Burgueses...
Enquanto vascaínos e flamenguistas continuam às turras e formam as duas maiores torcidas de Porto Velho, há um movimento crescente de torcedores são-paulinos que já está ficando desagradável. Pior do que agüentar a grande massa de vascaínos torrando a nossa paciência, agora é ficar batendo boca com um bocado de mauricinhos e patricinhas que vêm contar vantagem do time de Rogério Ceni. Ora, o São Paulo é um time respeitado por suas glórias sim (principalmente as mais recentes) e contra fatos não há argumentos. Contudo, é comprovado cientificamente e socialmente que a torcida do São Paulo, pelo menos aqui na Capital, é formada por gente que só torce para quem está num bom momento. Quando o time começa a perder, os torcedores também perdem a máscara e voltam para a insignificância de sua existência. Portanto, até para ser torcedor tem que ter conhecimento de causa e fazer isso com paixão, do contrário, os são-paulinos vão continuar sendo chamados de “burguesezinhos de m...” que só andam rebolando e vão aos shows do RBD.
Mengo
Por falar em futebol, ontem ficou claro que a maior rivalidade continua sendo Flamengo x Vasco. O que tinha de vascaíno torcendo pelo Botafogo não está no gibi. Um bando de alienados que, incapazes de torcer para um time relativamente bom, agora têm que (como diz a gíria) “gozar pelo pau dos outros”. Típico dessa gente...
Agora cantem comigo: “Ôoooohhh, ôooooohhhh, ôhh, ôhh... ôhh.. oôh... Que torcida é essa?!!”
Macacos me mordam
No dia 26 (quinta-feira), o jornalista Fábio Só estava na Avenida Calama, em frente ao prédio da RedeTV quando reparou que um caminhão de uma empresa terceirizada da Ceron parou em frente ao ponto de ônibus. As pessoas que esperavam o coletivo não podiam fazê-lo pois o veículo não podia parar no meio da pista. Só ligou para o Copom mas foi surpreendido ao ser informado que havia apenas duas viaturas para atendimento de trânsito e que elas estavam atendendo ocorrências mais importantes. “Não queira atendimento repressivo, apenas algum policial para orientar o trânsito, pois muitos foram prejudicados e passaram horas à espera de ônibus que não puderam parar. Todos ficaram esperando a boa vontade dos operários tirar o caminhão dali”.
Zorra Total
No bairro Liberdade, na Rua Guanabara, nas noites de quarta, quinta e sexta-feira, o inferno se instala no Restaurante Mandacaru. É o que comenta o empresário Luis Alberto. Para ele, que mora ali perto, não existe isolamento acústico e o local seria inicialmente apenas um restaurante. “Das 22 às 3h30, o barulho torna-se insuportável. Pior é ligar para Polícia Ambiental que nunca aparece. Liga para a Sema (08006471320) que também não se pronuncia. O ambiente já foi alvo de ação do Ministério Público em anos anteriores, mas bastou mudar o nome do local que...”, contou.
Reconhecido
Saiam, saiam todos da água! O curso de jornalismo da Ulbra/Ji-Paraná foi reconhecido no dia 19 de dezembro pelo MEC! Isso quer dizer que, a partir de agora, acaba a figura do jornalista provisionado ou precário naquele município. “Todo mundo pra faculdade, já!”, comemoram alguns capitalistas partidários da lei feita em plena ditadura militar. A casa caiu para os considerados inaptos e leigos. Enquanto isso, na Capital...
segunda-feira, abril 30, 2007
sexta-feira, abril 27, 2007
Notas de uma sexta-feira quase boa
Fenaj
Estão lançadas as apostas para saber quem será o representante da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) em Rondônia. Os sindicalistas Marcos Grutzmacher (presidente) e Luiza Archanjo (representante junto a Fenaj), ambos do Sinjor, disputam a preferência do eleitorado jornalístico no Estado. Grutzmacher (oh, nomezinho...) disputa pela chapa da situação “Orgulho de Ser Fenaj”, do atual presidente Sérgio Murillo. Já Luiza disputa pela chapa de oposição, “Luta Fenaj”, presidida pelo jornalista Dorgil Marinho, diretor do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal. E olha que ela jura que Sérgio Murillo é um super gato (???).
Mas todo mundo sabe que Luiza e Marcos, apesar de colegas, nunca se deram muito bem, especialmente no que se trata das ações do Sinjor. Sempre tem alguma divergência entre esses dois e os demais diretores nem se atrevem a se meter nesta guerrinha eterna.
Mais uma vez, os dois estão em lados opostos e agora resta cada um angariar o máximo de apoio para mais esta divertida batalha. Logo revelo quem estarei apoiando, embora em nada mude a minha vida seja eleita a chapa que for.
Façam suas apostas!
Filhinho de papai
No momento em que se pronunciava contra um projeto de lei de autoria do presidente Hermínio Coelho (PT), no plenário da Câmara dos Vereadores, na última terça-feira (24/4), o vereador José Wildes (também do PT) mostrava uma postura autoritária e moralista e impunha respeito em suas palavras. Mas, numa peripécia do destino, seu celular toca naquela hora com o toque polifônico que diz “É o filhinho de papai, é?”. O toque do aparelho estava no máximo e o sentimento de constrangimento era nítido. O vereador Flávio Lemos ainda tentou desligar o celular do companheiro, mas já era tarde, pois toda a galeria (tomada por populares) e os demais parlamentares não se contiveram e caíram na risada. Ficou literalmente vermelho o vereador petista.
Sugestões
Como não poderia deixar passar essa em branco, quero deixar aqui ao nobre vereador, algumas sugestões de toques polifônicos bastante populares nos aparelhos de celular locais. A primeira seria “Quem é o gostosão daqui? Sou eu, sou eu, sou eu...” e a segunda seria o hit de introdução da música “Adultério”, do Mr. Katra, que é mais ou menos assim: “Pãran’t, pam pãn pãra, pãram, pãra...”.
A Mala
Quando desembarcava em Porto Velho, na viagem de volta de Brasília, o deputado estadual Maurão de Carvalho pegou na esteira, por engano, uma mala de outro passageiro e ficou com ela por aproximadamente 20 minutos. O deputado Valdivino Tucura percebeu o incidente e avisou o colega, que foi orientado a retornar para dentro do aeroporto e pegar sua mala correta, além de devolver a mala que estava com ele ao verdadeiro dono. Resumindo: Um perfeito exemplo de uma mala carregando outra mala.
Bandidos?
Cara, nunca parei muito para ler matérias policiais em sites, mas se tem uma coisa que já está enchendo o saco é esse tal de Maníaco da Lanterna, que ataca as gatas (e bagulhões) em Ji-Paraná e satisfaz seus instintos bestiais sem nunca ser pego pela polícia ou pela comunidade. Há semanas que vejo manchetes dando conta desse lixo humano e até agora não vi nenhuma nota da polícia chegando perto de seu paradeiro. Começo a acreditar que qualquer vagabundo pode dar uma de Jack, O Estripador e a polícia de Rondônia vai continuar comendo poeira, sempre chegando atrasada e sendo desmoralizada perante a opinião pública. Mas, enquanto a polícia não faz nada, novos personagens do mundo do crime começam a aparecer em outras partes, como em Ariquemes, onde agora tem um tal de Tarado da Calcinha. Isso aqui está parecendo Gothan City. Santa impunidade, Batman!
Estão lançadas as apostas para saber quem será o representante da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) em Rondônia. Os sindicalistas Marcos Grutzmacher (presidente) e Luiza Archanjo (representante junto a Fenaj), ambos do Sinjor, disputam a preferência do eleitorado jornalístico no Estado. Grutzmacher (oh, nomezinho...) disputa pela chapa da situação “Orgulho de Ser Fenaj”, do atual presidente Sérgio Murillo. Já Luiza disputa pela chapa de oposição, “Luta Fenaj”, presidida pelo jornalista Dorgil Marinho, diretor do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal. E olha que ela jura que Sérgio Murillo é um super gato (???).
Mas todo mundo sabe que Luiza e Marcos, apesar de colegas, nunca se deram muito bem, especialmente no que se trata das ações do Sinjor. Sempre tem alguma divergência entre esses dois e os demais diretores nem se atrevem a se meter nesta guerrinha eterna.
Mais uma vez, os dois estão em lados opostos e agora resta cada um angariar o máximo de apoio para mais esta divertida batalha. Logo revelo quem estarei apoiando, embora em nada mude a minha vida seja eleita a chapa que for.
Façam suas apostas!
Filhinho de papai
No momento em que se pronunciava contra um projeto de lei de autoria do presidente Hermínio Coelho (PT), no plenário da Câmara dos Vereadores, na última terça-feira (24/4), o vereador José Wildes (também do PT) mostrava uma postura autoritária e moralista e impunha respeito em suas palavras. Mas, numa peripécia do destino, seu celular toca naquela hora com o toque polifônico que diz “É o filhinho de papai, é?”. O toque do aparelho estava no máximo e o sentimento de constrangimento era nítido. O vereador Flávio Lemos ainda tentou desligar o celular do companheiro, mas já era tarde, pois toda a galeria (tomada por populares) e os demais parlamentares não se contiveram e caíram na risada. Ficou literalmente vermelho o vereador petista.
Sugestões
Como não poderia deixar passar essa em branco, quero deixar aqui ao nobre vereador, algumas sugestões de toques polifônicos bastante populares nos aparelhos de celular locais. A primeira seria “Quem é o gostosão daqui? Sou eu, sou eu, sou eu...” e a segunda seria o hit de introdução da música “Adultério”, do Mr. Katra, que é mais ou menos assim: “Pãran’t, pam pãn pãra, pãram, pãra...”.
A Mala
Quando desembarcava em Porto Velho, na viagem de volta de Brasília, o deputado estadual Maurão de Carvalho pegou na esteira, por engano, uma mala de outro passageiro e ficou com ela por aproximadamente 20 minutos. O deputado Valdivino Tucura percebeu o incidente e avisou o colega, que foi orientado a retornar para dentro do aeroporto e pegar sua mala correta, além de devolver a mala que estava com ele ao verdadeiro dono. Resumindo: Um perfeito exemplo de uma mala carregando outra mala.
Bandidos?
Cara, nunca parei muito para ler matérias policiais em sites, mas se tem uma coisa que já está enchendo o saco é esse tal de Maníaco da Lanterna, que ataca as gatas (e bagulhões) em Ji-Paraná e satisfaz seus instintos bestiais sem nunca ser pego pela polícia ou pela comunidade. Há semanas que vejo manchetes dando conta desse lixo humano e até agora não vi nenhuma nota da polícia chegando perto de seu paradeiro. Começo a acreditar que qualquer vagabundo pode dar uma de Jack, O Estripador e a polícia de Rondônia vai continuar comendo poeira, sempre chegando atrasada e sendo desmoralizada perante a opinião pública. Mas, enquanto a polícia não faz nada, novos personagens do mundo do crime começam a aparecer em outras partes, como em Ariquemes, onde agora tem um tal de Tarado da Calcinha. Isso aqui está parecendo Gothan City. Santa impunidade, Batman!
quinta-feira, abril 26, 2007
Jornalistas de todo o Brasil, pautem-se! Movimento Luta Fenaj!
A cada três anos os jornalistas brasileiros sindicalizados elegem, por voto direto, a diretoria da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). As próximas eleições ocorrerão em julho de 2007.
"E daí?", dirão alguns. Daí, diremos nós, é um ótimo momento para discutir a situação da nossa categoria: nossas condições de trabalho, nosso papel na sociedade, o tipo de jornalismo que temos sido obrigados a produzir. Uma ótima oportunidade para refletir sobre a entidade que nos representa no âmbito nacional, a Fenaj, e mudar suas feições e seus rumos.
O debate sobre o papel da mídia voltou a ganhar espaço na sociedade brasileira durante as últimas eleições presidenciais, e prosseguiu após a reeleição de Lula. Os grandes jornais, revistas, telejornais e radiojornais dedicaram reportagens ao programa de comunicação do governo Lula, ao futuro da Radiobrás, à questão da distribuição das verbas publicitárias. Mas, à exceção dos meios alternativos, quase nada se falou da danosa concentração da propriedade dos meios de comunicação, ou seja, do oligopólio da mídia, pilar do conservadorismo, fator de risco para a democracia, manipulando e distorcendo a informação ao sabor de suas conveniências.
O oligopólio determinou a escolha equivocada, pelo governo, do padrão japonês para o modelo de TV digital a ser implantado no país, estimula a repressão às rádios e TVs comunitárias e ataca toda e qualquer iniciativa que ponha em risco seus privilégios. Abriu uma larga avenida para a baixaria e outras práticas da chamada imprensa "marrom", enquanto jornalistas abnegados contrabalançam essa tendência e garantem, por seu esforço profissional, o que esses meios ainda apresentam de bom.
O oligopólio mudou o perfil do jornalista brasileiro. Fez de nós pouco mais do que escravos, submetidos a jornadas de trabalho exaustivas, salários rebaixados, "bancos de horas", contratos precários, desrespeito aos direitos autorais. Pior: embora trabalhadores intelectuais, somos proibidos, cada vez mais, de pensar por conta própria, de sermos sujeitos conscientes e livres para produzir e editar nossas pautas, textos, imagens.
Os lucros das empresas de comunicação têm crescido. O grupo Globo, líder do setor, tornou-se em 2005 a empresa brasileira com maior margem líquida de lucro: 92%! Isso quer dizer que, de cada 100 reais que a Globo recebe, tem lucro de 92 reais! Também em 2005, a Globo obteve o quinto maior lucro líquido entre todas as empresas brasileiras (superada apenas por Petrobras, CVRD, Usiminas e Telefônica): R$ 1,99 bilhão (Valor 1000, edição 2006, agosto de 2006, p. 42 e 40).
Tais lucros extraordinários devem-se, entre outros motivos, ao arrocho salarial imposto aos jornalistas e demais trabalhadores do setor. A TV Globo está oferecendo aos jornalistas um aumento real de 0,01%. As empresas aproveitam-se do enorme desemprego, que também atinge a nossa categoria, para aviltar o mercado de trabalho. Terceirizam, valem-se de estagiários como mão-de-obra barata ou mesmo gratuita, afrontam a regulamentação profissional.
No setor público nossa situação não é melhor. Nossos "patrões" nos poderes executivo, legislativo e judiciário, em todas as esferas, insistem em desconhecer nossa jornada legal e, como negá-lo?, até a nossa identidade profissional.
Superar as derrotas
A correlação de forças desfavorável para todos nós, jornalistas, não é uma realidade nova, mas agravou-se nos últimos anos. Por causa, entre outros fatores, do enfraquecimento generalizado do movimento sindical e da apatia que tomou conta de muitos sindicatos de jornalistas e da nossa federação. Aqui voltamos ao ponto de partida deste manifesto.
A Fenaj não tem conseguido, nas últimas gestões, sair do imobilismo. Seu núcleo dirigente insiste em isolar-se, em confinar-se "entre quatro paredes", sem abrir-se para abrigar diferenças de opiniões e democratizar a entidade, como um primeiro passo para a conquista da unidade dos jornalistas em torno de suas principais reivindicações.
A presente direção, em vez de apostar na organização dos jornalistas como instrumento de resistência e de luta contra os patrões, tem preferido as supostas facilidades dos conchavos e "negociações de cavalheiros". Esta foi uma das razões que a levaram a apostar na criação do Conselho Federal de Jornalistas (CFJ) como salvação, quase única, para todos os problemas da categoria. Esqueceu-se de outras alternativas, em especial de pensar em uma política consistente de fortalecimento dos sindicatos estaduais e municipais.
À exceção de um grupo de dirigentes sindicais, a proposta de criação do CFJ não chegou a conquistar a adesão da própria categoria, como indica o resultado de uma consulta realizada pelo Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal. Manifestaram-se contra a proposta 57% dos jornalistas que votaram, nesse que é um dos maiores mercados de trabalho do país. Isso demonstra que a idéia do CFJ, para ser representativa, precisa passar por um amplo processo de debates e consultas aos jornalistas em todos os pontos do Brasil, tanto nos locais de trabalho como nas faculdades.
Isolada no debate público diante do violento ataque patronal, incapaz de traduzir para a sociedade a discussão sobre o papel social do jornalista e a importância do acesso à informação plural e de qualidade na construção de uma sociedade justa e democrática, a direção da Fenaj fracassou - e deixou sem rumo os sindicatos a ela filiados. Vários deles encontram-se sem prestígio e sem condições, políticas e financeiras, de lutar pelos seus representados.
Hora de mudar, hora de lutar
Foi para mudar este quadro e fortalecer a atuação dos jornalistas como categoria que, em 2004, a chapa Uma Outra Fenaj é Possível disputou as eleições da federação, obtendo um terço dos votos dos cerca de 5 mil jornalistas que foram às urnas. Nesse mesmo ano, durante o Congresso Nacional dos Jornalistas realizado em João Pessoa (PB), criamos o movimento "Luta Fenaj!".
Agora, em 2007, participaremos novamente das eleições, para dar um novo rumo à nossa entidade nacional. Vamos "brigar" para que o debate seja democrático! Vamos batalhar para que os jornalistas compareçam massivamente! Nossa federação é uma das poucas do país a promover eleições diretas, por determinação do estatuto. Este princípio democrático mantém abertas as chances de que a direção e a política da Fenaj sejam democratizadas, iniciando-se uma nova era no movimento sindical dos jornalistas. O "espírito de seita" dos atuais dirigentes precisa ceder lugar ao diálogo, mediante o voto expressivo da categoria, para que a Fenaj se torne uma entidade de todos os jornalistas.
Chega de conchavos! O método que propomos pressupõe o debate, a consulta ampla e permanente aos jornalistas de todos os segmentos, para buscar a unidade da categoria. Pressupõe que a Fenaj atue sempre de modo independente frente aos patrões, aos governos, aos partidos políticos. Pressupõe a máxima representatividade, pois falamos de uma entidade nacional. Pressupõe a necessária renovação: a chapa que submeteremos à categoria nas próximas eleições reunirá não só colegas experientes na luta sindical, comprometidos com nossas reivindicações, mas igualmente os jovens jornalistas.
Chega de apatia! Queremos a Fenaj mais próxima dos sindicatos, passando a voltar-se também para os pequenos sindicatos tão esquecidos pela atual direção. Mais preocupada em garantir aos jornalistas o exercício digno da profissão, a partir de uma regulamentação profissional consistente e adequada, independentemente do segmento em que atuem (assessorias de imprensa, rádio e televisão, jornais e revistas, faculdades de jornalismo, Internet), do tipo de patrão (iniciativa privada ou setor público), ou ainda da especialização (ilustradores, editores de arte, repórteres-fotográficos, repórteres-cinematográficos, professores e tantas outras), ou mesmo da região em que vivem e trabalham. Sejam recém-formados ou veteranos, da ativa ou aposentados.
Chega de fragmentação! Queremos uma Fenaj solidária e articuladora, que trabalhe rumo à unificação dos profissionais do setor de comunicação. Fracassaremos se não nos integrarmos aos diversos ramos da área, que não apenas produzem e veiculam informação, como são submetidos à mesma exploração, pelos mesmos patrões. Mais: queremos a Fenaj aliada à sociedade, somada aos movimentos populares na luta pela democratização da comunicação, presente na ação organizada dos trabalhadores brasileiros por seus direitos e reivindicações. Como parte da classe trabalhadora, e por ser a Fenaj filiada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), nos batemos contra a escandalosa desigualdade social.
O nome da entidade tem sido usado até para temas alheios à luta, como o projeto "Fenajprev", que consiste em confiar a um fundo privado (Petros) a previdência dos jornalistas, mediante adesão, a toque de caixa, dos sindicatos federados, sem debater o assunto com a devida cautela e atenção. Precisamos defender a Previdência pública. Em vez de desviar as energias da entidade para iniciativas paralelas, devemos avançar na luta sindical. (Em São Paulo, aventura similar ao "Fenajprev" levou o Sindicato dos Jornalistas a uma situação calamitosa. Um plano privado de saúde gerou um prejuízo de R$ 5 milhões.)
Em síntese: defendemos um perfil combativo e protagonista, que quebre o marasmo imperante na Fenaj até aqui, que seja capaz de reverter a lógica de autoritarismo e exploração que domina os locais de trabalho, que supere a apatia e desânimo dos jornalistas. Somos otimistas e seguimos em frente. Resistir é tarefa de cada um de nós - e você, colega que nos lê, é parte desse "nós". Contamos com seu apoio nesta luta que também é sua!
Luta Fenaj!
Movimento Luta Fenaj:
Adenilson Teles - SC
Adriana Miranda - SP
Álvaro Britto - RJ
Antonio Carlos Queiroz - DF
Beto Almeida - DF
Bia Barbosa - SP
Caio Teixeira - SC
Caroline Santos - SE
Cecília Figueiredo- SP
Cláudio Monteiro - RN
Cláudio Soares - SP
Cristian Góes - SE
Dorgil Marinho - DF
Edgard Tavares - DF
Eugênio de Jesus - SE
Fabiana Caramez - SP
Fernanda Estima - SP
Fernanda Ikedo - SP
Fernando Paulino - RJ
George Washington - SE
Gilson Miguel - SP
Gustavo Mesquita - SP
João Montenegro - SP
Katja Polisseni - DF
Leonor Costa - DF
Luciana Crespo-RJ
Luiza Archanjo - RO
Márcio Garcez - SE
Marcos Erlan - MG
Mário Augusto Jakobskind - RJ
Maurici de Oliveira - SP
Mônica Montenegro - DF
Otto Filgueiras - SP
Paulo Miranda - DF
Paulo Zocchi - SP
Pedro Pomar - SP
Rafael Marques - SP
Rogério Mamão Gouveia - SP
Rogério Tomaz Jr. - DF
Romário Schettino - DF
Ronaldo Alves - DF
Ronaldo Sales - SE
Ruth Ferreira - RJ
Sabrina Bologna - SP
Wellington Costa - SP
Wellington Santos - SE
Vasco Nunes - SP
Verônica Macedo - DF
"E daí?", dirão alguns. Daí, diremos nós, é um ótimo momento para discutir a situação da nossa categoria: nossas condições de trabalho, nosso papel na sociedade, o tipo de jornalismo que temos sido obrigados a produzir. Uma ótima oportunidade para refletir sobre a entidade que nos representa no âmbito nacional, a Fenaj, e mudar suas feições e seus rumos.
O debate sobre o papel da mídia voltou a ganhar espaço na sociedade brasileira durante as últimas eleições presidenciais, e prosseguiu após a reeleição de Lula. Os grandes jornais, revistas, telejornais e radiojornais dedicaram reportagens ao programa de comunicação do governo Lula, ao futuro da Radiobrás, à questão da distribuição das verbas publicitárias. Mas, à exceção dos meios alternativos, quase nada se falou da danosa concentração da propriedade dos meios de comunicação, ou seja, do oligopólio da mídia, pilar do conservadorismo, fator de risco para a democracia, manipulando e distorcendo a informação ao sabor de suas conveniências.
O oligopólio determinou a escolha equivocada, pelo governo, do padrão japonês para o modelo de TV digital a ser implantado no país, estimula a repressão às rádios e TVs comunitárias e ataca toda e qualquer iniciativa que ponha em risco seus privilégios. Abriu uma larga avenida para a baixaria e outras práticas da chamada imprensa "marrom", enquanto jornalistas abnegados contrabalançam essa tendência e garantem, por seu esforço profissional, o que esses meios ainda apresentam de bom.
O oligopólio mudou o perfil do jornalista brasileiro. Fez de nós pouco mais do que escravos, submetidos a jornadas de trabalho exaustivas, salários rebaixados, "bancos de horas", contratos precários, desrespeito aos direitos autorais. Pior: embora trabalhadores intelectuais, somos proibidos, cada vez mais, de pensar por conta própria, de sermos sujeitos conscientes e livres para produzir e editar nossas pautas, textos, imagens.
Os lucros das empresas de comunicação têm crescido. O grupo Globo, líder do setor, tornou-se em 2005 a empresa brasileira com maior margem líquida de lucro: 92%! Isso quer dizer que, de cada 100 reais que a Globo recebe, tem lucro de 92 reais! Também em 2005, a Globo obteve o quinto maior lucro líquido entre todas as empresas brasileiras (superada apenas por Petrobras, CVRD, Usiminas e Telefônica): R$ 1,99 bilhão (Valor 1000, edição 2006, agosto de 2006, p. 42 e 40).
Tais lucros extraordinários devem-se, entre outros motivos, ao arrocho salarial imposto aos jornalistas e demais trabalhadores do setor. A TV Globo está oferecendo aos jornalistas um aumento real de 0,01%. As empresas aproveitam-se do enorme desemprego, que também atinge a nossa categoria, para aviltar o mercado de trabalho. Terceirizam, valem-se de estagiários como mão-de-obra barata ou mesmo gratuita, afrontam a regulamentação profissional.
No setor público nossa situação não é melhor. Nossos "patrões" nos poderes executivo, legislativo e judiciário, em todas as esferas, insistem em desconhecer nossa jornada legal e, como negá-lo?, até a nossa identidade profissional.
Superar as derrotas
A correlação de forças desfavorável para todos nós, jornalistas, não é uma realidade nova, mas agravou-se nos últimos anos. Por causa, entre outros fatores, do enfraquecimento generalizado do movimento sindical e da apatia que tomou conta de muitos sindicatos de jornalistas e da nossa federação. Aqui voltamos ao ponto de partida deste manifesto.
A Fenaj não tem conseguido, nas últimas gestões, sair do imobilismo. Seu núcleo dirigente insiste em isolar-se, em confinar-se "entre quatro paredes", sem abrir-se para abrigar diferenças de opiniões e democratizar a entidade, como um primeiro passo para a conquista da unidade dos jornalistas em torno de suas principais reivindicações.
A presente direção, em vez de apostar na organização dos jornalistas como instrumento de resistência e de luta contra os patrões, tem preferido as supostas facilidades dos conchavos e "negociações de cavalheiros". Esta foi uma das razões que a levaram a apostar na criação do Conselho Federal de Jornalistas (CFJ) como salvação, quase única, para todos os problemas da categoria. Esqueceu-se de outras alternativas, em especial de pensar em uma política consistente de fortalecimento dos sindicatos estaduais e municipais.
À exceção de um grupo de dirigentes sindicais, a proposta de criação do CFJ não chegou a conquistar a adesão da própria categoria, como indica o resultado de uma consulta realizada pelo Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal. Manifestaram-se contra a proposta 57% dos jornalistas que votaram, nesse que é um dos maiores mercados de trabalho do país. Isso demonstra que a idéia do CFJ, para ser representativa, precisa passar por um amplo processo de debates e consultas aos jornalistas em todos os pontos do Brasil, tanto nos locais de trabalho como nas faculdades.
Isolada no debate público diante do violento ataque patronal, incapaz de traduzir para a sociedade a discussão sobre o papel social do jornalista e a importância do acesso à informação plural e de qualidade na construção de uma sociedade justa e democrática, a direção da Fenaj fracassou - e deixou sem rumo os sindicatos a ela filiados. Vários deles encontram-se sem prestígio e sem condições, políticas e financeiras, de lutar pelos seus representados.
Hora de mudar, hora de lutar
Foi para mudar este quadro e fortalecer a atuação dos jornalistas como categoria que, em 2004, a chapa Uma Outra Fenaj é Possível disputou as eleições da federação, obtendo um terço dos votos dos cerca de 5 mil jornalistas que foram às urnas. Nesse mesmo ano, durante o Congresso Nacional dos Jornalistas realizado em João Pessoa (PB), criamos o movimento "Luta Fenaj!".
Agora, em 2007, participaremos novamente das eleições, para dar um novo rumo à nossa entidade nacional. Vamos "brigar" para que o debate seja democrático! Vamos batalhar para que os jornalistas compareçam massivamente! Nossa federação é uma das poucas do país a promover eleições diretas, por determinação do estatuto. Este princípio democrático mantém abertas as chances de que a direção e a política da Fenaj sejam democratizadas, iniciando-se uma nova era no movimento sindical dos jornalistas. O "espírito de seita" dos atuais dirigentes precisa ceder lugar ao diálogo, mediante o voto expressivo da categoria, para que a Fenaj se torne uma entidade de todos os jornalistas.
Chega de conchavos! O método que propomos pressupõe o debate, a consulta ampla e permanente aos jornalistas de todos os segmentos, para buscar a unidade da categoria. Pressupõe que a Fenaj atue sempre de modo independente frente aos patrões, aos governos, aos partidos políticos. Pressupõe a máxima representatividade, pois falamos de uma entidade nacional. Pressupõe a necessária renovação: a chapa que submeteremos à categoria nas próximas eleições reunirá não só colegas experientes na luta sindical, comprometidos com nossas reivindicações, mas igualmente os jovens jornalistas.
Chega de apatia! Queremos a Fenaj mais próxima dos sindicatos, passando a voltar-se também para os pequenos sindicatos tão esquecidos pela atual direção. Mais preocupada em garantir aos jornalistas o exercício digno da profissão, a partir de uma regulamentação profissional consistente e adequada, independentemente do segmento em que atuem (assessorias de imprensa, rádio e televisão, jornais e revistas, faculdades de jornalismo, Internet), do tipo de patrão (iniciativa privada ou setor público), ou ainda da especialização (ilustradores, editores de arte, repórteres-fotográficos, repórteres-cinematográficos, professores e tantas outras), ou mesmo da região em que vivem e trabalham. Sejam recém-formados ou veteranos, da ativa ou aposentados.
Chega de fragmentação! Queremos uma Fenaj solidária e articuladora, que trabalhe rumo à unificação dos profissionais do setor de comunicação. Fracassaremos se não nos integrarmos aos diversos ramos da área, que não apenas produzem e veiculam informação, como são submetidos à mesma exploração, pelos mesmos patrões. Mais: queremos a Fenaj aliada à sociedade, somada aos movimentos populares na luta pela democratização da comunicação, presente na ação organizada dos trabalhadores brasileiros por seus direitos e reivindicações. Como parte da classe trabalhadora, e por ser a Fenaj filiada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), nos batemos contra a escandalosa desigualdade social.
O nome da entidade tem sido usado até para temas alheios à luta, como o projeto "Fenajprev", que consiste em confiar a um fundo privado (Petros) a previdência dos jornalistas, mediante adesão, a toque de caixa, dos sindicatos federados, sem debater o assunto com a devida cautela e atenção. Precisamos defender a Previdência pública. Em vez de desviar as energias da entidade para iniciativas paralelas, devemos avançar na luta sindical. (Em São Paulo, aventura similar ao "Fenajprev" levou o Sindicato dos Jornalistas a uma situação calamitosa. Um plano privado de saúde gerou um prejuízo de R$ 5 milhões.)
Em síntese: defendemos um perfil combativo e protagonista, que quebre o marasmo imperante na Fenaj até aqui, que seja capaz de reverter a lógica de autoritarismo e exploração que domina os locais de trabalho, que supere a apatia e desânimo dos jornalistas. Somos otimistas e seguimos em frente. Resistir é tarefa de cada um de nós - e você, colega que nos lê, é parte desse "nós". Contamos com seu apoio nesta luta que também é sua!
Luta Fenaj!
Movimento Luta Fenaj:
Adenilson Teles - SC
Adriana Miranda - SP
Álvaro Britto - RJ
Antonio Carlos Queiroz - DF
Beto Almeida - DF
Bia Barbosa - SP
Caio Teixeira - SC
Caroline Santos - SE
Cecília Figueiredo- SP
Cláudio Monteiro - RN
Cláudio Soares - SP
Cristian Góes - SE
Dorgil Marinho - DF
Edgard Tavares - DF
Eugênio de Jesus - SE
Fabiana Caramez - SP
Fernanda Estima - SP
Fernanda Ikedo - SP
Fernando Paulino - RJ
George Washington - SE
Gilson Miguel - SP
Gustavo Mesquita - SP
João Montenegro - SP
Katja Polisseni - DF
Leonor Costa - DF
Luciana Crespo-RJ
Luiza Archanjo - RO
Márcio Garcez - SE
Marcos Erlan - MG
Mário Augusto Jakobskind - RJ
Maurici de Oliveira - SP
Mônica Montenegro - DF
Otto Filgueiras - SP
Paulo Miranda - DF
Paulo Zocchi - SP
Pedro Pomar - SP
Rafael Marques - SP
Rogério Mamão Gouveia - SP
Rogério Tomaz Jr. - DF
Romário Schettino - DF
Ronaldo Alves - DF
Ronaldo Sales - SE
Ruth Ferreira - RJ
Sabrina Bologna - SP
Wellington Costa - SP
Wellington Santos - SE
Vasco Nunes - SP
Verônica Macedo - DF
quarta-feira, abril 25, 2007
Onde estão os jornalistas desta cidade?
Não sei o que está acontecendo em Porto Velho, mas ao fazer uma rápida visita nos principais sites de notícia da Capital, fiquei com a impressão de que, nas últimas semanas, alguma coisa estranha está acontecendo. Não estamos vendo conteúdo produzido nas manchetes, tampouco nas matérias expostas nas listas de notícias. Será que uma crise de identidade está se abatendo nestes “sítios”, ou será que os jornalistas que trabalham nestas empresas não estão indo para a rua produzir matérias? Cara, a gente olha durante o dia inteiro, dá F5 (Atualizar) e apenas nos deparamos com os releases enviados pelas assessorias de imprensa, assessorias parlamentares, assessorias institucionais... As próprias manchetes são matérias que alguém enviou pelo MSN, pelo Hotmail ou pelo Gmail. Alguns sites ficam com a mesma manchete por mais de dois dias seguidos.
Não sei se isso se deve à crise que se abate na imprensa em geral, mas está evidente que muitos profissionais não estão trabalhando como deveriam e estão dependendo apenas da atuação das assessorias que enviam, a todo momento, seus inesgotáveis “jabás”.
Enquanto isso, na Sala de Justiça...
Mas essa carência súbita e inexplicável (até agora) de matérias produzidas pelos donos e funcionários dos grandalhões da internet local não trouxe apenas a descrença dos leitores, pois estes, agora viram que existe uma coisa chamada “terceira via”. Os sites considerados medianos ou pequenos estão fora do eixo das guerrinhas entre patrões e procuram ganhar espaço com essa falha dos gigantes com o público. A credibilidade de sites menores, que antes eram considerados um “zero á esquerda”, só vem crescendo. O motivo é simples. Trabalho, dedicação e respeito com o leitor. Aliás, os médios e pequenos não estão (pelo menos até agora) alinhados com nenhum segmento único do poder. São chamados de “terceira via” porque publicam matérias de situação e oposição. Um bom exemplo, como todos devem estar sabendo, é o jornal eletrônico www.orondoniense.com.br que, alheios às questiúnculas e jogos de interesses, luta pela sobrevivência enfrentando as crises e, ainda assim, busca levar a notícia de interesse popular a todos. Basta acessar o site (quando não está fora do ar) de uma em uma hora que todos perceberão que as atualizações não param e que as manchetes, todas elas, são matérias produzidas pelo jornalista do O Rondoniense. Por falar nisso, O Rondoniense já se tornou leitura obrigatória e, se os pittbulls e rotwaillers não se cuidarem, serão engolidos por este chiuaua.
Não sei se isso se deve à crise que se abate na imprensa em geral, mas está evidente que muitos profissionais não estão trabalhando como deveriam e estão dependendo apenas da atuação das assessorias que enviam, a todo momento, seus inesgotáveis “jabás”.
Enquanto isso, na Sala de Justiça...
Mas essa carência súbita e inexplicável (até agora) de matérias produzidas pelos donos e funcionários dos grandalhões da internet local não trouxe apenas a descrença dos leitores, pois estes, agora viram que existe uma coisa chamada “terceira via”. Os sites considerados medianos ou pequenos estão fora do eixo das guerrinhas entre patrões e procuram ganhar espaço com essa falha dos gigantes com o público. A credibilidade de sites menores, que antes eram considerados um “zero á esquerda”, só vem crescendo. O motivo é simples. Trabalho, dedicação e respeito com o leitor. Aliás, os médios e pequenos não estão (pelo menos até agora) alinhados com nenhum segmento único do poder. São chamados de “terceira via” porque publicam matérias de situação e oposição. Um bom exemplo, como todos devem estar sabendo, é o jornal eletrônico www.orondoniense.com.br que, alheios às questiúnculas e jogos de interesses, luta pela sobrevivência enfrentando as crises e, ainda assim, busca levar a notícia de interesse popular a todos. Basta acessar o site (quando não está fora do ar) de uma em uma hora que todos perceberão que as atualizações não param e que as manchetes, todas elas, são matérias produzidas pelo jornalista do O Rondoniense. Por falar nisso, O Rondoniense já se tornou leitura obrigatória e, se os pittbulls e rotwaillers não se cuidarem, serão engolidos por este chiuaua.
O fantástico mundo dos blogs
Quem não conhece os diários virtuais, mais conhecidos como blogs? Uma novidade que chegou ao Brasil em 2002, envolta em polêmicas e paixões.
Eufóricos usuários dizem que os blogs são o passo inicial para que todas as pessoas tornem-se visíveis ao mundo. Calcula-se que os blogs atinjam a casa dos 50 milhões. É a liberdade de expressão potencializada ao máximo.
Mas, afinal, o que é um blog? A definição clássica afirma que é um diário on line, mantido por qualquer um na Internet. A palavra parece ter surgido pela primeira vez em 1997, quando John Barger chamou seu diário pessoal na rede de “weblog”.
Em 1999, outro navegante quebrou o termo em dois, para gerar o trocadilho “we blog”, ou “nós ‘blogamos’”. Aí a palavra blog virou moda. Tornou-se sinônimo de qualquer diário ou registro mantido na Internet. É possível escrever um texto, publicar fotos, criar links para pontos na rede…
Nos últimos anos, os blogs ampliaram suas possibilidades, tornando-se as ferramentas mais completas de comunicação e de interação, não sendo mais restrito aos adolescentes.
Empresas, jornalistas e formadores de opinião começaram a olhar para ele de forma diferente. Percebeu-se que os blogs são ótimas ferramentas de contato direto com clientes e público alvo.
Imagine algum acontecimento inédito ou assustador que nos afetasse repentinamente e só tivéssemos conhecimento dele mais tarde. Certamente você diria: “Que atraso!” Seria o jornalismo tradicional comprimido pelo tempo. Daí o valor de notícias em tempo real, mais ainda, instantâneas.
Os blogs preencheram esse espaço, atualizando para você o que acontece na vizinhança e no mundo, sem sair da frente de seu computador. O mundo apoderou-se da novidade: uma ferramenta capaz de dar voz a qualquer pessoa com acesso à Internet.
Essa maravilha da comunicação contemporânea, entretanto, merece atenção, pois, além de beneficiar, os blogs podem também destruir uma imagem. Tudo depende do modo como é explorado esse ambiente de discussão entre usuários da rede.
Até mesmo porque a liberdade de manifestação de pensamento não inclui anonimato. Os blogueiros podem estar sujeitos a serem responsabilizados civil e criminalmente quando seus comentários constituírem calúnia, injúria ou difamação.
Logo, os blogs constituem instrumento de dupla face, sendo preciso consciência para seu uso, pois a rede é um espaço de expressão livre e só quem pauta seu discurso pela ética e pelo respeito ao seu próximo poderá usufruir bem dessa inédita liberdade!
Josenia Antunes Vieira – doutora em Lingüística, professora da Universidade de Brasília
Eufóricos usuários dizem que os blogs são o passo inicial para que todas as pessoas tornem-se visíveis ao mundo. Calcula-se que os blogs atinjam a casa dos 50 milhões. É a liberdade de expressão potencializada ao máximo.
Mas, afinal, o que é um blog? A definição clássica afirma que é um diário on line, mantido por qualquer um na Internet. A palavra parece ter surgido pela primeira vez em 1997, quando John Barger chamou seu diário pessoal na rede de “weblog”.
Em 1999, outro navegante quebrou o termo em dois, para gerar o trocadilho “we blog”, ou “nós ‘blogamos’”. Aí a palavra blog virou moda. Tornou-se sinônimo de qualquer diário ou registro mantido na Internet. É possível escrever um texto, publicar fotos, criar links para pontos na rede…
Nos últimos anos, os blogs ampliaram suas possibilidades, tornando-se as ferramentas mais completas de comunicação e de interação, não sendo mais restrito aos adolescentes.
Empresas, jornalistas e formadores de opinião começaram a olhar para ele de forma diferente. Percebeu-se que os blogs são ótimas ferramentas de contato direto com clientes e público alvo.
Imagine algum acontecimento inédito ou assustador que nos afetasse repentinamente e só tivéssemos conhecimento dele mais tarde. Certamente você diria: “Que atraso!” Seria o jornalismo tradicional comprimido pelo tempo. Daí o valor de notícias em tempo real, mais ainda, instantâneas.
Os blogs preencheram esse espaço, atualizando para você o que acontece na vizinhança e no mundo, sem sair da frente de seu computador. O mundo apoderou-se da novidade: uma ferramenta capaz de dar voz a qualquer pessoa com acesso à Internet.
Essa maravilha da comunicação contemporânea, entretanto, merece atenção, pois, além de beneficiar, os blogs podem também destruir uma imagem. Tudo depende do modo como é explorado esse ambiente de discussão entre usuários da rede.
Até mesmo porque a liberdade de manifestação de pensamento não inclui anonimato. Os blogueiros podem estar sujeitos a serem responsabilizados civil e criminalmente quando seus comentários constituírem calúnia, injúria ou difamação.
Logo, os blogs constituem instrumento de dupla face, sendo preciso consciência para seu uso, pois a rede é um espaço de expressão livre e só quem pauta seu discurso pela ética e pelo respeito ao seu próximo poderá usufruir bem dessa inédita liberdade!
Josenia Antunes Vieira – doutora em Lingüística, professora da Universidade de Brasília
terça-feira, abril 24, 2007
Notas da terça-feira nada boa...
Jabá
Não, não tenho nenhum jabá ainda. Essa é a resposta para todos os leitores que acreditarem que eu questionei a republicação de matérias de minha autoria em outros meios de comunicação por que estaria ganhando algum trocado. Infelizmente, estou sendo vítima de alguma coisa da qual eu não compartilho. Está dado o recado e acredite se quiserem... se não... poupem-me.
Quem diria...
“Eu não pedi o que está ai. Foram os estagiários da Uniron que escreveram isso aí...” A frase é da mãe da pequena Gisele, de pouco mais de 11 meses de idade, minha filha legítima. Ela disse essa frase agora pela manhã, diante do juiz e da promotora de justiça numa audiência em que ficou decidido o valor da pensão alimentícia que terei que pagar. O valor é de R$ 190, a metade de um salário mínimo... e era exatamente isso que estava escrito na ação. Obviamente a madame não gostou e ficou furiosa comigo, como se eu tivesse culpa da “ratada” feita pelos acadêmicos. Quem diria que algum dia eu poderia achar algo de bom que algum acadêmico da Uniron poderia fazer por mim. Honestamente, em nada mudou, pois esse dinheiro que já a partir do próximo dia 30 terei que depositar (senão vou em cana) vai comprometer sim meu orçamento familiar. Fazer o quê? O resultado não agradou a ninguém, mas agora temos que aceitar. É uma criança, gente... é minha filha.
Ocampo
O nobre amigo Antônio Ocampo confirmou que não é verdade que será candidato do PSDB para a Prefeitura no próximo ano. Ele explica que vai buscar uma candidatura que o possa levar à Câmara Municipal. Ocampo é um grande trabalhador e tem seu trabalho reconhecido por boa parte dessa população, em especial ao segmento de cultura e lazer. Como meu amigo, torço para que ele tenha sucesso e, se for o caso, ainda faço o possível para ele se eleger. O cara merece e tenho certeza de que pode representar bem a população de Porto Velho.
Shopping
Assisti ontem a palestra dos executivos da Ancar, empresa responsável pela construção do Porto Velho Shopping. O evento aconteceu na Casablanca Eventos, na Calama e contou com a participação de dezenas de empresários, autoridades políticas e imprensa em geral. Valeu a pena esperar horas para assistir às palestras que deixaram evidente que o projeto ambicioso vai mesmo mudar a cara desta cidade. Agora posso dizer com certeza que torço por este empreendimento pois, como um legítimo portovelhense, quero ver a minha capital se desenvolvendo, mesmo que para isso eu tenha que elogiar maciçamente esse projeto que, inicialmente, vai contemplar apenas a classe média e alta. Mas a espera vai valer a pena, tenho certeza disso. Os caras me convenceram de que o projeto é salutar e que vai trazer o desenvolvimento sim, nem que seja a longo prazo, assim como aconteceu em outros cantos do Brasil.
Não, não tenho nenhum jabá ainda. Essa é a resposta para todos os leitores que acreditarem que eu questionei a republicação de matérias de minha autoria em outros meios de comunicação por que estaria ganhando algum trocado. Infelizmente, estou sendo vítima de alguma coisa da qual eu não compartilho. Está dado o recado e acredite se quiserem... se não... poupem-me.
Quem diria...
“Eu não pedi o que está ai. Foram os estagiários da Uniron que escreveram isso aí...” A frase é da mãe da pequena Gisele, de pouco mais de 11 meses de idade, minha filha legítima. Ela disse essa frase agora pela manhã, diante do juiz e da promotora de justiça numa audiência em que ficou decidido o valor da pensão alimentícia que terei que pagar. O valor é de R$ 190, a metade de um salário mínimo... e era exatamente isso que estava escrito na ação. Obviamente a madame não gostou e ficou furiosa comigo, como se eu tivesse culpa da “ratada” feita pelos acadêmicos. Quem diria que algum dia eu poderia achar algo de bom que algum acadêmico da Uniron poderia fazer por mim. Honestamente, em nada mudou, pois esse dinheiro que já a partir do próximo dia 30 terei que depositar (senão vou em cana) vai comprometer sim meu orçamento familiar. Fazer o quê? O resultado não agradou a ninguém, mas agora temos que aceitar. É uma criança, gente... é minha filha.
Ocampo
O nobre amigo Antônio Ocampo confirmou que não é verdade que será candidato do PSDB para a Prefeitura no próximo ano. Ele explica que vai buscar uma candidatura que o possa levar à Câmara Municipal. Ocampo é um grande trabalhador e tem seu trabalho reconhecido por boa parte dessa população, em especial ao segmento de cultura e lazer. Como meu amigo, torço para que ele tenha sucesso e, se for o caso, ainda faço o possível para ele se eleger. O cara merece e tenho certeza de que pode representar bem a população de Porto Velho.
Shopping
Assisti ontem a palestra dos executivos da Ancar, empresa responsável pela construção do Porto Velho Shopping. O evento aconteceu na Casablanca Eventos, na Calama e contou com a participação de dezenas de empresários, autoridades políticas e imprensa em geral. Valeu a pena esperar horas para assistir às palestras que deixaram evidente que o projeto ambicioso vai mesmo mudar a cara desta cidade. Agora posso dizer com certeza que torço por este empreendimento pois, como um legítimo portovelhense, quero ver a minha capital se desenvolvendo, mesmo que para isso eu tenha que elogiar maciçamente esse projeto que, inicialmente, vai contemplar apenas a classe média e alta. Mas a espera vai valer a pena, tenho certeza disso. Os caras me convenceram de que o projeto é salutar e que vai trazer o desenvolvimento sim, nem que seja a longo prazo, assim como aconteceu em outros cantos do Brasil.
sábado, abril 21, 2007
Notas do Tiradentes ressaqueado
300 Versus Tróia
Gosto não se discute e as opiniões individuais têm que se respeitadas. Posto isso, quero deixar aqui minha discordância com o que disse o colega José Carlos Sá, em sua coluna Banzeiros, publicada recentemente no Rondoniagora. O filme "300" realmente apresentou um Rodrigo Santoro "adamado" demais, mas isso não quer dizer que esta obra-prima do cinema mundial seja alvo de desconfiança. Aliás, dizer que "Tróia" é melhor que "300" é o mesmo que dizer que "Titanic" foi melhor que "Ben-Hur". Não sou nenhum especialista diplomado a dizer quais são as melhores obras do cinema, mas garanto que sou um dos caras mais apaixonados pela sétima arte deste mundo. Adoro todo e qualquer filme que tenha cenas de batalhas entre exércitos, bastante sangue e uma causa justa para ser colocada como razão de vida ou morte. "Tróia" tem seus méritos, é um filme muito bom e possui excelentes cenas de batalha, mas dizer que é melhor que "300" é um contra-senso. O filme baseado na HQ (história em quadrinhos) de Frank Miller é um furor em toda sua essência, seja ela na violência, nos efeitos especiais, nas batalhas e principalmente nos diálogos. Não sei se estou sendo pedante, especialmente considerando o fato de que eu li as três edições de "Os 300 de Esparta" (a HQ) e fiquei extasiado ainda naquela época, apenas com a aquarela delirante da revista. Ainda assim deixo meu protesto: "Tróia" é um filmaço, mas "300" ganha em arrebatamento com larga vantagem. Aliás, "300" é tão cabuloso (no sentido da gíria, não do dicionário) que chega perto da obra máxima da literatura e dos filmes, "O Senhor dos Anéis", que têm seu clímax em "O Retorno do Rei". Observações feitas, ainda é detentor de meus respeitos, caro Banzeiros.
Comentários
Só tem uma coisa mais divertida e interessante nos blog's do que os próprios "posts": os comentários, ou "comments". Se duvidam disso, caros internautas, é só clicarem nos comentários que estão logo abaixo das postagens. Falo isso principalmente fazendo referência a este blog e do colega Paulo Andreoli. Nos dois, os caras têm total liberdade de concordar e discordar do que os "bloggers" dizem. Aliás, a melhor parte é justamente quando estes comentários vêm recheados de "elogios" (estou sendo sarcástico) aos donos dos diários virtuais. É para morrer de rir desses anônimos.
Festival de Forró
Fazia tempo que eu não dava uma cacetada neste ritmo tão infausto que já estava perdendo o jeito. Bom, mas vamos lá... Não bastasse o desgaste que as casas de shows vêm sofrendo com a atuação do Comissariado de Menores e da crítica especializada, agora uma gigante do ramo pretende realizar um Festival de Forró, que terá seu auge com a apresentação da banda Aviões do Forró. Vão reunir milhares de mal amados e pobres de espírito em um único ambiente para celebrar a imundície cultural endeusada pela atuação mercenária da mídia e dos empresários de entretenimento. O pior é que agora, se sentindo culpados por levar tanto lixo para esse povo sofrido, os promotores de eventos misturam o forró com ambientes eletrônicos, ou seja, com apresentações de alguns Disc Jóqueis tocando as melhores das pistas. É uma espécie de "salada mista" para tentar minimizar os danos causados com a lavagem cerebral que é feita com milhares de apalermados.
Rodoviária
Sei que não vou ganhar nada com isso, mas só para deixar claro uma coisa: odeio quando utilizam meu trabalho por aí sem me dar o devido crédito. Refiro-me à matéria da rodoviária de Porto Velho, que fiz para o jornal eletrônico O Rondoniense e logo estava estampada em diversos sites e jornais impressos. O pior é que não colocam sequer os créditos para o autor ou para o site que a publicou com exclusividade. Mas, vai ser assim de agora em diante: qualquer matéria minha ou do O Rondoniense que utilizarem sem darem o devido crédito será revelada a farsa aqui no blog, lido por bilhões de seres humanos neste e em outro universo.
Amauri x Vernáculo
Quem foi que disse que fazer cobertura política é coisa chata? A prova contrária está diariamente presente na Assembléia Legislativa de Rondônia, onde a gente pode dar risadas com as "pérolas" ditas por alguns deputados. Os caras dão um show à parte, numa ode à equação anti-vida da Língua Portuguesa. É um verdadeiro genocídio do vernáculo. O deputado Amauri dos Santos é o mais implacável neste sentido. O cara não sabe dizer uma frase inteira sem alfinetar o idioma da maioria. A Rússia vira "Ruça" e a França tem mais municípios do que a Europa (??????????????????).
Testoni Caça-Fantasma
Por falar em ALE, ouvi no fumódromo (aquela parte aberta entre um pavilhão e outro, em frente à sala de Imprensa) que o deputado Alex Testoni não é apenas o mais mal vestido de todos. Dizem que ele se julga o próprio dono da Casa, deixando claro que tudo tem que passar por ele antes de ser colocado à apreciação pelos demais parlamentares. O homem do boné, segundo os colegas, é uma espécie de Fernando Collor de Mello tupiniquim. Ele quer ser moralista, caçar-fantasmas e ser uma unanimidade, respeitado e temido por todos. Só que disseram que, assim como o ex-presidente da República, o sonho de ser o oráculo da moralidade vai logo cessar, pois deram corda, deram corda, deram corda e, quando o cara já estava se achando demais, puxaram a corda. Aí, o resto da história todo mundo conhece.
Voltando pra casa às pressas
Bastou o TSE cassar o mandato do primeiro parlamentar que havia sido eleito e depois mudou de partido que um bocado de gente está, literalmente, voltando pra casa. De acordo com o entendimento do Tribunal Superior Eleitoral, o mandato pertence ao partido, não a quem foi eleito. Agora o medo de perder essa representação trouxe de volta o deputado estadual Valter Araújo para o PTB e o deputado federal Lindomar Garçon para o PV. Como diz aquela velha frase: O bom filho à casa sempre retorna. Muitos ainda irão passar por esse constrangimento que, convenhamos, vai valer a pena, do contrário... Mas, espere aí... quem sou eu para falar em fidelidade?
Gosto não se discute e as opiniões individuais têm que se respeitadas. Posto isso, quero deixar aqui minha discordância com o que disse o colega José Carlos Sá, em sua coluna Banzeiros, publicada recentemente no Rondoniagora. O filme "300" realmente apresentou um Rodrigo Santoro "adamado" demais, mas isso não quer dizer que esta obra-prima do cinema mundial seja alvo de desconfiança. Aliás, dizer que "Tróia" é melhor que "300" é o mesmo que dizer que "Titanic" foi melhor que "Ben-Hur". Não sou nenhum especialista diplomado a dizer quais são as melhores obras do cinema, mas garanto que sou um dos caras mais apaixonados pela sétima arte deste mundo. Adoro todo e qualquer filme que tenha cenas de batalhas entre exércitos, bastante sangue e uma causa justa para ser colocada como razão de vida ou morte. "Tróia" tem seus méritos, é um filme muito bom e possui excelentes cenas de batalha, mas dizer que é melhor que "300" é um contra-senso. O filme baseado na HQ (história em quadrinhos) de Frank Miller é um furor em toda sua essência, seja ela na violência, nos efeitos especiais, nas batalhas e principalmente nos diálogos. Não sei se estou sendo pedante, especialmente considerando o fato de que eu li as três edições de "Os 300 de Esparta" (a HQ) e fiquei extasiado ainda naquela época, apenas com a aquarela delirante da revista. Ainda assim deixo meu protesto: "Tróia" é um filmaço, mas "300" ganha em arrebatamento com larga vantagem. Aliás, "300" é tão cabuloso (no sentido da gíria, não do dicionário) que chega perto da obra máxima da literatura e dos filmes, "O Senhor dos Anéis", que têm seu clímax em "O Retorno do Rei". Observações feitas, ainda é detentor de meus respeitos, caro Banzeiros.
Comentários
Só tem uma coisa mais divertida e interessante nos blog's do que os próprios "posts": os comentários, ou "comments". Se duvidam disso, caros internautas, é só clicarem nos comentários que estão logo abaixo das postagens. Falo isso principalmente fazendo referência a este blog e do colega Paulo Andreoli. Nos dois, os caras têm total liberdade de concordar e discordar do que os "bloggers" dizem. Aliás, a melhor parte é justamente quando estes comentários vêm recheados de "elogios" (estou sendo sarcástico) aos donos dos diários virtuais. É para morrer de rir desses anônimos.
Festival de Forró
Fazia tempo que eu não dava uma cacetada neste ritmo tão infausto que já estava perdendo o jeito. Bom, mas vamos lá... Não bastasse o desgaste que as casas de shows vêm sofrendo com a atuação do Comissariado de Menores e da crítica especializada, agora uma gigante do ramo pretende realizar um Festival de Forró, que terá seu auge com a apresentação da banda Aviões do Forró. Vão reunir milhares de mal amados e pobres de espírito em um único ambiente para celebrar a imundície cultural endeusada pela atuação mercenária da mídia e dos empresários de entretenimento. O pior é que agora, se sentindo culpados por levar tanto lixo para esse povo sofrido, os promotores de eventos misturam o forró com ambientes eletrônicos, ou seja, com apresentações de alguns Disc Jóqueis tocando as melhores das pistas. É uma espécie de "salada mista" para tentar minimizar os danos causados com a lavagem cerebral que é feita com milhares de apalermados.
Rodoviária
Sei que não vou ganhar nada com isso, mas só para deixar claro uma coisa: odeio quando utilizam meu trabalho por aí sem me dar o devido crédito. Refiro-me à matéria da rodoviária de Porto Velho, que fiz para o jornal eletrônico O Rondoniense e logo estava estampada em diversos sites e jornais impressos. O pior é que não colocam sequer os créditos para o autor ou para o site que a publicou com exclusividade. Mas, vai ser assim de agora em diante: qualquer matéria minha ou do O Rondoniense que utilizarem sem darem o devido crédito será revelada a farsa aqui no blog, lido por bilhões de seres humanos neste e em outro universo.
Amauri x Vernáculo
Quem foi que disse que fazer cobertura política é coisa chata? A prova contrária está diariamente presente na Assembléia Legislativa de Rondônia, onde a gente pode dar risadas com as "pérolas" ditas por alguns deputados. Os caras dão um show à parte, numa ode à equação anti-vida da Língua Portuguesa. É um verdadeiro genocídio do vernáculo. O deputado Amauri dos Santos é o mais implacável neste sentido. O cara não sabe dizer uma frase inteira sem alfinetar o idioma da maioria. A Rússia vira "Ruça" e a França tem mais municípios do que a Europa (??????????????????).
Testoni Caça-Fantasma
Por falar em ALE, ouvi no fumódromo (aquela parte aberta entre um pavilhão e outro, em frente à sala de Imprensa) que o deputado Alex Testoni não é apenas o mais mal vestido de todos. Dizem que ele se julga o próprio dono da Casa, deixando claro que tudo tem que passar por ele antes de ser colocado à apreciação pelos demais parlamentares. O homem do boné, segundo os colegas, é uma espécie de Fernando Collor de Mello tupiniquim. Ele quer ser moralista, caçar-fantasmas e ser uma unanimidade, respeitado e temido por todos. Só que disseram que, assim como o ex-presidente da República, o sonho de ser o oráculo da moralidade vai logo cessar, pois deram corda, deram corda, deram corda e, quando o cara já estava se achando demais, puxaram a corda. Aí, o resto da história todo mundo conhece.
Voltando pra casa às pressas
Bastou o TSE cassar o mandato do primeiro parlamentar que havia sido eleito e depois mudou de partido que um bocado de gente está, literalmente, voltando pra casa. De acordo com o entendimento do Tribunal Superior Eleitoral, o mandato pertence ao partido, não a quem foi eleito. Agora o medo de perder essa representação trouxe de volta o deputado estadual Valter Araújo para o PTB e o deputado federal Lindomar Garçon para o PV. Como diz aquela velha frase: O bom filho à casa sempre retorna. Muitos ainda irão passar por esse constrangimento que, convenhamos, vai valer a pena, do contrário... Mas, espere aí... quem sou eu para falar em fidelidade?
quarta-feira, abril 18, 2007
Para não dizer que eu não atualizo...
Errata
Quero pedir desculpas às pessoas que me enviaram mensagens de feliz aniversário pelo Orkut e eu nem vi. Aliás, anteontem eu fui injusto e disse que apenas três colegas da imprensa lembraram da celebração dos meus 30 anos. Um abraço e um beijo no coração de todos esses amigos que não me esqueceram.
PS.: Pelo menos para isso esse tal de Orkut serve.
Expedito x Acir
Nada deu certo para o magnata dos transportes e da comunicação Acir Gurgacz. Quando todo mundo pensava que o homem enfim conseguiria realizar seu sonho de ser senador por Rondônia, o próprio TRE - que teve pressa em cassar Expedito Júnior e definir logo a vaga aberta para o Senado Federal - jogou água fria nos planos do empresário. Fico a me perguntar qual dos dois seria melhor para a população. Como não sei a resposta deixo para a população tentar concluir essa tese. Só sei que pode ser Acir ou Expedito, minha vida em nada vai mudar. Vou continuar com minhas dívidas e sempre enfrentando os problemas tomando minha sagrada cerveja.
E engole o choro, menino!
Não foi o TSE que deu puxão de orelha no TRE/RO. Independente das lambanças cometidas pelo Tribunal local, quem teve que ouvir e ficar calado foram os jornalistas envolvidos numa guerra nefasta entre sites. Refiro-me ao excelente artigo assinado pelo jornalista Vitor Paniágua, que desnudou as mazelas geradas toda vez que jornalistas e donos de empresas de comunicação promovem essa barraqueira toda. Parabéns ao colega vilhenense e que depois dessa nossos “gladiadores” de plantão repensem a quem realmente eles devem satisfação e a prática do bom jornalismo: aos leitores.
Mário Sérgio
O jovem presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano (Emdur), Mário Sérgio, está sofrendo seu inferno astral com a onda de reclamações que recaem sobre sua atuação. Até vereadores o criticam e acreditam ser incondizente com o cargo seu modus operandi. É porrada de todo o lado, mano! Não sei como esse jovem ainda está lá.
Meio período
Interessante essa determinação da Assembléia Legislativa de diminuir o expediente em grande parte dos setores da Casa. Agora muitos “trabalharão” somente meio-período e depois vão se esbaldar nas suas vidas, algumas regadas a muita cachaça e lascívia. Êh, moralidade boa esta.
Comunique-se
Antigamente ter uma referência de qualquer assunto local publicado no portal Comunique-se – o maior dedicado ao jornalismo no país – era sinônimo de status, de importância, de maravilha. Atualmente a coisa já não soa mais assim, pois qualquer jornalista local pode fazer uma matéria e, sendo ela ruim ou não, investigada ou não, justa ou não, ela será publicada. Comunique-se... há, há, há.... Ter matéria publicada no Comunique-se é a mesma coisa que dizer que é acadêmico da Uniron. Grandis merda!
O Guaporé
Fazia tempo que não via o O Guaporé impresso e sentia saudade de ter mais um periódico para tentar mostrar coisas interessantes ao público. Contudo, apesar de outorgar um sentimento de simpatia pelo colega Miguel Monte, fiquei decepcionado com o jornal que estava sobre minha mesa nesta quarta-feira (18/4). Não em relação ao conteúdo – que não me diz respeito – mas à impressão. Se o jornal foi patrocinado pela Ceron, esta obra deveria ter um tratamento mais qualificado, algo feito com o mínimo de diligência possível. Já na capa dá para ver que faltou carinho na impressão ou simplesmente na diagramação do jornal. Talvez na próxima...
Quero pedir desculpas às pessoas que me enviaram mensagens de feliz aniversário pelo Orkut e eu nem vi. Aliás, anteontem eu fui injusto e disse que apenas três colegas da imprensa lembraram da celebração dos meus 30 anos. Um abraço e um beijo no coração de todos esses amigos que não me esqueceram.
PS.: Pelo menos para isso esse tal de Orkut serve.
Expedito x Acir
Nada deu certo para o magnata dos transportes e da comunicação Acir Gurgacz. Quando todo mundo pensava que o homem enfim conseguiria realizar seu sonho de ser senador por Rondônia, o próprio TRE - que teve pressa em cassar Expedito Júnior e definir logo a vaga aberta para o Senado Federal - jogou água fria nos planos do empresário. Fico a me perguntar qual dos dois seria melhor para a população. Como não sei a resposta deixo para a população tentar concluir essa tese. Só sei que pode ser Acir ou Expedito, minha vida em nada vai mudar. Vou continuar com minhas dívidas e sempre enfrentando os problemas tomando minha sagrada cerveja.
E engole o choro, menino!
Não foi o TSE que deu puxão de orelha no TRE/RO. Independente das lambanças cometidas pelo Tribunal local, quem teve que ouvir e ficar calado foram os jornalistas envolvidos numa guerra nefasta entre sites. Refiro-me ao excelente artigo assinado pelo jornalista Vitor Paniágua, que desnudou as mazelas geradas toda vez que jornalistas e donos de empresas de comunicação promovem essa barraqueira toda. Parabéns ao colega vilhenense e que depois dessa nossos “gladiadores” de plantão repensem a quem realmente eles devem satisfação e a prática do bom jornalismo: aos leitores.
Mário Sérgio
O jovem presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano (Emdur), Mário Sérgio, está sofrendo seu inferno astral com a onda de reclamações que recaem sobre sua atuação. Até vereadores o criticam e acreditam ser incondizente com o cargo seu modus operandi. É porrada de todo o lado, mano! Não sei como esse jovem ainda está lá.
Meio período
Interessante essa determinação da Assembléia Legislativa de diminuir o expediente em grande parte dos setores da Casa. Agora muitos “trabalharão” somente meio-período e depois vão se esbaldar nas suas vidas, algumas regadas a muita cachaça e lascívia. Êh, moralidade boa esta.
Comunique-se
Antigamente ter uma referência de qualquer assunto local publicado no portal Comunique-se – o maior dedicado ao jornalismo no país – era sinônimo de status, de importância, de maravilha. Atualmente a coisa já não soa mais assim, pois qualquer jornalista local pode fazer uma matéria e, sendo ela ruim ou não, investigada ou não, justa ou não, ela será publicada. Comunique-se... há, há, há.... Ter matéria publicada no Comunique-se é a mesma coisa que dizer que é acadêmico da Uniron. Grandis merda!
O Guaporé
Fazia tempo que não via o O Guaporé impresso e sentia saudade de ter mais um periódico para tentar mostrar coisas interessantes ao público. Contudo, apesar de outorgar um sentimento de simpatia pelo colega Miguel Monte, fiquei decepcionado com o jornal que estava sobre minha mesa nesta quarta-feira (18/4). Não em relação ao conteúdo – que não me diz respeito – mas à impressão. Se o jornal foi patrocinado pela Ceron, esta obra deveria ter um tratamento mais qualificado, algo feito com o mínimo de diligência possível. Já na capa dá para ver que faltou carinho na impressão ou simplesmente na diagramação do jornal. Talvez na próxima...
terça-feira, abril 17, 2007
Notas depois dos 30
Traição
Nos últimos dias coloquei uma mensagem no meu MSN dizendo “a cada dia fico mais aterrorizado com o mau caratismo de alguns...”. A mensagem em questão fazia uma referência silenciosa a um cidadão que de uns tempos para cá tem se mostrado um legítimo canalha, que mente descaradamente e põe a dignidade da gente em xeque, agindo de forma vil, torpe e sem a mínima preocupação com seus atos. A verdade é que eu realmente já não posso esperar mais nada desta pessoa e nem pretendo reagir. Como se pode ver, eu nem preciso fazer isso. Já estão fazendo por mim. Como ele mesmo disse: A justiça tarda, mas não falha!
Pessoal
Levando ao ápice das concepções do que é um blog, vou fazer aqui um resumo da pessoa que acredito ser. Sou um cara comum, que trabalha para sobreviver e sem precisar puxar o tapete de ninguém para ter minhas conquistas. Sou sempre sincero, franco e até costumo machucar alguém com minhas palavras. Sou assim mesmo, não temo a conseqüência de minhas verdades, mas sempre me policio e pratico a justiça. Já disseram que falo demais e que muitas vezes poderia ficar calado. Mas este é o meu jeito de ser. Falo a verdade doa a quem doer. Geralmente uso o coração como condutor-mestre desses atos e algumas vezes acabo sofrendo. Sou um amigo leal a todos que me rodeiam. Tenho meus defeitos e virtudes, todos eles sempre latentes em meus gestos. Mas garanto que nunca, jamais eu fui traiçoeiro, nem mesmo com meus poucos desafetos que conheço. Sou assim e sempre vou ser. Não peçam para eu criar uma personagem, não é de meu feitio querer mudar para agradar. Gostem de mim do jeito que sou, ou então se mantenham distantes. Só peço que se alguém quiser me criticar ou me ridicularizar, humilhar e tripudiar, sejam pelo menos dignos de fazê-lo.
Expedito
A cassação do mandato de senador de Expedito Júnior mostra a lama que ainda corre por alguns corredores políticos de Rondônia. É lamentável que Rondônia volte a ser o foco de notícias ruins no cenário nacional. Ainda fica difícil entender o por que de tantas irregularidades. Se Expedito liderava todas as pesquisas eleitorais e tinha o apoio total do governador Ivo Cassol – que já estava praticamente reeleito -, por que então comprar míseros 900 votos? Não faria diferença e ele seria eleito do mesmo jeito. Agora as coisas parecem que vão mudar a cara da política rondoniense, pois o aliado direto de Cassol e que estava estimulando a integração entre governo, bancada federal e Assembléia Legislativa dará lugar ao inimigo número um do Executivo Estadual. É esperar para ver... e rezar.
Gol mil
O Romário ainda vai ter que esperar algumas semanas para voltar a tentar o seu gol de número 1000 dentro do Maracanã. Até lá, vamos ter que esquecer um pouco essa história toda e voltar a acreditar que podemos viver sem esse gol mil, assim como podemos ficar sem ter que ver o big brother Alemão na tevê, sem sermos obrigados a acompanhar a briga de donos de sites, deputados, fantasmas. Ora, tenho mais o que fazer.
Quevedo
O que a diretoria do Vilhena Esporte Clube está tentando fazer com o colega Mário Quevedo é de uma estupidez sem tamanho. Quevedo pode até não ser nenhum santo, mas como jornalista nunca fez mal a nenhuma pessoa de bem. Tentar ridicularizar e humilhar publicamente o cara é o cúmulo da cretinice e isso nós jornalistas não podemos admitir. A diretoria do VEC tem que ficar calada se não quiser se enrolar mais, pois quanto mais mexe, mais fede. Minha solidariedade ao colega vilhenense que acabou de me dizer que pode até levar uma surra de um secretário municipal dali. Alô, polícia!
30
Quero agradecer pela deferência dos amigos Luiza Archanjo, Érica Ferreira e Luiz Carlos Ribeiro. Foram os únicos colegas da imprensa rondoniense que lembraram da celebração dos meus 30 anos, no último domingo (15/4). Fora isso, sobrevivi e ainda espero aumentar esse ciclo de amizades verdadeiras. Eu disse verdadeiras...
Nos últimos dias coloquei uma mensagem no meu MSN dizendo “a cada dia fico mais aterrorizado com o mau caratismo de alguns...”. A mensagem em questão fazia uma referência silenciosa a um cidadão que de uns tempos para cá tem se mostrado um legítimo canalha, que mente descaradamente e põe a dignidade da gente em xeque, agindo de forma vil, torpe e sem a mínima preocupação com seus atos. A verdade é que eu realmente já não posso esperar mais nada desta pessoa e nem pretendo reagir. Como se pode ver, eu nem preciso fazer isso. Já estão fazendo por mim. Como ele mesmo disse: A justiça tarda, mas não falha!
Pessoal
Levando ao ápice das concepções do que é um blog, vou fazer aqui um resumo da pessoa que acredito ser. Sou um cara comum, que trabalha para sobreviver e sem precisar puxar o tapete de ninguém para ter minhas conquistas. Sou sempre sincero, franco e até costumo machucar alguém com minhas palavras. Sou assim mesmo, não temo a conseqüência de minhas verdades, mas sempre me policio e pratico a justiça. Já disseram que falo demais e que muitas vezes poderia ficar calado. Mas este é o meu jeito de ser. Falo a verdade doa a quem doer. Geralmente uso o coração como condutor-mestre desses atos e algumas vezes acabo sofrendo. Sou um amigo leal a todos que me rodeiam. Tenho meus defeitos e virtudes, todos eles sempre latentes em meus gestos. Mas garanto que nunca, jamais eu fui traiçoeiro, nem mesmo com meus poucos desafetos que conheço. Sou assim e sempre vou ser. Não peçam para eu criar uma personagem, não é de meu feitio querer mudar para agradar. Gostem de mim do jeito que sou, ou então se mantenham distantes. Só peço que se alguém quiser me criticar ou me ridicularizar, humilhar e tripudiar, sejam pelo menos dignos de fazê-lo.
Expedito
A cassação do mandato de senador de Expedito Júnior mostra a lama que ainda corre por alguns corredores políticos de Rondônia. É lamentável que Rondônia volte a ser o foco de notícias ruins no cenário nacional. Ainda fica difícil entender o por que de tantas irregularidades. Se Expedito liderava todas as pesquisas eleitorais e tinha o apoio total do governador Ivo Cassol – que já estava praticamente reeleito -, por que então comprar míseros 900 votos? Não faria diferença e ele seria eleito do mesmo jeito. Agora as coisas parecem que vão mudar a cara da política rondoniense, pois o aliado direto de Cassol e que estava estimulando a integração entre governo, bancada federal e Assembléia Legislativa dará lugar ao inimigo número um do Executivo Estadual. É esperar para ver... e rezar.
Gol mil
O Romário ainda vai ter que esperar algumas semanas para voltar a tentar o seu gol de número 1000 dentro do Maracanã. Até lá, vamos ter que esquecer um pouco essa história toda e voltar a acreditar que podemos viver sem esse gol mil, assim como podemos ficar sem ter que ver o big brother Alemão na tevê, sem sermos obrigados a acompanhar a briga de donos de sites, deputados, fantasmas. Ora, tenho mais o que fazer.
Quevedo
O que a diretoria do Vilhena Esporte Clube está tentando fazer com o colega Mário Quevedo é de uma estupidez sem tamanho. Quevedo pode até não ser nenhum santo, mas como jornalista nunca fez mal a nenhuma pessoa de bem. Tentar ridicularizar e humilhar publicamente o cara é o cúmulo da cretinice e isso nós jornalistas não podemos admitir. A diretoria do VEC tem que ficar calada se não quiser se enrolar mais, pois quanto mais mexe, mais fede. Minha solidariedade ao colega vilhenense que acabou de me dizer que pode até levar uma surra de um secretário municipal dali. Alô, polícia!
30
Quero agradecer pela deferência dos amigos Luiza Archanjo, Érica Ferreira e Luiz Carlos Ribeiro. Foram os únicos colegas da imprensa rondoniense que lembraram da celebração dos meus 30 anos, no último domingo (15/4). Fora isso, sobrevivi e ainda espero aumentar esse ciclo de amizades verdadeiras. Eu disse verdadeiras...
sexta-feira, abril 13, 2007
Notas da sexta-feira 13
Moleque!
O jornalista Everaldo Fogaça chamou de “moleque” e “irresponsável” o deputado estadual Miguel Sena (PV – Guajará) na entrevista concedida ao radialista Francisco Mathias, no programa A Hora do Povo, da Rádio Rondônia FM, no horário de almoço desta sexta-feira. Fogaça desabafou para milhares de ouvintes seu desconforto com as declarações de Miguel Sena na imprensa e no plenário da Assembléia Legislativa de Rondônia, chamando o jornalista de sem-vergonha, safado, pilantra e achacador. Fogaça disse que o comportamento do deputado Miguel Sena nos últimos dias vem sendo pautado por gestos e palavras tresloucadas, típicas de uma mente perturbada. Fogaça desafiou Miguel Sena a provar todas as acusações que vem fazendo contra sua pessoa.
Guerra santa
E volta a tomar as páginas dos websites a briga entre jornalistas de Rondônia, pessoas que até pouco tempo atrás eram aliadas. O clima de guerra política criado com a iminência da CPI do Sintero e a metralhadora giratória de Miguel Sena respingou num cenário que há algum tempo vem sendo minado pela desconfiança dos leitores/internautas e que mostra falência de credibilidade, a imprensa virtual. São disparos impiedosos de um lado e de outro e as conseqüências no seio da categoria são desastrosas. É realmente uma pena que isso volte a acontecer, pois além dos egos amargurados e feridos, está em jogo a moral e a ética tão anunciada da profissão de jornalista. Pode até se fazer necessário, mas é lamentável, porque agora virou Programa do Ratinho.
Suerta-me!
Na pendenga criada com a ação impiedosa do deputado Miguel Sena contra o Sintero e contra o jornal O Observador sobrou até para este blogueiro. Talvez alguns colegas não sabiam qual é o meu nome verdadeiro, mas foi duro ter que ouvir meu nome sendo anunciado em plenário diante de uma gigantesca platéia. Fico triste apenas por estar no olho do furacão de uma tempestade que não pertence ao mundo em que vivo. Infelizmente pago um preço caro por estar no lugar errado e na hora errada. Mas, como muitos dizem por aí: quem não deve não teme!
Agüenta
A referência feita ao meu nome em duas oportunidades pelo deputado Miguel Sena, contudo, não me soou com tanta surpresa. Explico: Nas últimas semanas a minha vida anda tão tomada por derrotas contínuas que mais esse escândalo nem me afetou tanto. Não tenho mais forças para resistir e já entreguei a Deus. Ando numa maré de azar tão grande que acho que se eu escorregar e cair de costas no chão fraturo meu pinto.
Gol Mil
E nada do Romário fazer o gol de número 1.000 de sua carreira. Num jogo de arrebentar os corações dos amantes do futebol, o Vasco acabou caindo no Maracanã na disputa de pênaltys com o Botafogo. É a terceira decisão que o time cruzmaltino perde em pouco mais de um mês. Aí eu pergunto: O que têm de novidade nisso?
Gol Mil e Um
O site da revista Placar garantiu que o diretor de futebol do Flamengo, Kleber Leite, está com a sua caixa postal repleta de e-mails de flamenguistas sugerindo que o clube rubro negro permita que o Romário, mesmo de forma interina, vista novamente o manto sagrado e faça o tão sonhado gol mil. Na opinião deste blogueiro flamenguista, seria sonhar demais.
Entendimento
Aí vai um alerta para os insistentes internautas que acessam este blog: Quando lerem o que eu escrevo aqui, por favor tentem ler de novo e aplicar a hermenêutica correta. Não agüento mais ter que ficar me explicando para alguns colegas que interpretaram o texto da forma indevida. O aviso vai principalmente para a colega Emília Araújo, que achou que eu a critiquei naquele breve relato de minha passagem pelo jornal O Estadão do Norte. Já expliquei a ela que houve um mal entendido, pedi desculpas e disse gostar dela como colega e profissional. Não sei se ela desculpou, mas eu tentei consertar essa má interpretação do texto. Um pouquinho de atenção na leitura não arranca pedaço, meu povo.
O jornalista Everaldo Fogaça chamou de “moleque” e “irresponsável” o deputado estadual Miguel Sena (PV – Guajará) na entrevista concedida ao radialista Francisco Mathias, no programa A Hora do Povo, da Rádio Rondônia FM, no horário de almoço desta sexta-feira. Fogaça desabafou para milhares de ouvintes seu desconforto com as declarações de Miguel Sena na imprensa e no plenário da Assembléia Legislativa de Rondônia, chamando o jornalista de sem-vergonha, safado, pilantra e achacador. Fogaça disse que o comportamento do deputado Miguel Sena nos últimos dias vem sendo pautado por gestos e palavras tresloucadas, típicas de uma mente perturbada. Fogaça desafiou Miguel Sena a provar todas as acusações que vem fazendo contra sua pessoa.
Guerra santa
E volta a tomar as páginas dos websites a briga entre jornalistas de Rondônia, pessoas que até pouco tempo atrás eram aliadas. O clima de guerra política criado com a iminência da CPI do Sintero e a metralhadora giratória de Miguel Sena respingou num cenário que há algum tempo vem sendo minado pela desconfiança dos leitores/internautas e que mostra falência de credibilidade, a imprensa virtual. São disparos impiedosos de um lado e de outro e as conseqüências no seio da categoria são desastrosas. É realmente uma pena que isso volte a acontecer, pois além dos egos amargurados e feridos, está em jogo a moral e a ética tão anunciada da profissão de jornalista. Pode até se fazer necessário, mas é lamentável, porque agora virou Programa do Ratinho.
Suerta-me!
Na pendenga criada com a ação impiedosa do deputado Miguel Sena contra o Sintero e contra o jornal O Observador sobrou até para este blogueiro. Talvez alguns colegas não sabiam qual é o meu nome verdadeiro, mas foi duro ter que ouvir meu nome sendo anunciado em plenário diante de uma gigantesca platéia. Fico triste apenas por estar no olho do furacão de uma tempestade que não pertence ao mundo em que vivo. Infelizmente pago um preço caro por estar no lugar errado e na hora errada. Mas, como muitos dizem por aí: quem não deve não teme!
Agüenta
A referência feita ao meu nome em duas oportunidades pelo deputado Miguel Sena, contudo, não me soou com tanta surpresa. Explico: Nas últimas semanas a minha vida anda tão tomada por derrotas contínuas que mais esse escândalo nem me afetou tanto. Não tenho mais forças para resistir e já entreguei a Deus. Ando numa maré de azar tão grande que acho que se eu escorregar e cair de costas no chão fraturo meu pinto.
Gol Mil
E nada do Romário fazer o gol de número 1.000 de sua carreira. Num jogo de arrebentar os corações dos amantes do futebol, o Vasco acabou caindo no Maracanã na disputa de pênaltys com o Botafogo. É a terceira decisão que o time cruzmaltino perde em pouco mais de um mês. Aí eu pergunto: O que têm de novidade nisso?
Gol Mil e Um
O site da revista Placar garantiu que o diretor de futebol do Flamengo, Kleber Leite, está com a sua caixa postal repleta de e-mails de flamenguistas sugerindo que o clube rubro negro permita que o Romário, mesmo de forma interina, vista novamente o manto sagrado e faça o tão sonhado gol mil. Na opinião deste blogueiro flamenguista, seria sonhar demais.
Entendimento
Aí vai um alerta para os insistentes internautas que acessam este blog: Quando lerem o que eu escrevo aqui, por favor tentem ler de novo e aplicar a hermenêutica correta. Não agüento mais ter que ficar me explicando para alguns colegas que interpretaram o texto da forma indevida. O aviso vai principalmente para a colega Emília Araújo, que achou que eu a critiquei naquele breve relato de minha passagem pelo jornal O Estadão do Norte. Já expliquei a ela que houve um mal entendido, pedi desculpas e disse gostar dela como colega e profissional. Não sei se ela desculpou, mas eu tentei consertar essa má interpretação do texto. Um pouquinho de atenção na leitura não arranca pedaço, meu povo.
terça-feira, abril 10, 2007
O Estadão do Norte - Parte 2
A jornada de Rondineli Gonzalez tinha enfim iniciado como repórter na imprensa de Rondônia. Apesar de fazer boas matérias que tratavam do que realmente interessava ao povão, sentia que as pessoas ainda me viam apenas como Gonzalez, o chargista. Viver à sombra de um passado recente nunca me incomodou, até porque os elogios ao chargista minimizavam a desconfiança com o recém criado foca. Mas recebi o apoio dos colegas da época, principalmente dos considerados jovens, como Paulo Ricardo, Tóia e Rose. Paulo foi o primeiro a me ensinar como se iniciava um texto sem o maldito nariz de cera, ou seja, o lide ideal, sem enrolação, sem ser evasivo. O cara era um dos melhores neste estilo e me deu a dica. Lidar com gente estranha nunca foi minha fraqueza, pois se era para ser extrovertido, sério ou diplomata, eu acho que já sabia fazer.
Houve um tempo em que a Redação trouxe de volta uma colega que tinha esquecido no primeiro capítulo desta história real, a Janaína, uma senhorita bastante enigmática, mas bonita. Ela voltou e por algum tempo atuou como revisora.
Mas se é para falar de gente que eu esqueci, não posso falhar ao não mencionar Carlos Terceiro, que morava em Brasília naquele tempo mas escrevia uma coluna no O Estadão. Neste ínterim, Leivinha Oliveira já havia assumido a editoria de Política e o editor colocou dois bons caras para ajudá-lo: Paulo Ayres e Zacarias Lima, este último tinha acabado de chegar do Acre, onde ele diz ter comandado grandes redações. Nesta época rolaram alguns dos momentos mais legais da Redação, que eram criados nos bem humorados bate-bocas entre Paulo Ayres e Terceiro e Paulo Ayres e Zacarias. Cara, a Redação ia ao delírio e o cara mais esculachador da época, o Tóia, não perdia tempo em comparar Ayres e Zacarias ao Pernalonga e ao Patolino. "Eu o desafio!", imitava Tóia, promovendo um festival de gargalhadas entre os funcionários.
Um outro momento inesquecível da Redação era quando a turma dos "namolados" se reunía, todas as sextas-feiras, em bares. A integração liderada por Cupê levava Zezinho, Telinha, Israel, Gonzalez, Tóia, José Hilde, Leivinha e Paulo Ricardo para encher a cara, principalmente no saudoso Mega Chopp, um barzinho bacana da Jatuarana gerenciado pelo amigo Ériton, tio do Israel e carinhosamente apelidado de Vingador. Hilde era o único que não bebia, mas amanhecia curtindo com a gente e sua Coca-Cola.
Depois que a época de "reunião" acabara, começou a era do famoso "Cirrose Drink's", que nada mais era do que uma pequena e fedida lanchonete que ficava em frente ao prédio do jornal e tinha como dona a Baiana. Em dias de sexta-feira, em pleno horário de expediente, a galera ia para lá e começava a tomar umas. A gente reversava, uns ficavam bebendo enquanto outros esperavam, na Redação, o momento de "iniciar os trabalhos". Quando o expediente encerrava, a galera se reunia toda na Baiana e duas grades era a média consumida. Depois disso, a noite seria uma criança para aquela moçada. O jardineiro da época, conhecido como Cúli, sempre acompanhou a gente nestas bebedeiras. Esse tipo de evento voltou a se repetir, mas com menos freqüência. Conforme os anos iam passando e alguns amigos, por ter assumidos maiores responsabilidades dentro da Redação, iam se afastando da turma.
Dentro do jornal, a coisa também não era assim tão medonha, pois a galera tinha um lema que era "a gente ganha pouco mas se diverte". Esse lema existe até hoje em minha vida.
Quando alguém estava aniversariando, a eterna mestre de cerimonial Antônia cuidava das coisas. Nesta época ela já dividia essa tarefa com a até então chatíssima e insuportável Lucilene e com a colega Emília Araújo, que depois de ter saído do Diário da Amazônia, completou o trio das que adoravam uma celebração regada a muito refrigerante e salgadinhos. Alguns não gostavam dela, mas depois de um longo tempo, a gente já tinha se acostumado. Em alguns momentos a gente enfezava tanto esta mulher que ela chorava de raiva. O mesmo aconteceu com Luiza Archanjo e seu Caderno 2, que no começo, só era entregue para o Telinha diagramar à altas horas da noite de sexta-feira.
A Redação do jornal O Estadão foi palco de grandes nascimentos e renascimentos. Pessoas que começaram lá de baixo logo eram gente de confiança dos patrões e chefes imediatos. Leivinha começou como office-boy e até hoje é editor de Política. Paulo Ricardo começou sofrendo nas mãos de Lúcio Albuquerque e, segundo o que ele conta, sofreu até mesmo com chacotas de gente que trabalhou lá bem antes de mim, como Ivonete Gomes e Viviane. Hoje Paulo divide responsabilidades como assessor direto dos chefões. Tóia era arquivista e depois de alguns anos se tornara editor de Esportes e de Polícia. Israel Vieira veio da Formatação e se tornou, em alguns meses, colunista da página de Opinião e anos depois liderava sozinho o malfadado Caderno do Servidor, uma espécie de jornal separado do O Estadão, que só era publicado às segundas-feiras e que, mesmo sendo destinando a um público grande (os servidores públicos e sindicatos), sempre sobrava nas bancas de revista. Ninguém lia aquilo. Nem sei se esse suplemento ainda existe mas, se existe, aí eu digo que é a mesma coisa que insistir com o Salgado na zaga do Real Madrid.
Mas o que pouca gente que trabalha hoje no O Estadão deve lembrar é que ali já houve um tempo bom, muito bom. Salários em dia, o vale-transporte era entregue de mão em mão pela querida Socorro (Departamento Financeiro) e todas as sextas-feiras tinha um lanche bacana para a galera que ficava trabalhando após o expediente normal. Pão com presunto e queijo, sanduíches variados, sucos, refrigerantes caros e até pizza o pessoal servia para os funcionários. Mas isso começou a acabar aos poucos e logo a galera tinha que se contentar com os famosos lanches "bllééérrggg!" e com os "refrigerarggghhhh's". O ápice dessa súbita decaída se deu numa noite, acho que em 2001, quando a galera comandada por Ribamar (um outro dinossauro imortal do O Estadão) serviu para gente um pão que vinha repleto de cebola. Aquilo não era pão com cebola, era cebola com pão. Acho que tinha duas cebolas picadas dentro de cada pão.
Mas o final do ano estava próximo e a galera já se animava porque, além do 13º Salário, Mário Calixto dava a cada um de seus funcionários uma cesta de Natal, recheada com peru, vinho, frutas cristalizadas, marmelada, goiabada, sidra, panetone... ôh, tempo bom que logo cessou.
O almoço. Ah, o almoço dos caras que ficavam na Redação diariamente... Isso não tem como passar em branco. O povo se reunia todo na sala de arquivo de fotos e começava a saborear os marmitex. Mas por algum tempo o cardápio não era tão generoso e o que se via era apenas reclamação. O frango comandou por semanas o prato daquela gente e os mais bem humorados, como Tóia, Hilde e Paulo Ricardo, não perdiam a deixa: "Eu já nem ando mais, só estou ciscando", dizia Paulo. Outros diziam que já estavam criando penas de tanto comer frango. Quando não era frango era galinha. O pessoal pediu até para comprarem algum livro do tipo "Mil e uma maneiras de se comer frango".
Houve um tempo em que a Redação trouxe de volta uma colega que tinha esquecido no primeiro capítulo desta história real, a Janaína, uma senhorita bastante enigmática, mas bonita. Ela voltou e por algum tempo atuou como revisora.
Mas se é para falar de gente que eu esqueci, não posso falhar ao não mencionar Carlos Terceiro, que morava em Brasília naquele tempo mas escrevia uma coluna no O Estadão. Neste ínterim, Leivinha Oliveira já havia assumido a editoria de Política e o editor colocou dois bons caras para ajudá-lo: Paulo Ayres e Zacarias Lima, este último tinha acabado de chegar do Acre, onde ele diz ter comandado grandes redações. Nesta época rolaram alguns dos momentos mais legais da Redação, que eram criados nos bem humorados bate-bocas entre Paulo Ayres e Terceiro e Paulo Ayres e Zacarias. Cara, a Redação ia ao delírio e o cara mais esculachador da época, o Tóia, não perdia tempo em comparar Ayres e Zacarias ao Pernalonga e ao Patolino. "Eu o desafio!", imitava Tóia, promovendo um festival de gargalhadas entre os funcionários.
Um outro momento inesquecível da Redação era quando a turma dos "namolados" se reunía, todas as sextas-feiras, em bares. A integração liderada por Cupê levava Zezinho, Telinha, Israel, Gonzalez, Tóia, José Hilde, Leivinha e Paulo Ricardo para encher a cara, principalmente no saudoso Mega Chopp, um barzinho bacana da Jatuarana gerenciado pelo amigo Ériton, tio do Israel e carinhosamente apelidado de Vingador. Hilde era o único que não bebia, mas amanhecia curtindo com a gente e sua Coca-Cola.
Depois que a época de "reunião" acabara, começou a era do famoso "Cirrose Drink's", que nada mais era do que uma pequena e fedida lanchonete que ficava em frente ao prédio do jornal e tinha como dona a Baiana. Em dias de sexta-feira, em pleno horário de expediente, a galera ia para lá e começava a tomar umas. A gente reversava, uns ficavam bebendo enquanto outros esperavam, na Redação, o momento de "iniciar os trabalhos". Quando o expediente encerrava, a galera se reunia toda na Baiana e duas grades era a média consumida. Depois disso, a noite seria uma criança para aquela moçada. O jardineiro da época, conhecido como Cúli, sempre acompanhou a gente nestas bebedeiras. Esse tipo de evento voltou a se repetir, mas com menos freqüência. Conforme os anos iam passando e alguns amigos, por ter assumidos maiores responsabilidades dentro da Redação, iam se afastando da turma.
Dentro do jornal, a coisa também não era assim tão medonha, pois a galera tinha um lema que era "a gente ganha pouco mas se diverte". Esse lema existe até hoje em minha vida.
Quando alguém estava aniversariando, a eterna mestre de cerimonial Antônia cuidava das coisas. Nesta época ela já dividia essa tarefa com a até então chatíssima e insuportável Lucilene e com a colega Emília Araújo, que depois de ter saído do Diário da Amazônia, completou o trio das que adoravam uma celebração regada a muito refrigerante e salgadinhos. Alguns não gostavam dela, mas depois de um longo tempo, a gente já tinha se acostumado. Em alguns momentos a gente enfezava tanto esta mulher que ela chorava de raiva. O mesmo aconteceu com Luiza Archanjo e seu Caderno 2, que no começo, só era entregue para o Telinha diagramar à altas horas da noite de sexta-feira.
A Redação do jornal O Estadão foi palco de grandes nascimentos e renascimentos. Pessoas que começaram lá de baixo logo eram gente de confiança dos patrões e chefes imediatos. Leivinha começou como office-boy e até hoje é editor de Política. Paulo Ricardo começou sofrendo nas mãos de Lúcio Albuquerque e, segundo o que ele conta, sofreu até mesmo com chacotas de gente que trabalhou lá bem antes de mim, como Ivonete Gomes e Viviane. Hoje Paulo divide responsabilidades como assessor direto dos chefões. Tóia era arquivista e depois de alguns anos se tornara editor de Esportes e de Polícia. Israel Vieira veio da Formatação e se tornou, em alguns meses, colunista da página de Opinião e anos depois liderava sozinho o malfadado Caderno do Servidor, uma espécie de jornal separado do O Estadão, que só era publicado às segundas-feiras e que, mesmo sendo destinando a um público grande (os servidores públicos e sindicatos), sempre sobrava nas bancas de revista. Ninguém lia aquilo. Nem sei se esse suplemento ainda existe mas, se existe, aí eu digo que é a mesma coisa que insistir com o Salgado na zaga do Real Madrid.
Mas o que pouca gente que trabalha hoje no O Estadão deve lembrar é que ali já houve um tempo bom, muito bom. Salários em dia, o vale-transporte era entregue de mão em mão pela querida Socorro (Departamento Financeiro) e todas as sextas-feiras tinha um lanche bacana para a galera que ficava trabalhando após o expediente normal. Pão com presunto e queijo, sanduíches variados, sucos, refrigerantes caros e até pizza o pessoal servia para os funcionários. Mas isso começou a acabar aos poucos e logo a galera tinha que se contentar com os famosos lanches "bllééérrggg!" e com os "refrigerarggghhhh's". O ápice dessa súbita decaída se deu numa noite, acho que em 2001, quando a galera comandada por Ribamar (um outro dinossauro imortal do O Estadão) serviu para gente um pão que vinha repleto de cebola. Aquilo não era pão com cebola, era cebola com pão. Acho que tinha duas cebolas picadas dentro de cada pão.
Mas o final do ano estava próximo e a galera já se animava porque, além do 13º Salário, Mário Calixto dava a cada um de seus funcionários uma cesta de Natal, recheada com peru, vinho, frutas cristalizadas, marmelada, goiabada, sidra, panetone... ôh, tempo bom que logo cessou.
O almoço. Ah, o almoço dos caras que ficavam na Redação diariamente... Isso não tem como passar em branco. O povo se reunia todo na sala de arquivo de fotos e começava a saborear os marmitex. Mas por algum tempo o cardápio não era tão generoso e o que se via era apenas reclamação. O frango comandou por semanas o prato daquela gente e os mais bem humorados, como Tóia, Hilde e Paulo Ricardo, não perdiam a deixa: "Eu já nem ando mais, só estou ciscando", dizia Paulo. Outros diziam que já estavam criando penas de tanto comer frango. Quando não era frango era galinha. O pessoal pediu até para comprarem algum livro do tipo "Mil e uma maneiras de se comer frango".
Continua... quando eu estiver sem preguiça.
segunda-feira, abril 09, 2007
O Estadão do Norte
Tudo começou no início de 1997, pouco mais de 40 dias depois de eu ter pegado minha então namorada Gercineide e sua filha Rayane – à época com seus recém-completos quatro anos de idade – e levado para morar comigo e com minha família, na antiga casa dos meus pais, na rua do 4º DP, bairro Nova Floresta, zona Sul de Porto Velho. Estava desempregado há pelo menos três meses, logo após ter rescindido contrato com o então Escritório Ivaneide Soares de Contabilidade e, como tinha acabado de assumir uma família, tinha a obrigação de conquistar uma vaga em alguma empresa, seja ela qual fosse, para garantir meus proventos e o sustento de mais algumas bocas além da minha. Comecei a pensar em que tipo de emprego eu cabiria, mas como me faltavam portas para continuar na Contabilidade, lembrei dos colegas do Escritório Modelo de Contabilidade (o maior do Estado) que sempre me diziam que eu poderia ser bastante aproveitado em qualquer jornal por conta do meu talento como desenhista. Peguei um vasto portfólio de desenhos que guardava desde a época dos meus 13 anos e juntei numa pasta que carreguei direto para o Estadão do Norte, o sonho de consumo de qualquer um que quisesse ser parte do mundo jornalístico. Foi o primeiro que me veio à cabeça e resolvi ir lá, tentar alguma coisa. Na época trabalhava um colega na empresa um colega que jogava vôlei comigo nas peladas do bairro, o Raimundo, também conhecido como Mingola. Logo depois de eu ter apresentado meu currículum à recepcionista, fiquei esperando alguém me atender naquela imensa recepção ornamentada de mármore, granito e uma visão bacana da gigantesca rotativa. Mingola apareceu da escada que dá acesso ao nível superior daquele palácio e me cumprimentou, perguntou o que eu estava fazendo ali e disse que me apresentaria a alguém que poderia me ajudar. Na tarde do mesmo dia retornei ao O Estadão e fui conduzido até a sala de Informática, onde fui apresentado ao Reginaldo, o chefe daquele departamento (talvez o melhor que aquela empresa já teve) que simpaticamente começou a olhar meus rascunhos. Tinha diversas obras, especialmente desenhos do mascote do Iron Maiden (The Edd) enterrando nas cestas de basquete (sempre fui fã de NBA), super heróis, mulheres bonitas e quadrinhos de toda a espécie. O cara me falou que eu poderia ser aproveitado como chargista ou como ilustrador de matérias policiais. Ele logo me levou à Redação e me apresentou ao editor chefe da época, Antônio Queiroz, popularmente conhecido como "O Professor". O flamenguista roxo disse que eu deveria começar naquela hora mesmo e substituindo nada mais nada menos que Analton Alves da Silva, o Trist. Trist aceitou na boa e disse que até era bom para ele, que na época, além das conhecidas charges que tinham como emblema maior uma aranha que descia do teto e pensava alto, já estava fechando a famosa página 11, a Polícia.
Em seguida fui apresentado à minha primeira sala, vazia, apenas com uma grande mesa inclinada para que eu pudesse iniciar meus traços. Lembro até hoje qual foi minha primeira charge. Era a de dois PM's lanchando de costas a uma agência bancária enquanto um assaltante saia rindo da cara dos manés. Os caras adoraram a charge e disseram que eu nem precisava mais esperar que encerrasse a semana de experiência, sem remuneração, sugerida pelo Reginaldo. Naquele ano, em fevereiro de 1997, a Redação era dividida em três grandes frentes. A primeira era liderada pelo editor Antônio Queiroz, a segunda era mantida pelo secretário de Redação, Lúcio Albuquerque, tipicamente sério, mal humorado e bastante incisivo em suas palavras e opiniões. A terceira era uma espécie de resistência arregimentada pelo então cabeludo Antônio Pessoa, que naquele tempo ostentava um rabo de cavalo e acabara de assumir a então editoria de Municípios, um caderno altamente divulgado em oudoor's por toda a cidade e até pela TV Rondônia. O Caderno de Municípios era tido como a "menina dos olhos" do O Estadão do Norte em seus 15 anos de existência. Queiroz, Lúcio e Pessoa não se cheiravam mesmo e isso era notório entre todos os mais de 100 funcionários de Mário Calixto. Ainda assim fui agraciado com a simpatia dos três. Podem não acreditar mas eu era bajulado por esses caras na minha primeira semana de Estadão. Ficava até parecendo que eles diziam "venha para o meu grupo, não fique entre os inimigos". Queiroz me aceitou como funcionário logo de cara, Lúcio me deu alguns toques de como seria minha vida ali dentro da Redação e do jornal e Pessoa foi o que me firmou dentro do quadro funcional. Ele disse para eu acompanhá-lo até o segundo piso, onde estava localizada a sala do Diretor Administrativo, Fábio Vilela. Cara, eu fui surpreendido quando o cidadão me ofereceu como salário R$ 250,00, bem menos do que os três salários mínimos que eu ganhava quando mexia com folhas de pagamento no último emprego. Aceitei, claro, mas com a certeza de que aquilo era apenas o começo de uma carreira que daria certo. Nos dias seguintes fui orientado pelos editores e pelo vice-presidente do O Estadão, Omar Cunha, a fazer charges ironizando o ex-senador Odacir Soares. Eu não alisei e fiz o cara travestido de rato e cachorro. Era uma guerra aberta entre O Estadão do Norte e Odacir Soares, senador e dono da Rádio Rondônia FM e da universidade particular Faro, a única da época. Com o tempo, foram temas das minhas charges gente como o saudoso prefeito Chiquilito Erse, Silvernani Santos, o então governador Valdir Raupp, o senador Ernandes Amorim, os deputados Marcos Donadon, então presidente da Assembléia Legislativa, Dedé de Melo, a então deputada estadual Mileni Mota, Carlinhos Camurça, entre outros. Na época em que era permitido fazer charges locais, eu fui orientado a criar um pseudônimo, um nome artístico, pois não poderia assinar como Rondineli Freitas Cerdeira (meu nome) já que não teria como arcar com custas processuais. O ônus de qualquer processo judicial teria que ser arcado pela empresa em que eu trabalhava. Rapidamente lembrei da revista MAD, que vinha recheada do cartuns do mundialmente conhecido Sérgio Aragonés. O primeiro nome que me veio à cabeça foi Gonzalez, e assim ficou. Em pouco tempo, fiquei conhecido, principalmente dentro do metié político.
Em 1997 trabalhavam como repórteres no O Estadão nomes como Paulo Ricardo Leal, Leivinha Oliveira, Da Silva, Marlene Mattos, Lígia, uma outra que chamavam de Chanchita (não me lembro o nome dela), Lúcia Reis, Marcos Henrique "Tóia" (hoje o sustentáculo do O Observador) e outros que não recordo agora. Os jornalistas "internos" eram Pessoa, Queiroz e Lúcio Albuquerque. Os fotógrafos eram José Hilde (hoje na Folha de Rondônia), Quintela e Jéfferson Barbosa. Os diagramadores eram José Félix, Zezinho "a Zefa", Ronaldo Affonso e Aristóteles Quintela, filho do Quintela. Israel Vieira acabara de sair do setor de Formatação para iniciar como repórter. Roberto Kuppé (era Cupê na época) era o colunista político e dono da mais lida coluna daqueles tempos, a Zona Franca.
Antônio Pessoa assumiu a editoria poucos meses depois de eu ser contratado.
Os anos foram se passando e muitos foram embora e outros chegavam. Clara Luz, Ivanilson Frazão, aquele outro que não lembro o nome mais era bastante esotérico e mexia com o chá de Mariri e Alice, que hoje está no Fórum Eleitoral. Quando o Alto Madeira começou a se afundar na crise, começaram a chegar ao O Estadão veteranos como Dalton di Franco, Chagas Pereira, Nonato Cruz, Cláudio Paiva (o vovô taradão), Valmir Miranda e Águido Melo. Passaram por lá também Carlos Henrique Ângelo e Gilson "Campeão", hoje assessor de imprensa do TRE.
Chegaram - e não ficaram por que não quiseram - por lá gatas como Kadijah Suleiman, Rose Viegas, Marcela Ximenes e Luíza Archanjo. Tirando Kadijah, que depois foi para a TV Rondônia e agora mora no Mato Grosso, as outras continuam atuando, seja em jornais, em tevê ou em rádios ou em assessorias.
Com a saída de Hilde, Sérgio (esse passou rápido) e Jéfferson Barbosa, chegaram para assumir as vagas de fotógrafo os feras Marcelo Gladson (hoje quase repórter) e Ésio Mendes.
Lembro-me ainda do saudoso Teobaldo, um colega que era respeitado por sua profissão, ex-secretário municipal de Planejamento (acho) e que deixou este mundo há alguns anos.
A redação do O Estadão não poderia existir sem a Antônia, uma das mais antingas funcionárias de Mário Calixto. Na época ela era digitadora e agora é diagramadora. Edmilson, o querido Bolinha, ainda está lá, acredito, mantendo sua função de patrimônio histórico do Sistema Mário Calixto de Comunicação e como revisor.
Fiquei exercendo a função de chargista por quase três anos mas, quando Antônio Pessoa viajou de férias (geralmente isso acontece em janeiro ou no fim do ano), sofri - ainda não sei por que - uma espécie de assédio moral silecioso da gestão interina de Chagas Pereira. Eu já não fazia apenas charge, mas também montava todos os suplementos dominicais do O Estadão, como a Revista da TV, Carros & Cia e Caderno de Família. No entanto, sem mais nem menos, fui sendo colocado de lado, passava quase o dia inteiro sem que ninguém me desse nada para fazer. Pensei muito e vi que ali não caberia mais minha pessoa. Falei com o então Gerente Comercial, Paulo de Tarso, que me aproveitasse como arte finalista naquele outro departamento, setor este conhecidamente com rixas do pessoal da Redação. Fiquei lá por pelo menos duas semanas, criando e fazendo anúncios. Mas minha vida iria mudar dali para frente. Estava eu sentado diante de um micro poderoso, com o Corel Draw em atividade, quando passa pelo corredor o editor que chegava de férias. Pessoa me viu, parou e perguntou o que eu estava fazendo ali. Eu disse que ali era meu departamento agora, pois eu estava literalmente de escanteio na Redação. Sei que nunca fui um exemplo de excelência como funcionário, mas nunca tinha sido colocado na geladeira antes. Pessoa me perguntou o por que de tudo aquilo e como não obteve a resposta, determinou que eu voltasse imediatamente à Redação, e que dali para frente eu seria repórter. Foi aí que comecei a fazer isso que eu estou fazendo agora, escrever de verdade, com gosto, com paixão. Sempre gostei de redação, de literatura, de tudo o que pudesse ser lido, até bula de remédio. Tive centenas de gibis quando era criança e sempre tirei as melhores notas nas disciplinas de Português, Redação e Literatura.
Nos primeiros dias como repórter eu tinha que dividir a viatura (o carro com a logomarca do jornal e com a palavra Reportagem nos vidros dianteiro e traseiro) com o Mendes (ou Marcelo), Rose Viegas e Tóia, meu cumpádi. O motorista era ou Moisés ou Seu Eustáquio (esse é outro que vai morrer naquela empresa). As pautas eram divididas e tínhamos que reversar tanto com o motorista quanto com o fotógrafo. Se a pauta fosse rápida, esperávamos o colega cumpri-la para seguir adiante. Os trechos deveriam ser sempre bem estudados, para não atrapalhar a vida de ninguém e facilitar a vida dos motoras. Era extenuante, mas ao mesmo tempo bastante didático e até divertido. A gente aprendia muita coisa, conhecia muita gente e se emocionava com algumas matérias de cunho social.
Continua... amanhã...
Preciso dormir
Em seguida fui apresentado à minha primeira sala, vazia, apenas com uma grande mesa inclinada para que eu pudesse iniciar meus traços. Lembro até hoje qual foi minha primeira charge. Era a de dois PM's lanchando de costas a uma agência bancária enquanto um assaltante saia rindo da cara dos manés. Os caras adoraram a charge e disseram que eu nem precisava mais esperar que encerrasse a semana de experiência, sem remuneração, sugerida pelo Reginaldo. Naquele ano, em fevereiro de 1997, a Redação era dividida em três grandes frentes. A primeira era liderada pelo editor Antônio Queiroz, a segunda era mantida pelo secretário de Redação, Lúcio Albuquerque, tipicamente sério, mal humorado e bastante incisivo em suas palavras e opiniões. A terceira era uma espécie de resistência arregimentada pelo então cabeludo Antônio Pessoa, que naquele tempo ostentava um rabo de cavalo e acabara de assumir a então editoria de Municípios, um caderno altamente divulgado em oudoor's por toda a cidade e até pela TV Rondônia. O Caderno de Municípios era tido como a "menina dos olhos" do O Estadão do Norte em seus 15 anos de existência. Queiroz, Lúcio e Pessoa não se cheiravam mesmo e isso era notório entre todos os mais de 100 funcionários de Mário Calixto. Ainda assim fui agraciado com a simpatia dos três. Podem não acreditar mas eu era bajulado por esses caras na minha primeira semana de Estadão. Ficava até parecendo que eles diziam "venha para o meu grupo, não fique entre os inimigos". Queiroz me aceitou como funcionário logo de cara, Lúcio me deu alguns toques de como seria minha vida ali dentro da Redação e do jornal e Pessoa foi o que me firmou dentro do quadro funcional. Ele disse para eu acompanhá-lo até o segundo piso, onde estava localizada a sala do Diretor Administrativo, Fábio Vilela. Cara, eu fui surpreendido quando o cidadão me ofereceu como salário R$ 250,00, bem menos do que os três salários mínimos que eu ganhava quando mexia com folhas de pagamento no último emprego. Aceitei, claro, mas com a certeza de que aquilo era apenas o começo de uma carreira que daria certo. Nos dias seguintes fui orientado pelos editores e pelo vice-presidente do O Estadão, Omar Cunha, a fazer charges ironizando o ex-senador Odacir Soares. Eu não alisei e fiz o cara travestido de rato e cachorro. Era uma guerra aberta entre O Estadão do Norte e Odacir Soares, senador e dono da Rádio Rondônia FM e da universidade particular Faro, a única da época. Com o tempo, foram temas das minhas charges gente como o saudoso prefeito Chiquilito Erse, Silvernani Santos, o então governador Valdir Raupp, o senador Ernandes Amorim, os deputados Marcos Donadon, então presidente da Assembléia Legislativa, Dedé de Melo, a então deputada estadual Mileni Mota, Carlinhos Camurça, entre outros. Na época em que era permitido fazer charges locais, eu fui orientado a criar um pseudônimo, um nome artístico, pois não poderia assinar como Rondineli Freitas Cerdeira (meu nome) já que não teria como arcar com custas processuais. O ônus de qualquer processo judicial teria que ser arcado pela empresa em que eu trabalhava. Rapidamente lembrei da revista MAD, que vinha recheada do cartuns do mundialmente conhecido Sérgio Aragonés. O primeiro nome que me veio à cabeça foi Gonzalez, e assim ficou. Em pouco tempo, fiquei conhecido, principalmente dentro do metié político.
Em 1997 trabalhavam como repórteres no O Estadão nomes como Paulo Ricardo Leal, Leivinha Oliveira, Da Silva, Marlene Mattos, Lígia, uma outra que chamavam de Chanchita (não me lembro o nome dela), Lúcia Reis, Marcos Henrique "Tóia" (hoje o sustentáculo do O Observador) e outros que não recordo agora. Os jornalistas "internos" eram Pessoa, Queiroz e Lúcio Albuquerque. Os fotógrafos eram José Hilde (hoje na Folha de Rondônia), Quintela e Jéfferson Barbosa. Os diagramadores eram José Félix, Zezinho "a Zefa", Ronaldo Affonso e Aristóteles Quintela, filho do Quintela. Israel Vieira acabara de sair do setor de Formatação para iniciar como repórter. Roberto Kuppé (era Cupê na época) era o colunista político e dono da mais lida coluna daqueles tempos, a Zona Franca.
Antônio Pessoa assumiu a editoria poucos meses depois de eu ser contratado.
Os anos foram se passando e muitos foram embora e outros chegavam. Clara Luz, Ivanilson Frazão, aquele outro que não lembro o nome mais era bastante esotérico e mexia com o chá de Mariri e Alice, que hoje está no Fórum Eleitoral. Quando o Alto Madeira começou a se afundar na crise, começaram a chegar ao O Estadão veteranos como Dalton di Franco, Chagas Pereira, Nonato Cruz, Cláudio Paiva (o vovô taradão), Valmir Miranda e Águido Melo. Passaram por lá também Carlos Henrique Ângelo e Gilson "Campeão", hoje assessor de imprensa do TRE.
Chegaram - e não ficaram por que não quiseram - por lá gatas como Kadijah Suleiman, Rose Viegas, Marcela Ximenes e Luíza Archanjo. Tirando Kadijah, que depois foi para a TV Rondônia e agora mora no Mato Grosso, as outras continuam atuando, seja em jornais, em tevê ou em rádios ou em assessorias.
Com a saída de Hilde, Sérgio (esse passou rápido) e Jéfferson Barbosa, chegaram para assumir as vagas de fotógrafo os feras Marcelo Gladson (hoje quase repórter) e Ésio Mendes.
Lembro-me ainda do saudoso Teobaldo, um colega que era respeitado por sua profissão, ex-secretário municipal de Planejamento (acho) e que deixou este mundo há alguns anos.
A redação do O Estadão não poderia existir sem a Antônia, uma das mais antingas funcionárias de Mário Calixto. Na época ela era digitadora e agora é diagramadora. Edmilson, o querido Bolinha, ainda está lá, acredito, mantendo sua função de patrimônio histórico do Sistema Mário Calixto de Comunicação e como revisor.
Fiquei exercendo a função de chargista por quase três anos mas, quando Antônio Pessoa viajou de férias (geralmente isso acontece em janeiro ou no fim do ano), sofri - ainda não sei por que - uma espécie de assédio moral silecioso da gestão interina de Chagas Pereira. Eu já não fazia apenas charge, mas também montava todos os suplementos dominicais do O Estadão, como a Revista da TV, Carros & Cia e Caderno de Família. No entanto, sem mais nem menos, fui sendo colocado de lado, passava quase o dia inteiro sem que ninguém me desse nada para fazer. Pensei muito e vi que ali não caberia mais minha pessoa. Falei com o então Gerente Comercial, Paulo de Tarso, que me aproveitasse como arte finalista naquele outro departamento, setor este conhecidamente com rixas do pessoal da Redação. Fiquei lá por pelo menos duas semanas, criando e fazendo anúncios. Mas minha vida iria mudar dali para frente. Estava eu sentado diante de um micro poderoso, com o Corel Draw em atividade, quando passa pelo corredor o editor que chegava de férias. Pessoa me viu, parou e perguntou o que eu estava fazendo ali. Eu disse que ali era meu departamento agora, pois eu estava literalmente de escanteio na Redação. Sei que nunca fui um exemplo de excelência como funcionário, mas nunca tinha sido colocado na geladeira antes. Pessoa me perguntou o por que de tudo aquilo e como não obteve a resposta, determinou que eu voltasse imediatamente à Redação, e que dali para frente eu seria repórter. Foi aí que comecei a fazer isso que eu estou fazendo agora, escrever de verdade, com gosto, com paixão. Sempre gostei de redação, de literatura, de tudo o que pudesse ser lido, até bula de remédio. Tive centenas de gibis quando era criança e sempre tirei as melhores notas nas disciplinas de Português, Redação e Literatura.
Nos primeiros dias como repórter eu tinha que dividir a viatura (o carro com a logomarca do jornal e com a palavra Reportagem nos vidros dianteiro e traseiro) com o Mendes (ou Marcelo), Rose Viegas e Tóia, meu cumpádi. O motorista era ou Moisés ou Seu Eustáquio (esse é outro que vai morrer naquela empresa). As pautas eram divididas e tínhamos que reversar tanto com o motorista quanto com o fotógrafo. Se a pauta fosse rápida, esperávamos o colega cumpri-la para seguir adiante. Os trechos deveriam ser sempre bem estudados, para não atrapalhar a vida de ninguém e facilitar a vida dos motoras. Era extenuante, mas ao mesmo tempo bastante didático e até divertido. A gente aprendia muita coisa, conhecia muita gente e se emocionava com algumas matérias de cunho social.
Continua... amanhã...
Preciso dormir
sábado, abril 07, 2007
Se não fosse a curiosidade...
Rapaz, eu comecei com esse lance de blog em outubro de 2005 e ainda estou vivo. Sou um dos primeiros de Rondônia (talvez até o segundo) mas até agora não sei para quê tanto esforço. O pior é ter que aguentar críticas duras quase o tempo inteiro dos leitores. Mas, quanto a esses leitores, posso apenas dizer que formam um público heterogêneo demais, pois há os que gostam, os que odeiam e os que olham apenas por olhar, sem se envolver. Na verdade, acho que se esse blog hoje é um dos mais lidos em Rondônia é por simples curiosidades de alguns internautas. Não tenho compromisso com nada, com ninguém. Aqui eu escrevo um bocado de coisa, totalmente pessoal, sem dar a mínima para o que vão pensar sobre minhas opiniões. O blog não fatura, eu não ganho "uma vela" sequer para ficar escrevendo aqui e não ligo para o que vai acontecer daqui em diante. Só sei que, por incrível que pareça, tem gente que me conhece apenas por esse blog, me tornei alguém além do repórter. Sou visto, sou amado e odiado. Cara, isso é divertido demais. Isso não tem preço!
Aos anônimos
Um recadinho para os meus amigos "anônimos" que me presenteiam com tantas pérolas elogiosas: Poderia até ser tudo isso que dizem de mim, mas posso parar a qualquer momento. E vocês que são feios e assistem Big Brother?
Dia de que?
Neste dia 7 de abril, sábado de aleluia, comemora-se mais um Dia do Jornalista. Só que isso não significa nada para a categoria, principalmente daqui de Rondônia. Não me lembro de ter visto algum site, blog, jornal impresso, rádio ou tevê falando sobre o assunto. Aliás, isso sempre acontece todos os anos. Não é a tôa que o jornalista rondoniense é conhecido como o mais desligado no que se refere a esse dia. O que deve ser dito, contudo, é que não há nada para comemorar e por isso mesmo o Dia do Jornalista é tratado com tanto desprezo ou, diria eu, até mesmo com vergonha. Não dá para viver com alegria plena nesta profissão que tanto adoro. O piso salarial é uma esmola, o sindicato é fraco, os profissionais são desunidos e o jornalismo praticado aqui é o mais prostituído que existe. Realmente, não há nada para comemorar, apenas lamentar... mais uma vez.
sexta-feira, abril 06, 2007
Testoni
Por falar em deputado "estiloso", quero deixar claro que não tenho nada contra o senhor Alex Testoni, deputado estadual que ganhou o maior número de votos em Rondônia na última eleição. O fato de eu ironizar o jeito que o parlamentar se veste - em especial por conta do boné de skatista - não quer dizer que eu o censure como político ou como pessoa. O que tenho ouvido muito dos meus algozes "comentaristas" e principalmente de jornalistas do interior é que esse cidadão ajudou e continua ajudando muita gente carente dos municípios fora do eixo central da Capital. Por isso mesmo têm o meu respeito, o que não quer dizer que ele não possa ser alvo do estilo jocoso que é a marca deste blog. Espero que Testoni e qualquer outro político que queira realmente ajudar este povo tenha sucesso na vida e que o Papai do Céu os ilumine. No entanto, qualquer gesto que os tornem espalhafotosos não passará desapercebido por este diário virtual, afinal de contas, se não for eu para ficar falando um bocado de abobrinha aqui, a quem vocês leitores irão recorrer para ler algum texto diferente, sem ser enfadonho? Se não gostam do blog, a porta da rua é a serventia da casa!
Em compensação...
Enquanto o deputado Maurinho se torna merecedor da minha simpatia, algumas pessoas que eu desconheço continuam intensificando um sentimento de antipatia para com este blogueiro. Não sei ainda a qual grupo pertencem estes senhores e senhoras que agora insistem em dizer que sou drogado só porque eu inclui no malfadado Orkut uma foto minha dando uns tragos no Yes, o arranca-peito que eu fumo há pelo menos sete anos. Pelo fato do cigarro ser bastante forte (e barato, diga-se de passagem), eu e meu cumpádi Marcos Henrique "Tóia" começamos a apelidar o Yes e qualquer outra marca de cigarro como "mela", o que acabou se tornando uma gíria jornalística inclusive entre outros colegas de Imprensa. Mas, apesar de saber que de nada vai adiantar justificar esse termo para os meus ditos desafetos "anônimos", ainda assim vale a explicação. É que sou daqueles que têm o espírito camarada de tentar lidar com esses apedeutas (forcei) e símios devotos do ócio. Devem ser do mesmo grupo que admira deputado que se veste como o Menino Maluquinho, do grupo que adora ser feio ou que venera a porcaria do forró. Fazer o quê? O blog pode ser acessado por qualquer um, até mesmo por primatas...
Um bom deputado
Definitivamente os senhores Amado Rahal e Antônio Ocampo Fernandes não são mais os únicos líderes que eu gosto de elogiar. A partir de agora entra para o seleto grupo dos admirados do Gonzalez o deputado estadual Maurinho Rodrigues (PSDB - Porto Velho). Explico: Na tarde desta sexta-feira santa (6/4), quando estava na maior liseira e a minha mulher precisando de remédios urgentemente, liguei para o meu amigão Rubson Luiz. Implorei-lhe que encontrasse uma forma de arrumar os três remédios para minha preta. Poucas horas depois, quando estava indo de bicicleta comprar meu cigarro, uma linda caminhonete me pára na rua e, para minha surpresa, era o deputado em carne e osso, na rua da minha casa, com seu assessor direto e o Rubson de carona. Com eles, a salvação da minha mulher e das minhas noites de sono. Pode até parecer que eu mudo de opinião rápido (não gosto de políticos) ou que eu me venda por pouca coisa, mas o que acontece, neste caso, é que um gesto tão simples salvou uma vida e sem que eu tivesse que recorrer à pessoa do parlamentar. Aliando a isso, tenho ouvido muitas pessoas dizendo que esse cara já ajudou muita gente nesta Capital, principalmente quando se trata de ajuda em medicamentos ou alguma consulta médica. Além disso, depois que assumiu na Assembléia Legislativa, o homem é um dos poucos que vem mostrando uma postura realmente conivente com o cargo que lhe foi conferido pelo povo. Está de parabéns e merece este reconhecimento. Que Deus o abençoe e guie seus passos para continuar ajudando essa gente sofrida.
terça-feira, abril 03, 2007
Fantasia
Sei que ninguém tem nada a ver com isso, mas já que estou meio perturbado com o que pensam de mim, vou detalhar como pode ser o meu mundo. Vivo num mundo de fantasia. Vivo como se fosse um elfo na guerra contra as forças de Mordor ou como o Willow tentando provar seu valor perante os antigos sábios. Me vejo em cenários nórdicos, romanos, persas ou gregos, mas definitivamente me vejo num universo claro e também sombrio, onde as forças do mal constantemente tentam imperar num mundo gerado a partir do bem. Minha vida é lutar contra as mazelas da vida ouvindo sons de Enya, Pink Floyd, Enigma, Era, Vangelis, Metallica, U2, Duran Duran ou Stereophonics. Sim, adoro música psicodélica, em especial o rock progressivo ou a chamada New Age, ou como preferem alguns, a música céltica. A realidade se tornou dura demais para mim e acabei me recolhendo a um mundo criado a partir dos meus conhecimentos literários ou da sétima arte. Vivo como se fosse um personagem de Tolkien ou de Cameron, na eterna luta pela sobrevivência. Me chamem de louco, de alienado ou excêntrico, mas não esqueçam que, apesar de viver com um pé no mundo de troll's, orcs, elfos, anões, faunos, dragões, unicórnios, predestinados, magos e reis, ainda vivo na realidade a que me cabe. Sou humano nascido no séluco XX, existindo ainda no século XXI, mas com a eterna certeza de que posso ter sido de outra era, mesmo que em mundos paralelos. Ainda assim, não renuncio do direito de existir e participar ativamente deste mundo tomado pela hipocrisia, corrupção, falsidade e, por que não dizer, pela esperança?
Sem assunto algum
Há pelo menos cinco dias não atualizo o blog, pois me falta assunto ou imaginação. Contudo, como não posso falhar com meus bilhões de leitores - a grande maioria um bando de desocupados - aí vai algumas pérolas que costumo jogar ao vento para depois colher a ira dos caras, principalmente esses milhares de "anônimos" que adoram descer a lenha em mim.
Apagão
Apagão aéreo é ótimo. Só faltava agora o pessoal me cobrar preocupação com isso. Cara, eu não viajo há anos e quando saio de Porto Velho é para fazer alguma pauta na BR, em geral, interdições promovidas por sem-terra ou toreiros.
PF
Li recentemente que uma nova operação da Polícia Federal está sendo articulada e que os políticos da região já estão com o cabelo em pé. Ora, quem não deve não teme, não é mesmo? A menos que ainda não tenhamos saído do império da safadeza completa, seria divertido voltar a ver alguns figurões com a pulseira de prata e enjaulados. E não me venham com essa de que o Estado já está com a imagem manchada demais para novos escândalos desse tipo. Melhor ver gente cretina presa do que ver eles roubando o povo descaradamente e o judiciário não fazendo nada.
300
Sim, o filme mais aguardado do ano já está em cartaz no Cine Veneza, aqui em Porto Velho. Incrível! Não dá para acreditar que não tivemos que esperar as sobras dos grandes centros para nos deliciarmos com a sétima arte no seu apogeu. "300" é filmaço para ninguém botar defeito e aí, leia-se Frank Miller, o mestre dos quadrinhos.
Lealdade ou burrice?
Têm certas coisas que eu não entendo em alguns colegas meus. Alguns atos injustificáveis deixam no ar o sentimento de que algo mais "interesseiro" está no ar. Aliás, quem cala consente ou, como diria o meu amigo Marcelo Gladson: "Quem cala, consiste?"
Boa pedida
O pub Informal está cada vez melhor, pelo menos essa é a minha opinião respaldada no que vi na última sexta-feira, com o atendimento precioso das garçonetes comandadas pelo anfitrião Gérson (ainda não sei o sobrenome do cara). Além disso, os brother's Rodrigo e Gustavo Erse deram um show à parte. Vale à pena pagar caro para ver gente bonita e curtir um bom rock/pop.
Maldito boné
Ainda estou sofrendo com a fúria de um grupo de fãs do deputado Alex Testoni que, revoltados com o que escrevi sobre o "style" do parlamentar, soltaram os cachorros para cima de mim. Não sabia que o sósia do Ângelo Angelin era tão querido assim no interior. Mas eu falei apenas que o cara deve ter o cego Geraldo Magela como seu estilista, considerando o que vejo (ôh, trocadilho desgraçado!). Que mal há nisso, minha gente? Por mim, ele pode até se fantasiar de Isabelita dos Patins e compensar com um pouco de altruísmo.
Lei ou palhaçada?
Quer dizer que existe um projeto de lei na Câmara dos Deputados que sugere a qualificação de crime a qualquer ato ou palavra contra os homossexuais, assim como já acontece em relação aos afro-descendentes? Agora lascou-se! Daqui a pouco vai aparecer um grupo de papagaios ou portugueses em mobilização por Brasília exigindo que sejam proibidas as piadas contra eles. Ora, vão procurar uma lavagem de roupas!
Golden Tit
Que uma jovem brasileira foi fotografada com os seios nas mãos do príncipe William (?) todo mundo já sabe. O que não sabem é que ela ganhou fama com o cara certo, pelo menos. Aqui no Brasil tem mulher que adoraria aparecer sendo molestada até pelos cretinos que ficam confinados na tal casa do Big Bosta Brasil. Aliás, tem mulher em Rondônia que daria qualquer coisa (qualquer coisa mesmo) para aparecer sendo tocada em público por qualquer pagodeiro.
Apagão
Apagão aéreo é ótimo. Só faltava agora o pessoal me cobrar preocupação com isso. Cara, eu não viajo há anos e quando saio de Porto Velho é para fazer alguma pauta na BR, em geral, interdições promovidas por sem-terra ou toreiros.
PF
Li recentemente que uma nova operação da Polícia Federal está sendo articulada e que os políticos da região já estão com o cabelo em pé. Ora, quem não deve não teme, não é mesmo? A menos que ainda não tenhamos saído do império da safadeza completa, seria divertido voltar a ver alguns figurões com a pulseira de prata e enjaulados. E não me venham com essa de que o Estado já está com a imagem manchada demais para novos escândalos desse tipo. Melhor ver gente cretina presa do que ver eles roubando o povo descaradamente e o judiciário não fazendo nada.
300
Sim, o filme mais aguardado do ano já está em cartaz no Cine Veneza, aqui em Porto Velho. Incrível! Não dá para acreditar que não tivemos que esperar as sobras dos grandes centros para nos deliciarmos com a sétima arte no seu apogeu. "300" é filmaço para ninguém botar defeito e aí, leia-se Frank Miller, o mestre dos quadrinhos.
Lealdade ou burrice?
Têm certas coisas que eu não entendo em alguns colegas meus. Alguns atos injustificáveis deixam no ar o sentimento de que algo mais "interesseiro" está no ar. Aliás, quem cala consente ou, como diria o meu amigo Marcelo Gladson: "Quem cala, consiste?"
Boa pedida
O pub Informal está cada vez melhor, pelo menos essa é a minha opinião respaldada no que vi na última sexta-feira, com o atendimento precioso das garçonetes comandadas pelo anfitrião Gérson (ainda não sei o sobrenome do cara). Além disso, os brother's Rodrigo e Gustavo Erse deram um show à parte. Vale à pena pagar caro para ver gente bonita e curtir um bom rock/pop.
Maldito boné
Ainda estou sofrendo com a fúria de um grupo de fãs do deputado Alex Testoni que, revoltados com o que escrevi sobre o "style" do parlamentar, soltaram os cachorros para cima de mim. Não sabia que o sósia do Ângelo Angelin era tão querido assim no interior. Mas eu falei apenas que o cara deve ter o cego Geraldo Magela como seu estilista, considerando o que vejo (ôh, trocadilho desgraçado!). Que mal há nisso, minha gente? Por mim, ele pode até se fantasiar de Isabelita dos Patins e compensar com um pouco de altruísmo.
Lei ou palhaçada?
Quer dizer que existe um projeto de lei na Câmara dos Deputados que sugere a qualificação de crime a qualquer ato ou palavra contra os homossexuais, assim como já acontece em relação aos afro-descendentes? Agora lascou-se! Daqui a pouco vai aparecer um grupo de papagaios ou portugueses em mobilização por Brasília exigindo que sejam proibidas as piadas contra eles. Ora, vão procurar uma lavagem de roupas!
Golden Tit
Que uma jovem brasileira foi fotografada com os seios nas mãos do príncipe William (?) todo mundo já sabe. O que não sabem é que ela ganhou fama com o cara certo, pelo menos. Aqui no Brasil tem mulher que adoraria aparecer sendo molestada até pelos cretinos que ficam confinados na tal casa do Big Bosta Brasil. Aliás, tem mulher em Rondônia que daria qualquer coisa (qualquer coisa mesmo) para aparecer sendo tocada em público por qualquer pagodeiro.
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