site Rondoniaovivo. O colega me parece um cara boa praça e sempre me tratou com simpatia e respeito. Até agora mantemos um relacionamento de coleguismo e digo que sou um dos admiradores de seus textos, especialmente os do seu blog. Sou capaz de dizer que ele é o único blogueiro jornalista deste Estado que realmente pode competir comigo nos quesitos coragem, bom humor e franqueza. Mas, apesar de abrir um sorriso de concordância com algumas de suas opiniões, muitas vezes sou surpreendido por uma atuação nebulosa do amigo, já que, em certo momento, ele parece ser do lado dos verdadeiros jornalistas e que adota o coleguismo e, em seguida, se mostra um cidadão arisco e amargurado com alguns colegas de profissão que não seguem sua doutrina que, segundo ele, é de ética plena e de um jornalismo apaixonado. Vejam agora exemplos claros de contraste deste que - se abrir os olhos para a realidade do jornalismo tupiniquim - pode vir a ser um dos maiores jornalistas desta região.

1) No carnaval deste ano, Andreolli ficou, por vários minutos, conversando comigo e (pasmém) com o presidente do Sinjor, Marcos Gruztmacher, que todos diziam ser seu desafeto declarado. Até aí, tudo bem, já que isso estimularia a reaproximação dos dois e representaria um fio de esperança para integrar a categoria.

2) Mas, alguns meses depois, Andreolli publicou em seu blog que estava retornado com um panfleto de sua autoria e que, desta vez, estaria disposto a bater de frente com o sindicato da categoria, fazendo assim todos acreditarem que o Sinjor era um legítimo tirano e perseguidor das minorias.

3) Mas Andreolli volta a me surpreender dizendo, também em seu blog, que todo o cidadão que for abordado por um suposto jornalista, deve exigir que o mesmo apresente a carteirinha aprovada pela Fenaj, a famosa e tão desejada DRT. Ponto para ele, que mostrava a preocupação com a questão da ilegalidade e a invasão dos jornalistas genéricos. Contudo, eu mesmo não sei dizer se ele tem a carteira. Se não a tiver, torço para que tire bem rápido.

4) Para finalizar, o colega Paulo Andreolli mostrou toda sua cólera acumulada ao publicar, em seu site, uma lista onde aparecem os nomes de dezenas de jornalistas de Porto Velho e interior. Não satisfeito, ele repetiu a dose esta semana e, provavelmente, deve acreditar que está prestando um gigantesco serviço para a ética e moral dos profissionais de mídia. O meu nome estava lá, mas não quero entrar em detalhes porque nem toda a minha vida deve ser colocada à disposição do público, a não ser que este mesmo público comece a pagar minhas contas. E fico a me indagar se o nome deste colega estivesse incluído em alguma lista, considerada pejorativa, ele a publicaria e ainda a repetiria.

5) Para deixar bem claro, não estou aqui destilando nenhum veneno ou sentimento de revolta, mas quero deixar latente meu desapontamento com essa atuação desleal e bastante tendenciosa do colega que, certa vez, entrevistei por telefone quando eu ainda trabalhava no O Estadão do Norte. Leio seu blog diariamente e, involuntariamente, estou fazendo um "mechan" pra ele agora. Parabenizo-o pelos seus textos (que muitas vezes acompanham minhas opiniões) mas, lamento pela falta de bom senso em atingir justamente aqueles que poderão o acompanhar de agora em diante e que podem ajudá-lo muito a participar plenamente deste mundo chamado imprensa. Sem ressentimentos, ainda é meu considerado mas... está na hora de rever seus conceitos sobre ser a "palmatória do mundo" na imprensa rondoniense. Já agi assim como ele no começo, mas logo aprendi que nem tudo é como gostaríamos que fosse.

Sucesso e juízo, daqui pra frente... colega!

O profeta

O título acima se refere à recente profecia dada pelo colega Roberto Kuppé acerca de supostas fraudes nas eleições de 2004, para Prefeito de Porto Velho, e agora, em 2006, nas eleições gerais. Ninguém sabe ao certo se ele possui ou não as evidências que comprovem a fraude e, se não a tiver, pode passar por uma de louco e até ser preso pela Polícia Federal. Contudo, se o amigo estiver certo, poderá se tornar um herói por desmascarar um dos maiores escândalos do mundo, já que essa fraude, se aconteceu aqui, poderia muito bem ter acontecido nos demais Estados. Nessa hora, não sei se rezo para ele estar certo e mostrar a realidade dos fatos ou para ele estar errado, me fazendo acreditar que ainda existe esperança na justiça e na ética. De qualquer forma, desejo boa sorte a esse renomado batalhador e um dos jornalistas que representa bem a imprensa rondoniense no cenário nacional. Podem até chamá-lo de louco, mas que o cara é um revolucionário disso não tenho dúvidas.

quinta-feira, outubro 12, 2006

Celebridades

Maurício de Souza, Adércio Dias e Sandra Santos. Estes são três exemplos claros de uma realidade considerada por mim, ainda inacreditável. Essas três pessoas simplesmente fizeram comentários neste blog. Obviamente que o primeiro não é o desenhista mais conhecido do Brasil tampouco o pai da Mônica e sua turma. Ele usou esse nome para achincalhar a colega Yalle Dantas e mostrar toda sua mágoa com um relacionamento que nem eu nem os demais leitores deste humilde blog têm a ver. Me parece que ele é tão exigente com as mulheres que deve dormir com um travesseiro estampado com o rosto da Júlia Roberts e em sua parede deve haver vários pôsteres da Angelina Jolie ou da Jéssica Alba. É um gosto refinado e diria, até utópico demais para um homem que mora na Capital de um Estado que só é famoso nesta República por conta dos escândalos de seus políticos. Ironias à parte, Adércio Dias, um dos mais bacanas jornalistas desta cidade (assessor de imprensa do Sintero) deixou claro seu repúdio com o forró e engrossou a fila dos amantes da boa música, representada na imprensa local por feras como Gessi Taborda, Nelson Townes, Nonato Cruz, Marcos Tóia, Marcelo Gladson, Walmir Miranda e outros remanescentes de uma cultura há muito deixada de escanteio. Um abraço ao amigo Adércio. Mas, para minha maior surpresa a apresentadora e radialista Sandra Santos (pasmem!) deu seu depoimento neste diário virtual, justamente criado por um antigo entrevistado dela. Sim, ela me entrevistou há alguns anos, num programa diário que ela tinha ainda pela TV Meridional (ou era Allamanda?) e que tinha um pato atrás do sofá. Fui celebridade por um dia no programa desta bela morena e de voz poderosa só porque eu fazia charges no jornal O Estadão do Norte. Depois disso nos encontramos algumas vezes pelas festas direcionadas aos funcionários de mídia e ela parecia não me reconhecer. Fiquei triste, claro, até porque sempre fui fã desta gata, desde a época em que liderava um programa na FM 93,3 (ou era Clube Cidade?). Bom, a verdade é que estou espantado ainda mas, ao mesmo tempo, bastante vaidoso por tamanha atenção de gente tão legal e que considero ícones desta cidade. Deixo aqui (e não poderia ser diferente) minha deferência às demais pessoas que deixam seus comentários aqui, até mesmo aquelas que insistem em não se identificar. Um beijo no coração de todos e, só posso dizer uma coisa: Nunca pensei que a internet poderia ser tão interessante e divertida. Espero que mais celebridades apareçam neste espaço virtual... Oprah Winfrey que se cuide (Forçou!).

terça-feira, outubro 10, 2006

De terno e gravata

Trabalhar com política não é fácil, especialmente porque você tem que se virar para vestir um terno preto e uma camisa bonita por baixo para adentrar em locais que jamais imaginaria que estaria. Na Assembléia Legislativa é assim, pelo menos em dias de sessão, algo que pode até dar medo a quem nunca viu de perto uma votação de projetos ou a decisão de planos que interferem na vida de milhares de pessoas. Quem acreditaria que um dia eu poderia estar envolto em um terno... é só ver a foto nova do blog.

segunda-feira, outubro 09, 2006

O império do lixo e os heróis do bom gosto

A cidade de Porto Velho vem sendo uma das mais fervorosas devotas de uma cultura depreciante que invadiu todas as partes do Brasil e até ultrapassou fronteiras devido ao seu ritmo aloprado aliado a letras apológicas ao sexo banalizado, o forró.

Diariamente nos deparamos com anúncios e matérias na mídia local dando conta de um ou outro evento que vai ser realizado em uma das muitas casas de forró que estão espalhadas pela Capital. São cenas de horror para quem tem um gosto musical requintado ou pelo menos preza pela decência do ser humano – coisa que deve ser passada em frente para os filhos que formarão a futura sociedade brasileira. É uma situação de intenso vexame, estimulada por pessoas que não dão a mínima para a questão cultural e que só querem saber de lucros e ganhos pessoais. Invadem nossas casas através da televisão, rádio e até internet. Empurram goela abaixo bandas cretinas como Calypso, Calcinha Preta e similares... comida podre, como se fosse lavagem dada aos porcos.

O pior é que a mente desta população está tão deturpada pelo ritmo caótico do forró que não se dá conta de que eles (os ditos fãs) estão sendo, mais uma vez, manipulados pela massificante mídia do showbizz degradante, que volta a ser o centro das discussões entre especialistas que ainda tentam minimizar os estragos feitos na sociedade através de letras que vão desde “A Virgem”, passando pela “Rapariga” e chegando à “Lapada na Rachada”.

Em Porto Velho as concentrações deste público fantoche é cada vez maior, especialmente nas conhecidas casas Papo D’Skina, Urubu com Chicória, Forasteiro e Companhia do Forró. São templos da perdição que elevam o espírito derrotado de gente mal amada, infeliz, desempregados e que não conseguem sair de uma vida miserável que é formada pela segregação, falta de perspectivas e azar em qualquer relacionamento com pessoas de um gosto mais elevado.

Mas, como não se pode ir contra o gosto individual e coletivo, o que há de fazer é apenas alertar esses jovens e adultos de que eles estão com várias cordinhas nos braços e pernas e que são manipulados por uma grande mão chamada Mercado da Imundície, ou forró comercial, se preferir.

No mais, só posso destacar o empenho de empresários como Emerson Castro, que recentemente recuperou o seu espírito de amante da boa música e trouxe excelentes cantores e intérpretes para a Capital. Ele ainda é um dos responsáveis pelo início de um mês inteiro de música eletrônica que vai acontecer, todos os sábados, na casa Corsário. São DJ’s expoentes da dançante música psicodélica, com performances aplaudidas em todos os palcos. Outra que merece um destaque é a dona Márcia Mourão, do Zé Beer. Ela tem mostrado competência e pura sensibilidade em oferecer ao público produções simpáticas, dançantes e até shows de renome, como foi o caso de Lobão, neste final de semana. Por fora corre o jovem Gérson, do pub Informal, no Centro da cidade. Apesar de seu estabelecimento ser pequeno para um povo que paga caro para ter um bom ambiente ao redor, ele minimiza essa falha com uma simpatia latente em seu atendimento.

Por fim, para não deixar de o ser, quero deixar aqui meus sinceros votos de repúdio ao lixo chamado forró e uma lágrima de pena aos milhares de rondonienses que ainda “acham” que gostam desse ritmo, mas não acordam para a verdadeira situação de promiscuidade gratuita que o envolve. Diversão passageira é para os tolos e fracos. Eu quero é a felicidade constante, com uma boa música ao fundo.

sexta-feira, outubro 06, 2006

Confirmado: Mulher dá Ibope!

Há quase um ano comecei a publicar os "posts" deste blog e sempre com o pensamento de falar aqui o que eu não podia nos locais onde trabalho. No entanto, jamais pensaria que o blog seria tão popular a ponto de ultrapassar fronteiras e ter uma recepção tão cordial. O ponto alto se deu mesmo em dois momentos diferentes, mas abordando o mesmo assunto: mulher. A primeira foi com a AMBAS (Associação das Mulheres em Busca de Amor e/ou Sexo), formada por jornalistas locais que se uniram para discutir, de forma bem humorada, o enigma por trás da conquista definitiva de um homem para a vida inteira. Recebi inúmeros comentários, até mesmo de gente de outro Estado. Foi polêmico, divertido e que gerou a curiosidade absurda de homens e mulheres dentro e fora do jornalismo. Alguns repudiaram a iniciativa das "panteras de vanguarda" mas a maioria adorou a idéia e quis, a todo custo, conhecer essas lindas que se diziam desestimuladas com a falta de um amor sincero e duradouro. Nesta semana o caso se repetiu. Bastou a colega Yalle Dantas ser colocada em prosa e verso aqui no blog para chover comentários. Fico a pensar que ela é mais popular que o blog e seu ator (e duvidar é perigoso no caso dela). A maioria dos "comentaristas" votou com o relator e deixou a pequena lá em cima. Houve, é claro, quem minimizou os elogios e até criticou a gata. Um outro ainda acredita que perdi um bom tempo do meu dia fazendo o texto para cortejar a jornalista porque eu teria segundas intenções (Ora, um paquito não precisa de tanto para agarrar a sua presa). No conjunto da obra, fiquei muito satisfeito com os elogios a ela e a mim e retribuo-os com um grande abraço virtual deste modesto escriba. Mas (e sempre existe um "mas") eu peço, eu imploro: Ao enviar os comentários, pelo Pai Nosso que Estais no Céu, tentem evitar os erros de digitação e de Português. Não sou nenhum Imortal da Academia Brasileira de Letras mas, pôxa, dói até a mente ver erros grotestos em poucas linhas. Tudo bem que estamos na internet e os erros poderiam ser considerados, mas ler poucas linhas cheias de erros é deprimente. Se eu me policio quanto a isso, façam o mesmo. Não vão querer ouvir da concorrência que só quem lê este blog são analfabetos. Dado o recado, um abraço a todos e, mandem sugestões de posts, afinal, não tô ganhando nenhum centavo com isso aqui... Fui!

quinta-feira, outubro 05, 2006

Estou me sentindo lesado...

Ontem disse aqui no blog que sou um dos maiores consumidores de DVD pirata, mas não disse que defendo a prática da adulteração, pois queira ou não, é uma forma de se aproveitar do talento alheio de maneira criminosa. Cometo o meu crime de comprar, mas aí, só farei mal a mim mesmo e ao meu patrimônio. Hoje (05.10), Deus parece ter me castigado, pois colocou em meu caminho pessoas mal intencionadas que insistem em se aproveitar do meu trabalho em benefício próprio. Refiro-me à charge que fiz para o site O Observador e que cedi os direitos de divulgação também para o TudoRondônia. Só que, para minha triste surpresa, um outro site, deliberadamente, republicou a arte (que demorei três horas para fazer) sem me pagar ou sequer me consultar. Será que essas pessoas nunca ouviram falar dos direitos autorais e intelectuais protegidos pela Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998? Acho que não. Geralmente quem faz isso é gente com a massa cinzenta do tamanho de uma ervilha e o caráter de uma raposa. Brincadeira...

quarta-feira, outubro 04, 2006

Mas onde foi que ela errou? (de novo!)

A jornalista e amiga Yalle Dantas, do Rondoniagora (e que já passou por quase todas as redações de Porto Velho) lançou um desafio a este pequeno blogueiro: quer que eu consiga decifrar o mistério por trás das “fugas” de seus parceiros ou até mesmo a má sorte que os acompanha quando tentam um relacionamento mais duradouro com a pequena paquita. Ela, obviamente, me incitou ao dizer que sou um homem inteligente e que poderia ter alguma experiência que me capacitasse a dar uma de Sigmund Freud das neuras do amor. Ora, aceitei na hora, pois não fujo de desafios. Contudo, não sabia onde encontrar respostas. Comecei então a ler os depoimentos apaixonados e arrebatadores de seus amigos no Orkut. Amigos estes que me parecem leais e sinceros à jovem. Colhi cada palavra, frases e parágrafos inteiros de elogios aliados a colocações bem humoradas. Coloquei ainda uma boa pitada de depoimentos e boatos que já ouvi dessa que é uma das mais carismáticas repórteres desta terrinha. Por fim, resolvi incrementar tudo com o que sei sobre esta linda loira (ela está loira, sei lá...) e que acompanhei pessoalmente. Depois de tudo misturado, finalmente criei um relatório sobre o que pode determinar o que ela chama de “maré ruim” com os homens, pois quando eles não fogem dela, acabam perecendo (literalmente) por amá-la plenamente. Posso adiantar que não acompanhei cada passo dos relacionamentos dela, tampouco vivencio seu dia a dia - até porque ela se mantém à distância por algum tempo. Sendo assim, o que tenho a dizer é que:

1) É bonita, sensual, inteligente, bem humorada, independente e bem resolvida sobre tudo. Então, seria algo quase perfeito para o homem mais exigente.

2) Como jornalista, demonstra sua verdadeira personalidade: forte, segura, determinada, justa e equilibrada, sempre em prol do bem comum. Mais um ponto para a pequena notável.

3) Bebe e fuma com freqüência, algo que evidencia sua condição humana, pois ninguém é perfeito demais. E quem não gostar desse detalhe nem tente continuar a ler este artigo escrito por um amante das coisas boas da vida. Mais um ponto para paquita.

4) É tida como uma amiga sincera de quem ela quer gostar e que a faça feliz. Porém, poucos entram nesta lista. É seletiva quanto a isso e seu fã clube deve ser formado por vencedores e pessoas que têm algo de bom a oferecer e acrescentar. Meio ponto pela exigência de critérios, mas meio ponto descontado pelo exagero!

5) Ouvi dizer que ela adora amar e ser amada, mas não gosta de ser traída ou ser alvo de mentiras. Até aí tudo bem, quem não quer algo assim? Ela é apaixonada pela vida, gosta de andar de mãos dadas e beijar em público, mas parece equilibrar as coisas para não criar situações de constrangimento popular com seu parceiro. Mais um pontinho, vai...

6) É mãe, mas não sei se é uma Amélia como tal. De qualquer forma, ela parece idolatrar o filho, portanto, deve ser uma boa mãe (quando está em casa). Poderia ser melhor, mas a profissão a impede desse convívio constante... e as farras também mas, em nome de Deus, ela é humana! Mais 0,75 pontos!

7) Certa vez vi Yalle calada enquanto sua irmã esbravejava não sei por que. Fiquei pensando: “Ela não é de ficar calada... a não ser que realmente esteja errada”. Mais uma vez mostrou que parece com alguém que conheço (eu). Mais um ponto pela sensatez de ouvir e meio ponto a menos por não se policiar um pouco mais.

8) Tem gosto musical requintando e adora cantar... e canta bem. Não é nenhuma Ivonete Gomes, que dá shows à parte, mas é de extremo bom gosto. Nesse quesito ela leva um 10 e revoguem-se todas as disposições em contrário!

9) Quanto ao sexo, bom, não sei dizer... não experimentei para dar um depoimento. Mas fantasiar não custa nada. Pode ser uma romântica extremista ou então uma pervertida devoradora de homens... só seus parceiros que podem dizer. Assim, essa eu pulo sem notas.

10) É natural do Pará, terra natal do meu querido pai, terra de gente boa e faz parte da região Norte. Além disso, é protetora de Rondônia, ama esta terra e a defende com unhas e dentes, assim como seu povo. Nota 10 de novo.

Passados esses 10 itens, não dou a mínima de quanto ficou a somatória. Só digo que ela é humana e uma das melhores de nossa espécie. Como homem, adoraria poder ser um de seus parceiros (e quem não gostaria?) e assim, poderia deduzir mais claramente o porquê da lindinha não conseguir segurar um espécime macho por muito tempo. Há uma máxima que diz que mulheres bonitas e de personalidade forte assustam os homens. Parece que a cultura masculina é lidar com fêmeas submissas, fracas, estúpidas e insossas. Realmente, Yalle Dantas é surpreendente, uma popstar! Mas, toda estrela traz consigo as mazelas da popularidade. Como disse o Tio Ben ao Peter Parker (Homem-Aranha): “Com grandes poderes, você carrega grandes responsabilidades”.
Sei lá... só posso dizer que, para permanecer num relacionamento vigoroso e formado pela cumplicidade, a Yalle, eu ou você que está lendo este longo depoimento tem que ser legítimo. Seja o que você é, não crie personagens para agradar a alguém. Ame de verdade, se entregue, seja sincero e, se não puder ser fiel, seja leal, respeite a pessoa para ser respeitado. Ufa! (Acabei não ajudando muito, não foi?)

Eu compro sim!

Comprar DVD pirata é crime! É o que dizem os especialistas do mundo do cinema e do showbizz. É uma declaração óbvia e dura contra a ilegalidade, mas que não tem o efeito necessário justamente porque o povo não dá a mínima para esses preceitos. Ora, quem vai contra uma força tão forte que é amparada pelos próprios críticos? Ou você acha que um Rubens Ewald Filho seria incapaz de comprar um filme pirata? As bancas de DVD pirata estão espalhadas por todos os lados, por todos os cantos das cidades e do interior. É somo se fosse uma praga. Por isso mesmo acredito que não há como combater essa febre, até porque ela é justificada pelos seus autores como a única forma de sustento familiar. Todos compram DVD pirata. Por que eu seria diferente? Aliás, um aparelho de DVD Player está tão barato que vale até a pena usar só pirata e, daqui a um ano, comprar um aparelho novo, ainda mais barato e com recursos mais avançados. Por falar nisso, se pirataria é crime, o que dizer do jogo do bicho, dos camelôs, dos caça-níqueis, dos achaques da imprensa e dos ladrões do dinheiro público? A lei tem que valer pra todos.

terça-feira, outubro 03, 2006

Quem ganhou e quem se deu mal na Eleição 2006 em Rondônia

EM ALTA

* O governador Ivo Cassol que, mesmo sufocado por denúncias que pipocavam de todos os lados, conseguiu uma reeleição esmagadora. Teve quase o dobro de votos da petista Fátima Cleide, que fez uma campanha altamente agressiva contra o atual morador do Palácio Presidente Vargas. Cassol, com essa eleição, vai retirar da mídia o nome do bispo Dom Antônio Possamai, que virou celebridade após bater de frente com os corruptos. O homem do chapéu ainda levou na sua vitória a candidatura do amigo Expedito Júnior para o Senado Federal. Esse não tem do que reclamar.

* Expedito Júnior, que fez dobradinha com Cassol pelo PPS. Expedito começou mal nas pesquisas, mas do meio para o final, confirmou sua popularidade, conquistada pelos pedidos de votos do próprio governador.

* Marinha Raupp se reelegeu pela quarta vez consecutiva. A mulher foi a mais votada do Estado, com mais de 65 mil votos. Nem ela mesma esperava. Como diz o amigo Tóia, essa nem precisa fazer campanha.

* Ivonete Gomes sofreu pesadas críticas após divulgar matéria em que Dom Antônio Possamai (suposto algoz de Cassol) bebia em local público e fazia gestos obscenos. A loira jornalista e o restante do pessoal do Rondoniagora, mesmo sob a desconfiança de todos, viraram o jogo ao apostar tudo em Cassol. É o que no pôquer chamamos de “a mão do morto”.

* Carlão de Oliveira foi preso acusado de ser o líder de uma quadrilha criminosa que roubou mais de 73 milhões de reais dos cofres públicos. Apesar de continuar preso, o presidente afastado da Assembléia Legislativa teve expressiva votação e, se sua candidatura for confirmada pelo TSE, volta à ALE pelos braços do povo.

* Adílson Siqueira ficou em penúltimo lugar para governador mas, como marinheiro de primeira viagem, teve ótima aceitação do eleitor mais estudado. O homem deu um “banho” nos adversários em todos os debates que compareceu e ele e seu partido, o P-Sol, saem fortalecidos desta campanha.


EM BAIXA

* Os principais políticos envolvidos em escândalos de corrupção como propinas e sanguessuga. Entre eles estão Ellen Ruth, Ronilton Capixaba, Beto do Trento, Chico Doido, Edson Gazoni, Everton Leoni, Amarildo Almeida, João da Muleta, Nilton Capixaba e Agnaldo Muniz. O povo deu o recado que, pelo menos em parte não é tão burro e complacente assim com bandidos.

* Fátima Cleide e Carlinhos Camurça foram duros contra Cassol nessa campanha e, em alguns momentos, arrotavam arrogância. Gastaram um mundo de dinheiro e, agora, só podem chupar os dedos.

* Amir Lando foi patético, não disse a que veio. Fez uma campanha pífia, moldada por uma atuação inerte, sem força, sem brilho e sem carisma. Apesar de adotar um estilo pacifista, acabou sendo esquecido como relator e presidente das principais CPI’s que este país já viu. Deprimente!

* Os candidatos que representaram a imprensa de Rondônia bem que tentaram, mas foram “calados” nas urnas porque a tendência era refletir o que se vê diariamente na labuta: a imprensa de Rondônia é a classe mais desunida deste mundo.

* A Justiça Eleitoral, que mais uma vez mostrou que só existe no “faz de conta”. Volto a perguntar: “Você já viu alguém ser condenado (preso mesmo) por vender ou comprar voto?”. E quanto aos candidatos envolvidos em crimes e que, mesmo assim, puderam concorrer e ainda serem eleitos?

domingo, outubro 01, 2006

A parte boa do 1º Turno

Agora que já se definiram os nomes para governador, senador, deputado federal e (quase) deputado estadual em Rondônia, posso celebrar, pelo menos, os pontos positivos deste primeiro turno. O primeiro é que não vou mais receber os e-mails fantasiosos do jornalista Miguel Monte, que chegou a dizer, em um texto, que teria mais de 20 mil votos só em Porto Velho, seguros!
Em segundo lugar porque posso ver a cara de babaca que já fazem alguns loucos que diziam em alto e bom som que "esse vai ser eleito com votação esmagadora" ou "esse daí tá f..." ou pior: "mudo meu nome se não der 2º turno"... fazer o que? Não que eu comemore o resultado, pois não gosto e não voto em ladrão, mas que é bom ver esses puxa-sacos apalermados ficaram com a cara no chão... ahhh, isso não tem preço.
Por último - e não menos importante - é o fato de que vamos ser poupados de uma campanha de 2º turno que seria tomada pela baixaria e pela discórdia. Basta!! O povo escolheu e agora... seja o que Deus quiser. Só não quero ver ninguém reclamando depois...

Nem tudo está perdido: Suspeitos de corrupção são “varridos” para o esquecimento pelo voto popular

Apesar da crítica com a permanência de Ivo Cassol (PPS) no Governo, uma notícia pode minimizar a revolta dos mais sábios e justos. A maioria dos deputados acusados de participar de esquema de propinas e formação de quadrilha em Rondônia foi, literalmente, “varrida” para o esquecimento, com toda a revolta dos eleitores. Nomes como Ellen Ruth (PP), Ronilton Capixaba (PL), Edésio Martelli (ex-PT) e Chico Doido (PSB) não fizeram mais do que anunciaram e nenhum deles passou dos quatro mil votos.

Para a Câmara Federal os dois deputados estaduais que tentaram uma cadeira – João da Muleta (PMDB) e Amarildo Almeida (PDT) – aparecem com números considerados pífios comparados à votação que tiveram à época da candidatura para a Assembléia. É provável que nenhum dos dois seja eleito, mesmo levando em consideração o coeficiente eleitoral que é estipulado para cada coligação.

É, nem todo mundo gosta de corrupto...